Questões sobre Parte Geral

Nas vasculites sistêmicas, na púrpura trombocitopênica trombótica e na hipertensão maligna espera-se encontrar no esfregaço de sangue periférico:

• A.

  microesferócitos.

• B.

  hemácias em "rouleaux".

• C.

  granulações tóxicas em leucócitos.

• D.

  hemácias em alvo.

• E.

  esquizócitos.

Uma paciente de 27 anos está na 32ª semana de gestação com a seguinte evolução:

IG (UR) = Idade gestacional, pela data de última regra

AU = Altura uterina

BCF = Batimentos cardíacos fetais

Foi solicitado ultra-som que revela feto com circunferência abdominal inferior àquela esperada para a idade gestacional.

Qual o diagnóstico mais provável?

• A.

  Infecção congênita.

• B.

  Malformação fetal.

• C.

  Restrição de crescimento fetal.

• D.

  Isoimunização fetal.

• E.

  Hidropsia renal.

Um médico de família acompanha em atendimento pré-natal uma gestante G7P3A3, HbsAg negativo, que consome drogas ilícitas, endovenosas e não é imunizada para hepatite B.

Qual a conduta mais adequada?

• A.

  Vacinar a paciente para hepatite B.

• B.

  Não vacinar a paciente na gravidez e aguardar o parto.

• C.

  Administrar imunoglobulina para prevenir hepatite na gravidez.

• D.

  Acompanhar a paciente com HbsAg e vacinar se o exame for positivo.

• E.

  Acompanhar a paciente com AntiHbsAg e vacinar se o exame for positivo.

Uma adolescente de 16 anos está na 7ª semana de sua segunda gestação. Procurou a Unidade Básica de Saúde para iniciar a assistência pré-natal. Não há queixas clínicas e o exame físico da paciente se revela sem alterações. Após realização de propedêutica complementar, observou-se que sua tipagem sangüínea é O (-) e seu companheiro A(+).

Qual a conduta mais adequada?

• A.

  Solicitar Coombs direto trimestralmente.

• B.

  Solicitar Coombs direto se houver algum episódio hemorrágico.

• C.

  Administrar Imunoglobulina anti-D se o Coombs Indireto for (+).

• D.

  Administrar Imunoglobulina anti-D se o Coombs Direto for (+).

• E.

  Acompanhar a paciente com solicitação do Coombs Indireto, inicialmente.

Paciente procura no dia 12/01/2006 a UBASF da sua região informando que sua última menstruação foi 08/06/2005. Ao examiná-la, seu médico observou que a altura uterina era de 24cm.

Diante desses dados, a hipótese MENOS PROVÁVEL para esse caso clínico é:

• A.

  Macrossomia fetal.

• B.

  Oligoâmnio.

• C.

  Restrição de Crescimento Fetal.

• D.

  Amniorrexe Prematura.

• E.

  Equívoco na data da última menstruação.

Uma gestante de 22 anos, G1P0, idade gestacional de 31 semanas, trouxe para o médico que a acompanha na UBASF um teste de tolerância a glicose oral com 75g com o seguinte resultado:

- Glicemia de Jejum: 120mg/dl

- Glicemia de 2ª hora: 180mg/dl

Em relação à conduta inicial dessa gestante, o mais adequado é:

• A.

  Solicitar uma curva glicêmica com 3 horas para confirmar seu diagnóstico.

• B.

  Solicitar Hemoglobina Glicosilada para confirmar seu diagnóstico.

• C.

  Orientar a paciente que a mesma tem diabetes gestacional.

• D.

  Solicitar Teste de tolerância com 50g para confirmar o diagnóstico.

• E.

  Tranqüilizar a gestante pois os resultados estão dentro do esperado.

Uma paciente de 23 anos, G1P1, está no 1º dia do puerpério de parto normal e solicita à equipe do PSF que acompanhou seu pré-natal que vá ao seu domicílio porque "acha que tem febre". Ao examiná-la, seu médico observa temperatura axilar de 37,8ºC, pulso de 100ppm, fundo uterino ao nível da cicatriz umbilical e loquiação vermelha.

Qual a conduta mais adequada?

• A.

  Iniciar antibiótico oral no domicilio da paciente.

• B.

  Encaminhar a paciente para internação hospitalar e para uso de antibiótico venoso.

• C.

  Encaminhar a paciente para internação hospitalar e curetagem.

• D.

  Tranqüilizar a paciente e observar sua evolução clínica.

• E.

  Encaminhar a paciente para internação hospitalar e observar.

Uma gestante de 22 anos, G3P2A0, está na 33ª semana de gestação e procurou de emergência a UBASF rural na qual faz pré-natal com queixa de cefaléia e escotomas visuais. Seu exame físico revela PA = 160/110mmHg, altura uterina de 29cm e batimentos cardíacos fetais de 144bpm. Não há contrações e, ao toque vaginal, o colo está fechado.

Em condição ideal, qual a conduta mais adequada?

• A.

  Parto abdominal imediato no hospital mais próximo

• B.

  Uso de Metildopa e corticóide na UBASF e transferência para uma unidade terciária

• C.

  Indução do parto vaginal, imediatamente, no hospital mais próximo

• D.

  Uso de Metildopa e corticóide e observação na própria UBASF

• E.

  Uso de Hidralazina, corticóide e Sulfato de Magnésio e encaminhamento para hospital terciário

Uma paciente de 34 anos é hipertensa há 5 anos e está na 16ª semana de gravidez. No início do pré-natal seus níveis pressóricos eram de 140/90mmHg e até o momento sua pressão arterial média é de 80mmHg. Em seus exames de pré-natal observa-se alteração nos exames de função renal.

Qual o diagnóstico mais provável?

• A.

  Hipertensão Crônica com Pré-Eclâmpsia superajuntada.

• B.

  Pré-Eclâmpsia Grave.

• C.

  Hipertensão Crônica Leve.

• D.

  Hipertensão Crônica Grave.

• E.

  Pré-Eclâmpsia Leve.

Uma paciente de 22 anos deseja engravidar e procura seu médico de família para orientações. Entre os exames realizados observa-se que a paciente tem IgM negativo e IgG positivo para toxoplasmose.

Qual a melhor conduta a ser tomada?

• A.

  Como a paciente tem IgM negativo, sua sorologia deverá ser repetida no pré-natal.

• B.

  Tratar a toxoplasmose antes de uma possível gestação.

• C.

  Orientar a paciente para evitar ingestão de alimentos crus pelo risco de nova infecção.

• D.

  Orientar a paciente que ela já é imune para a toxoplasmose, não havendo risco de infecção fetal.

• E.

  Solicitar teste de avidez para IgG para confirmar infecção crônica.