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O pediatra que trabalha em ambulatório ou em pronto atendimento deve estar preparado para resolver situações clínicas que exijam diagnóstico e terapêutica imediatos e apropriados. Em cada um dos seguintes itens, é apresentada uma situação hipotética relativa ao trabalho do pediatra, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Os pais de um escolar de 7 anos de idade levaram-no à emergência pediátrica porque, há dias, ele vinha apresentando fraqueza progressiva, dificuldade para respirar aos pequenos esforços e taquicardia. No exame físico, o médico assistente observou palidez, freqüência respiratória de 55 incursões por minuto, freqüência cardíaca de 150 batimentos por minuto, pulsos filiformes, hipotensão, íctus visível, palpável, duas polpas digitais no 5.º espaço intercostal na linha axilar anterior, hepatomegalia dolorosa e edema de membros inferiores. Não há relato de história febril aguda, mas há duas semanas teve um mal-estar com indisposição e dores articulares e musculares que cederam espontaneamente. Uma radiografia do tórax mostrou uma cardiomegalia com pequeno derrame pleural à direita. Nessa situação clínica, o diagnóstico mais provável é de miocardite com insuficiência cardíaca congestiva, causada pelo vírus Coxsackie B, e seu tratamento deve incluir suporte inotrópico, redução da pós-carga e diuréticos.
Na fase inicial do tratamento da criança com desnutrição protéico-calórica, gravemente enferma, a medida mais importante é:
tratamento do edema com diuréticos e albumina venosa até a regressão do mesmo
início da alimentação enteral ou parenteral para manutenção da homeostase nutricional
avaliação e tratamento dos distúrbios hidroeletro-líticos e da infecção, quando presentes
tratamento da deficiência de ferro através da administração de ferro oral ou parenteral
profilaxia das deficiências vitamínicas com o uso destas em doses orais ou parenterais
O pediatra que trabalha em ambulatório ou em pronto atendimento deve estar preparado para resolver situações clínicas que exijam diagnóstico e terapêutica imediatos e apropriados. Em cada um dos seguintes itens, é apresentada uma situação hipotética relativa ao trabalho do pediatra, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Renato, um neonato de termo, grande para a idade gestacional, filho de mãe diabética, estava vigoroso ao nascer. Ao primeiro exame, observou-se uma leve taquipnéia e cianose perioral, não-responsiva à oxigenoterapia. Com 12 horas de vida, Renato apresentou-se mais taquipnéico, com cianose generalizada. O exame precordial não chamava a atenção e não se auscultava sopro no coração. Uma radiografia do tórax mostrou área pulmonar normal, área cardíaca dentro dos limites de normalidade e mediastino superior estreitado, com o coração em forma de um ovo deitado. Não havia como realizar um ecocardiograma. Nessa situação, como o diagnóstico mais provável é de transposição das grandes artérias, sem comunicação interventricular, deve-se administrar ibuprofeno para fechar um possível canal arterial que permaneça aberto, o que pode contribuir para a descompensação cardíaca de Renato. O tratamento cirúrgico é eletivo, a partir do 30.º dia de vida, por meio da cirurgia de Jatene.
O pediatra que trabalha em ambulatório ou em pronto atendimento deve estar preparado para resolver situações clínicas que exijam diagnóstico e terapêutica imediatos e apropriados. Em cada um dos seguintes itens, é apresentada uma situação hipotética relativa ao trabalho do pediatra, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Durante o atendimento a uma puérpera e ao seu recémnascido, o médico assistente identificou, por meio da reação de Machado-Guerreiro positiva, que a mãe era portadora da doença de Chagas, na fase indeterminada. Nessa situação, a chance de o filho adquirir a doença de Chagas através da placenta é de 50%, devendo o diagnóstico ser confirmado por meio do exame ELISA.
O pediatra que trabalha em ambulatório ou em pronto atendimento deve estar preparado para resolver situações clínicas que exijam diagnóstico e terapêutica imediatos e apropriados. Em cada um dos seguintes itens, é apresentada uma situação hipotética relativa ao trabalho do pediatra, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Durante consulta pediátrica, observou-se que uma criança de 2 anos de idade apresentava sopro cardíaco. Na sua história clínica, não havia outros sintomas cardíacos associados, como cianose, cansaço ou inchaço, e seu crescimento e desenvolvimento eram normais. Em situações como essa, 50% das crianças apresentam um sopro funcional e os outros 50%, normalmente, cardiopatia leve e de bom prognóstico, com shunt da esquerda para a direita ou obstrutiva isolada sem repercussão hemodinâmica, como comunicação interventricular, comunicação interatrial, persistência do canal arterial, estenose pulmonar e estenose aórtica.
O pediatra que trabalha em ambulatório ou em pronto atendimento deve estar preparado para resolver situações clínicas que exijam diagnóstico e terapêutica imediatos e apropriados. Em cada um dos seguintes itens, é apresentada uma situação hipotética relativa ao trabalho do pediatra, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Um lactente de 4 meses de idade, amamentado ao seio e vacinado corretamente, há 5 dias vem apresentando sintomas de infecção de vias aéreas superiores (febrícula, obstrução nasal, hiperemia conjuntival, coriza hialina e espirros). Há 24 horas, passou a manifestar tosse seca, sibilância e dificuldade progressiva de respirar. O exame físico mostrou freqüência respiratória de 70 irm, batimentos de asa de nariz e retração intercostal leve, e a radiografia do tórax evidenciou hiperinsuflação pulmonar. Nessa situação, o diagnóstico é de bronquiolite viral, causada provavelmente pelo vírus sincicial respiratório. O contato com indivíduo contaminado deve ter ocorrido até oito dias antes do início do quadro. O uso de antivirais, como a ribavirina, não é indicado.
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Um lactente de 8 meses de idade, que vive em uma instituição para menores, apresentou febre há 48 horas e choro contínuo, como se estivesse com dor. Ele foi vacinado corretamente, mas não foi amamentado. Ao exame otológico, observaram-se membranas timpânicas hiperêmicas, com áreas de opacidade e abauladas, sem outros dados do exame segmentar. Nessa situação clínica, o diagnóstico clínico mais provável é de otite média aguda, provocada por Klebsiela pneumoniae que deve ser tratada com cefalexina na dose de 50 mg/kg/dia, durante 14 dias.
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Durante o atendimento a um recém-nascido, o médico pediatra que o atendeu recebeu a informação de que a mãe descobriu, há 15 dias, ser portadora de tuberculose pulmonar, forma bacilífera, estando em tratamento com esquema tríplice desde então. Nessa situação, o recémnascido deve ser amamentado ao seio materno e deve receber isoniazida por 3 meses findos os quais deve realizar um teste tuberculínico , não podendo receber a vacina BCG. Se o teste for não-reator, a criança não estará infectada, podendo, então, receber a vacina BCG; deve-se, ainda, suspender a isoniazida.
O pediatra que trabalha em ambulatório ou em pronto atendimento deve estar preparado para resolver situações clínicas que exijam diagnóstico e terapêutica imediatos e apropriados. Em cada um dos seguintes itens, é apresentada uma situação hipotética relativa ao trabalho do pediatra, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Após um acidente com material cortante, uma criança de 10 anos de idade foi atendida na emergência pediátrica. O pediatra, após se certificar de que a criança tinha feito o esquema básico de vacinação, encaminhou-a para a sutura cirúrgica. Nesse caso, a conduta adequada à profilaxia do tétano seria a administração de penicilina benzatina na dose de 1.200.000 UI, sem necessidade de um reforço vacinal, já que a imunização básica é eficaz na prevenção do tétano adquirido, independentemente do intervalo de tempo entre a última dose da vacina e o acidente.
O pediatra que trabalha em ambulatório ou em pronto atendimento deve estar preparado para resolver situações clínicas que exijam diagnóstico e terapêutica imediatos e apropriados. Em cada um dos seguintes itens, é apresentada uma situação hipotética relativa ao trabalho do pediatra, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Um escolar foi levado a uma emergência pediátrica porque, há 3 dias, vinha apresentando febre alta e dor de garganta. Ao exame físico, o médico pediatra observou febre elevada (39 ºC), hipertrofia e hiperemia das tonsilas e da faringe, com exsudato pultáceo, linfonodomegalia cervical, sem outras manifestações maiores. Nessa situação, o diagnóstico mais provável é de faringotonsilite bacteriana por estreptococos beta-hemolítico do grupo B (S. agalactie), que deve ser tratada com um derivado penicilínico, por via oral ou intramuscular.
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