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Um paciente de 72 anos de idade, em consulta no ambulatório do STM, relatou apresentar quadro de febre recorrente, que perdura por doze meses. Havia 45 dias não apresentava quadro febril. No primeiro episódio de febre, ocorrido havia doze meses, em razão de infecção das vias aéreas superiores, o paciente foi medicado com ampicilina, que foi usada por cinco dias, o que resultou na melhora do quadro e no desaparecimento da febre. Dois meses após esse primeiro episódio, a febre reapareceu, acompanhada por letargia e perda de peso. Em face desse novo quadro, foi realizado exame rotineiro de urina (EAS), o qual referiu uma infecção, que foi tratada com cefalexina durante sete dias. Apesar de o tratamento ter trazido melhora, com a remissão do quadro febril, a letargia e a perda de peso persistiram. A ocorrência de uma gripe desencadeou um novo episódio febril, que foi tratado, com sucesso, com o uso de levofloxacin durante sete dias. Ao exame clínico, o paciente apresentou temperatura de 37.6 ºC, além de ter se apresentado com aparência cansada e aspecto emagrecido. O exame referiu resultados normais, exceto pela constatação de sopro sistólico audível na base direita.
Considerando o quadro clínico acima, julgue os itens subsequentes.
Nesse caso clínico, a solicitação de hemocultura é de pouca utilidade, pois o uso de diversos antibióticos pode tornar o resultado desse exame falso-negativo.
Considere que o quadro clínico anteriormente descrito tenha evoluído da seguinte forma.
A paciente apresentou dor de dente e, sem informar ao médico assistente ou ao dentista, foi submetida a tratamento endodôntico (tratamento de canal) emergencial há duas semanas. Há três dias, ela procurou atendimento médico em unidade de pronto-socorro, com relato de febre alta (39 ºC), calafrios, sudorese e importante piora da dispneia, que passou a ocorrer aos mínimos esforços e mesmo durante o repouso, ortopneia e episódios de dispneia paroxística noturna. Em seu exame físico, constatou-se: paciente em mau estado geral, febril (temperatura axilar de 39,1 ºC), dispneica (aceitando mal a posição de decúbito dorsal), consciente, orientada, acianótica. Frequência cardíaca de 120 bpm, pressão arterial de 110 mmHg × 35 mmHg. No exame cardiovascular, acrescentaram-se aos achados preexistentes: ritmo cardíaco taquicárdico e quádruplo, e, além do sopro sistólico já descrito (que manteve as mesmas características semiológicas), passou-se a auscultar sopro diastólico, em decrescendo, aspirativo, mais bem audível ao longo da borda esternal esquerda. O exame do aparelho respiratório mostrou estertores inspiratórios audíveis no terço inferior de ambos hemitóraces, com sibilos esparsos. O abdome estava livre e sem visceromegalias. Nos exames mucocutâneo e de fundo de olho, constataram-se: lesões de Janeway, nódulos de Osler e manchas de Roth. Em razão desse quadro, a paciente foi internada sob a principal hipótese diagnóstica de endocardite infecciosa, tendo sido feitos os exames necessários para a confirmação dessa hipótese.
Com base nessa situação clínica evolutiva, julgue os itens de 111 a 120.
Os nódulos de Osler são nódulos violáceos, endurecidos, dolorosos, encontrados na polpa dos dedos das mãos e dos pés, e podem ser causados por vasculite ou embolização séptica.
Com referência à avaliação da marcha, julgue os itens que se seguem.
Ao desenvolver a marcha escarvante, o paciente mantém os dois membros inferiores enrijecidos e semifletidos, arrasta os pés e cruza as pernas uma na frente da outra, quando tenta caminhar. O movimento das pernas lembra uma tesoura em funcionamento.
A síndrome do cromossomo X frágil é a forma mais comum de retardo mental herdado. Essa síndrome é causada por uma expansão de trinucleotídios CGG na região 5' não traduzida do gene FMR1 mapeado em Xq28. Com relação a essa síndrome, julgue os itens a seguir.
Mulheres portadoras de pré-mutações no gene FMR1 podem apresentar menopausa precoce.
Julgue os itens subsecutivos, referentes às hepatites virais.
Em pacientes infectados pelo VHB, virgens de tratamento, com AgHBs positivo, Anti-HBe positivo e não cirróticos, a indicação terapêutica baseia-se em níveis aumentados de ALT e VHB-DNA, e o medicamento de escolha é o interferon-peguilado associado a ribavirina, conforme diretrizes do Ministério da Saúde do Brasil (2010).
Com relação ao manejo do paciente vítima de trauma, julgue os próximos itens.
A traqueostomia, frequentemente necessária para tratamento de vítima de trauma grave de face, deve ser sempre eletiva, sendo indicada quando a doença estiver associada a traumatismos craniencefálicos, torácicos ou de medula cervical.
Foi solicitada ao instituto de medicina legal (IML) a remoção de um corpo encontrado dentro de uma residência. A vítima estava completamente dependurada por uma corda, presa ao pescoço, e com um bilhete dentro de um dos bolsos da calça, comunicando que não desejava viver por mais tempo.
Julgue os itens a seguir, relativos ao exame do cadáver mencionado na situação hipotética acima.
Caso o corpo tenha ficado pendurado por mais de doze horas consecutivas, os livores cadavéricos estarão mais concentrados nos membros inferiores, principalmente nas extremidades.
Um paciente de 72 anos de idade, em consulta no ambulatório do STM, relatou apresentar quadro de febre recorrente, que perdura por doze meses. Havia 45 dias não apresentava quadro febril. No primeiro episódio de febre, ocorrido havia doze meses, em razão de infecção das vias aéreas superiores, o paciente foi medicado com ampicilina, que foi usada por cinco dias, o que resultou na melhora do quadro e no desaparecimento da febre. Dois meses após esse primeiro episódio, a febre reapareceu, acompanhada por letargia e perda de peso. Em face desse novo quadro, foi realizado exame rotineiro de urina (EAS), o qual referiu uma infecção, que foi tratada com cefalexina durante sete dias. Apesar de o tratamento ter trazido melhora, com a remissão do quadro febril, a letargia e a perda de peso persistiram. A ocorrência de uma gripe desencadeou um novo episódio febril, que foi tratado, com sucesso, com o uso de levofloxacin durante sete dias. Ao exame clínico, o paciente apresentou temperatura de 37.6 ºC, além de ter se apresentado com aparência cansada e aspecto emagrecido. O exame referiu resultados normais, exceto pela constatação de sopro sistólico audível na base direita.
Considerando o quadro clínico acima, julgue os itens subsequentes.
Com base nessa situação, é correto concluir que, a despeito da elevada prevalência de sopros sistólicos em idosos, a realização de ecocardiograma pode contribuir decisivamente para o diagnóstico.
Considere que o quadro clínico anteriormente descrito tenha evoluído da seguinte forma.
A paciente apresentou dor de dente e, sem informar ao médico assistente ou ao dentista, foi submetida a tratamento endodôntico (tratamento de canal) emergencial há duas semanas. Há três dias, ela procurou atendimento médico em unidade de pronto-socorro, com relato de febre alta (39 ºC), calafrios, sudorese e importante piora da dispneia, que passou a ocorrer aos mínimos esforços e mesmo durante o repouso, ortopneia e episódios de dispneia paroxística noturna. Em seu exame físico, constatou-se: paciente em mau estado geral, febril (temperatura axilar de 39,1 ºC), dispneica (aceitando mal a posição de decúbito dorsal), consciente, orientada, acianótica. Frequência cardíaca de 120 bpm, pressão arterial de 110 mmHg × 35 mmHg. No exame cardiovascular, acrescentaram-se aos achados preexistentes: ritmo cardíaco taquicárdico e quádruplo, e, além do sopro sistólico já descrito (que manteve as mesmas características semiológicas), passou-se a auscultar sopro diastólico, em decrescendo, aspirativo, mais bem audível ao longo da borda esternal esquerda. O exame do aparelho respiratório mostrou estertores inspiratórios audíveis no terço inferior de ambos hemitóraces, com sibilos esparsos. O abdome estava livre e sem visceromegalias. Nos exames mucocutâneo e de fundo de olho, constataram-se: lesões de Janeway, nódulos de Osler e manchas de Roth. Em razão desse quadro, a paciente foi internada sob a principal hipótese diagnóstica de endocardite infecciosa, tendo sido feitos os exames necessários para a confirmação dessa hipótese.
Com base nessa situação clínica evolutiva, julgue os itens de 111 a 120.
Caso a principal hipótese diagnóstica seja considerada definitiva (pela classificação de Duke), e considerando que há uma complicação associada, deve-se iniciar, de imediato, esquema terapêutico empírico, mediante associação entre vancomicina e um aminoglicosídio, por exemplo.
Com referência à avaliação da marcha, julgue os itens que se seguem.
Marcha espástica revela-se quando, ao andar, o paciente mantém o membro superior fletido em 90º no cotovelo e em adução e a mão fechada em leve pronação. O membro inferior do mesmo lado é espástico, e o joelho não se flexiona. Esse tipo de marcha ocorre nos pacientes que têm hemiplegia, cuja causa mais comum é o acidente vascular cerebral.
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