Questões de Medicina da Instituto Nacional de Educação (CETRO)

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O trânsito delgado é um exame que avalia o funcionamento e a forma de intestino delgado. Em relação ao uso de contraste para a realização do exame, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) A primeira radiografia é realizada 20 minutos após a ingestão do segundo copo (300ml) da solução sulfato de bário.

( ) É utilizado o contraste de sulfato de bário, com exceção para pacientes com suspeita de perfuração ou obstrução intestinal, casos em que é utilizado o contraste iodado hidrossolúvel.

( ) As radiografias são efetuadas em intervalos de 30 a 45 minutos após a ingestão do sulfato de bário, e o término ocorrerá após 2 horas, podendo se estender até o contraste chegar na porção da válvula ileocecal.

( ) O trânsito de delgado pode ser realizado após a realização da seriografia digestiva alta (SEE); então, contam-se 30 minutos após a última ingestão da solução de sulfato de bário.

  • A.

    F/ V/ F/ V

  • B.

    V/ F/ F/ V

  • C.

    F/ F/ V/ V

  • D.

    F/ F/ F/ V

  • E.

    V/ V/ V/ F

A Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) é a afecção ortopédica do quadril mais frequente do recém-nascido (RN). Sobre essa afecção, assinale a alternativa correta.

  • A.

    É sinônimo de Luxação Congênita do Quadril.

  • B.

    Manifesta-se clinicamente de maneira típica, com dolorimento e deformidade do quadril.

  • C.

    A radiografia do quadril é exame utilizado para confirmação diagnóstica.

  • D.

    Manobra de Ortolani negativa exclui essa afecção.

  • E.

    Constituem-se fatores predisponentes: história familiar de DDQ e oligodrâmnio.

O câncer do pâncreas é visto na ultrassonografia como uma área focal de menor ecogenicidade do que o restante do parênquima pancreático, geralmente com limites imprecisos. Os sinais adicionais são a dilatação a montante do ducto pancreático principal e, nos casos de tumores da cabeça do pâncreas, a ectasia das vias biliares, frequentemente acompanhada de dilatação da vesícula biliar. Em relação à ultrassonografia do pâncreas, assinale a alternativa incorreta.

  • A.

    Um exame de ultrassonografia negativo não exclui a possibilidade de um câncer do pâncreas, e na suspeita clínica deve-se recorrer a outros métodos de diagnóstico por imagem.

  • B.

    Na tomografia computadorizada helicoidal, o adenocarcinoma do pâncreas se apresenta como uma área heterogeneamente hipoatenuante mal delimitada, que se realça menos do que o parênquima normal adjacente.

  • C.

    A obstrução do ducto pancreático por neoplasia pode gerar uma formação cística a montante da lesão, exigindo uma análise cuidadosa para que não se concentre a atenção apenas na imagem cística, deixando de se valorizar as demais alterações que permitiriam o diagnóstico de uma lesão agressiva infiltrativa.

  • D.

    O câncer no pâncreas se apresenta na ressonância magnética como uma área de hipersinal em T1 e hipossinal heterogêneo em T2, com realce irregular após a administração do meio de contraste.

  • E.

    Com a tomografia computadorizada Multi-slice, que consiste em um aprimoramento da tomografia computadorizada helicoidal, consegue-se avaliar a mesma extensão do abdome em menor tempo e com imagens, e mais finas do que a tomografia compuradorizada helicoidal convencional.

Segundo o Ministério da Saúde, assinale a alternativa que apresenta a situação cuja amamentação está formalmente contraindicada.

  • A.

    Lactante portadora do vírus C.

  • B.

    Lactante com diagnóstico de tuberculose pulmonar.

  • C.

    Lactante com diagnóstico de hanseníase.

  • D.

    Lactante em uso do antiarrítmico amiodarona.

  • E.

    Lactante em uso do anti-hipertensivo enalapril.

G. H., 66 anos, sexo masculino, apresenta uma suspeita de patologia do sistema urinário. Para confirmar o diagnóstico, o médico solicitou ao paciente uma urografia excretora. Entretanto, o paciente não poderá realizar este exame, por causa dos raios X ou do contraste, caso ele tenha, entre outros,

I. compressão uretral.

II. anemia falciforme.

III. doença renal ou hepática grave.

IV. mieloma múltiplo.

É correto o que está contido em

  • A.

    I e IV, apenas.

  • B.

    I, II, III e IV.

  • C.

    III e IV, apenas.

  • D.

    I e II, apenas.

  • E.

    III e IV, apenas.

Um indivíduo de 25 anos de idade, vacinado contra hepatite B há 4 anos, apresenta os seguintes marcadores sorológicos: HBsAg negativo, anti-HBcAg total positivo, anti-HBsAg positivo e anti-HBeAg positivo. Em relação a este caso, pode-se afirmar que o paciente

  • A.

    está protegido contra hepatite B em virtude de infecção anterior.

  • B.

    não está protegido, uma vez que o marcador anti-HBcAg mostra-se positivo.

  • C.

    apresenta evidências sorológicas de replicação viral ativa.

  • D.

    está protegido contra hepatite B em virtude da vacinação anterior.

  • E.

    necessita investigação molecular para esclarecimento da sua situação.

P. B., 48 anos, sexo feminino, foi diagnosticada com um tumor na vulva, após exame físico feito pelo médico ginecologista. O profissional solicitou uma ressonância magnética para avaliar a extensão da doença e, assim, facilitar a abordagem terapêutica na paciente. A paciente passou por uma ressonância magnética da pelve, que oferece melhor resolução de contraste. Em relação aos prováveis aspectos a serem apresentados no exame, analise as assertivas abaixo.

I. Mesmo quando a neoplasia é muito pequena para ser identificada pela ressonância magnética, o exame ainda fornece informações úteis em relação à presença e localização de linfonodomegalias e/ ou metásteses à distância.

II. O protocolo de avaliação por ressonância magnética da pelve varia de acordo com a experiência dos radiologistas responsáveis pela condução do exame, mas geralmente consiste em imagens multiplanares ponderadas em T2 e imagens axiais ponderadas em T1.

III. O meio de contraste intravenoso é útil por revelar áreas de realce sem espessamento evidente que apontam possíveis lesões planas.

IV. A distensão do canal vaginal por meio de gel dificulta o afastamento das paredes da vagina e facilita o delineamento dos contornos da lesão.

É correto o que se afirma em

  • A.

    I e II, apenas.

  • B.

    III e IV, apenas.

  • C.

    I, II e III, apenas.

  • D.

    II e III, apenas.

  • E.

    I, II, III e IV.

O Médico de Saúde e Comunidade atende uma moça de 25 anos com febre (TA = 38°C) de início súbito, acompanhada de mialgia, artralgia e cefaleia frontal, com duração aproximada de 2 dias. Apresentou episódio de sangramento nasal de pequena intensidade. A paciente nega viagem a áreas endêmicas de malária ou febre amarela. Sua vacinação está em dia (vacinada contra febre amarela há 2 anos). Negou contato com roedores urbanos ou silvestres. Ao exame, sua pressão arterial foi de 90 x 60mmHg. Foram solicitados alguns exames, cujos resultados são:

I. Hemograma: leucopenia sem desvio à esquerda, com ligeiro aumento de linfócitos.

II. Hematócrito: normal.

III. Plaquetas: aparentemente normais em quantidade.

IV Prova do laço: negativa.

Em relação ao caso exposto, assinale a alternativa que apresenta como deve ser feita a notificação ao sistema de vigilância epidemiológica.

  • A.

    Não há a necessidade de se notificar.

  • B.

    Notificar após a confirmação sorológica.

  • C.

    Notificar como caso de Dengue Hemorrágico, sem choque.

  • D.

    Notificar como síndrome do Choque por Dengue.

  • E.

    Notificar como Dengue Clássico.

A ultrassonografia desempenha papel importante na detecção do câncer endometrial. Os principais achados do carcinoma do endométrio à ultrassonografia são espessamento, irregularidade e heterogeneidade endometrial. Estes aspectos são, entretanto, pouco específicos, podendo ser evidenciados em condições benignas, como pólipos e hiperplasia endometrial. Em relação a este assunto, assinale a alternativa incorreta.

  • A.

    O papel do estudo com Doppler na distinção entre doença endometrial benigna e maligna é controverso, embora alguns autores postulem que fluxo sanguíneo de baixa impedância esteja relacionado à doença invasiva.

  • B.

    A regularidade da zona de transição entre o endométrio e o miométrio é considerada um sinal ecográfico mais específico de doença invasiva.

  • C.

    Embora a presença de pequena quantidade de líquido livre no canal endometrial esteja frequentemente relacionada a condições benignas como estenose cervical, pode ser causada por carcinoma endometrial ou cervical em mulheres na menopausa.

  • D.

    As limitações da ultrassonografia incluem a dependência da experiência do operador e de aspectos relacionados à paciente, como obesidade e distensão gasosa intestinal, heterogeneidade miometrial por miomatose e adenomiose e intolerância ao uso do transdutor endovaginal.

  • E.

    A histerossonografia é uma técnica pouco invasiva na qual a ultrassonografia pélvica transvaginal é realizada após a cateterização do colo uterino e injeção de solução salina estéril para distender a cavidade endometrial.

Paciente de 65 anos em uso metoprolol após episódio de IAM. Para este caso, o uso do betabloqueador

  • A.

    é considerado uma medida de prevenção primordial.

  • B.

    é considerado uma medida de prevenção primária.

  • C.

    é considerado uma medida de prevenção secundária.

  • D.

    é considerado uma medida de prevenção terciária.

  • E.

    não é considerado uma medida de prevenção, pois o paciente já sofreu o IAM.

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