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Em relação à fisiologia respiratória, julgue os itens que se subseguem.
Para o cálculo dos fluxos e volumes pulmonares preditos, devem ser considerados o gênero, o peso e a altura do paciente.
As principais alterações radiográficas na TB pós-primária NÃO incluem:
alterações parenquimatosas: tênues opacidades nodulares agrupadas, de limites imprecisos, localizadas principalmente nos segmentos apical e posterior dos lobos superiores e no segmento superior dos lobos inferiores.
disseminação linfática local caracterizada por linhas e faixas de permeio a opacidades parenquimatosas.
disseminação broncogênica caracterizada por pequenas opacidades lineares e nodulares agrupadas (melhor identificadas por TCAR).
a cavidade, única ou múltipla, em média com cerca de 2cm de diâmetro, localizada preferencialmente nos segmentos apicais e dorsais sempre com nível líquido no seu interior.
lesões sequelares tornam-se fibróticas, eventualmente calcificadas, associadas com distorção da arquitetura parenquimatosa, bronquiectasias de tração, desvio das estruturas mediastinais e tuberculomas.
Com relação ao diagnóstico laboratorial de Tuberculose, de acordo com a III Diretrizes para Tuberculose (TB), da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), é CORRETO afirmar que:
os primeiros exames a serem solicitados são a radiografia de tórax e a pesquisa de BAAR no escarro, que tem baixo valor preditivo positivo em nosso meio (> 95%) e baixa sensibilidade (40-60%).
sejam coletadas três amostras de escarro espontâneo, nos três dias consecutivos à primeira consulta que o paciente sintomático respiratório (SR) procurar o atendimento.
seja indicada, nos pacientes sem expectoração espontânea e radiografia sugestiva de TB, a indução de escarro com solução salina hipertônica, apesar de o rendimento diagnóstico ser aquém do da broncoscopia com lavado broncoalveolar (LBA).
a cultura permite a identificação do Mycobacterium tuberculosis (Mtb) e a realização do teste de sensibilidade, além de aumentar o rendimento diagnóstico em 80%.
a identificação de espécies pela cultura consiste em distinguir as micobactérias do complexo Mtb das micobactérias não-tuberculosas (MNTB).
Um paciente, portador de DPOC em acompanhamento ambulatorial classificado como de gravidade moderada, apresentou piora da dispneia associada à tosse com expectoração purulenta e febre. Foi trazido pelos familiares e encontra-se desorientado com FR 32 ipm, tiragem e cianose. A gasometria do paciente em ar ambiente apresenta hipoxemia com hipercapnia. A explicação mais provável para essas alterações é
shunt direitoesquerdo.
aclimatação de grande altitude.
hipoventilação alveolar.
alteração da difusão.
distúrbio da ventilação-perfusão.
Um homem de 65 anos de idade, fumante equivalente a 80 anos-maço, tendo parado há 2 anos, procurou atendimento, devido à presença de tosse com sangue no escarro nos últimos 5 dias. Segundo a família, ele também perdeu peso e apresentou astenia nos últimos 3 meses. Ao exame, apresentou baqueteamento digital, turgência jugular e linfonodomegalia supraclavicular direita palpável e de consistência endurecida. A radiografia de tórax mostrou massa irregular e escavada justa hilar direita e aumento linfonodal difuso. Hemograma com anemia e bioquímica com hiponatremia e hipercalcemia. Três dias após a internação, revelou quadro de crise convulsiva.
O diagnóstico mais provável para o tipo histológico do câncer de pulmão desse paciente é
pequenas células.
epidermoide.
bronquioloalveolar.
metástase de adenocarcinoma.
grandes células.
Acerca das doenças pulmonares ocupacionais associadas ao asbesto, assinale a alternativa correta.
Placas pleurais calcificadas e atelectasia redonda são incomuns na exposiçâo ao asbesto.
A fibroatelectasia apical e simétrica associada à calcificação linfonodal é a apresentação radiológica clássica da asbestose.
A associação com câncer de pulmão e pleura não está bem estabelecida.
A alteração mais comum nos exames espirométricos periódicos de rotina é o padrão obstrutivo.
A tomografia de alta resolução em decúbito ventral é mais sensível para o diagnóstico de asbestose em fase inicial.
Com relação ao pneumotórax secundário não-traumático, assinale a alternativa que apresenta as etiologias mais frequentemente observadas.
linfangioliomiomatose e histiocitose
tuberculose e asma
DPOC e pneumocistose
pneumonias necrosantes e câncer
fibrose pulmonar e silicose
Um paciente masculino, bancário, não fumante, de 25 anos de idade, apresenta há 2 meses quadro de febre intermitente, com temperatura corporal de 38 °C e sudorese. Há 7 dias houve piora com aparecimento de dor torácica ventilatória dependente à esquerda, dispneia progressiva e tosse seca. Ao procurar o pronto-atendimento, foi realizada radiografia de tórax, que apresentou moderado derrame pleural à esquerda e alargamento hilar em linha para a traqueal direita. Internado para investigação, o exame de HIV foi negativo e o PPD não reator, hemograma sem anemia ou desvio à esquerda. Realizada a toracocentese seguida de biopsia pleural por agulha, foram retirados 1.200 mL de líquido amarelo escuro cuja avaliação bioquímica mostrou ser um exudato com 95% de linfócitos com pH 7,3 pesquisa de BAAR negativa e ADA > 40. A tomografia de tórax após a toracocentese mostrou linfonodomegalias difusas mediastinais e derrame pleural à esquerda, sem alterações no parênquima pulmonar. Nessa situação, o diagnóstico mais provável para o derrame pleural é
derrame parapneumônico complicado.
tuberculose.
insuficiência cardíaca.
linfoma.
embolia pulmonar.
Em relação às doenças pulmonares, assinale a alternativa que apresenta a que geralmente não cursa com eosinofilia periférica ou dosagem de IgE elevada.
Aspergilose broncopulmonar alérgica
Histiocitose pulmonar de células de Langerhans
Síndrome de Churg Strauss
Pneumonia eosinofílica crônica
Síndrome de Lofller
Quanto ao transplante de pulmão, assinale a alternativa incorreta.
De acordo com os dados da ISHLT, a maior sobrevida após transplante de pulmão por doença de base é a dos pacientes portadores de fibrose cística.
De acordo com os dados da ISHLT, a menor sobrevida após transplante de pulmão por doença de base é a dos pacientes portadores de fibrose pulmonar idiopática.
Em crianças, devido à dificuldade de doadores com tamanho compatível, o transplante lobar intervivos é uma opção, devendo ser retirado dos familiares.
Idade superior a 65 anos é uma contraindicação relativa para o procedimento.
O transplante bilateral de pulmão, atualmente, é o mais recomendado, estando o transplante unilateral reservado aos pacientes com doenças pulmonares supurativas.
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