Lista completa de Questões de Medicina da CONESUL Fundação de Desenvolvimento para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Um paciente de 40 anos, portador de doença de Chagas, procura a Unidade de Saúde com queixas de dispnéia progressiva, ortopnéia, edema de membros inferiores e palpitações ocasionais. Ao exame: PA=100/85mmHg com algumas extrassísoles, crepitações finas em bases bilateralmente e auscuta cardíaca com presença de B3 com galope.
Qual, dentre as combinações de medicamentos abaixo, é a mais recomendada neste momento até reavaliação por especialista?
Inibidores da ECA + bloqueadores de canais de cálcio.
Inibidores da ECA + diurético de alça + antagonistas da aldosterona.
Beta-bloqueadores + digitálicos.
Diuréticos tiazídicos + beta-bloqueadores.
Digitálicos + diurético de alça.
Um paciente de 34 anos é acompanhado na Unidade Básica de Saúde da Família com hipertensão arterial sistêmica há 2 anos. É sabidamente um paciente com baixa adesão às recomendações e prescrições e há um mês está sem anti-hipertensivo. Na consulta atual queixa-se de emagrecimento, adinamia e está com cefaléia constante há mais de 24h que não melhora com analgésicos. Seu exame físico: PA= 200/130 mmHg, FC= 65 bpm, B2 hiperfonética em foco aórtico. Fundoscopia com edema de papila bilateral, com focos hemorrágicos retinianos e exsudatos algodonosos.
Qual a melhor conduta neste caso?
Orientar o paciente para fazer uso regular da medicação anti-hipertensiva e programar acompanhamento domiciliar da pressão arterial pelo enfermeiro da unidade.
Encaminhar o paciente para internação no intuito de controlar a pressão.
Prescrever medicação anti-hipertensiva sublingual e programar seguimento ambulatorial mais freqüente.
Manter o paciente em observação por 8h na unidade após uso de medicação anti-hipertensiva sublingual, retornando a prescrição das medicações antihipertensivas.
Prescrever medicação anti-hipertensiva sublingual e solicitar avaliação do oftalmologista.
Em um plantão noturno no hospital de sua microregião, um médico atende um homem de 62 anos, fumante de cerca de 40 cigarros por dia há 30 anos, apresentando dispnéia, ortopnéia e tosse há 2 horas, após discutir em um bar. Ao exame, apresenta-se cianótico (1+/4+), taquipnéico (45 irpm), taquicárdico (FC=120 bpm), com pressão arterial de 170/100 mmHg, bulhas arrítmicas, B2 hiperfonética, B3 em região paraesternal esquerda baixa, sopro sistólico em ejeção (2+/4+) no foco aórtico, tiragem intercostal bilateral, sibilos, estertores crepitantes e subcrepitantes em ambas as bases. Seu eletrocardiograma revela fibrilação atrial e bloqueio completo do ramo esquerdo. Radiografia de tórax mostra cardiomegalia com aumento de ventrículo esquerdo, opacidades pulmonares intersticiais e alveolares atingindo até os ápices.
Qual a melhor impressão diagnóstica?
Insuficiência cardíaca e estenose mitral.
Edema pulmonar agudo e cardiopatia associada à hipertensão arterial.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e cardiopatia isquêmica.
Insuficiência cardíaca e miocardiopatia hipertrófica.
Pneumonia viral e cardiopatia associada à hipertensão arterial.
Uma paciente de 27 anos está na 32ª semana de gestação com a seguinte evolução:
IG (UR) = Idade gestacional, pela data de última regra
AU = Altura uterina
BCF = Batimentos cardíacos fetais
Foi solicitado ultra-som que revela feto com circunferência abdominal inferior àquela esperada para a idade gestacional.
Qual o diagnóstico mais provável?
Infecção congênita.
Malformação fetal.
Restrição de crescimento fetal.
Isoimunização fetal.
Hidropsia renal.
Um médico de família acompanha em atendimento pré-natal uma gestante G7P3A3, HbsAg negativo, que consome drogas ilícitas, endovenosas e não é imunizada para hepatite B.
Qual a conduta mais adequada?
Vacinar a paciente para hepatite B.
Não vacinar a paciente na gravidez e aguardar o parto.
Administrar imunoglobulina para prevenir hepatite na gravidez.
Acompanhar a paciente com HbsAg e vacinar se o exame for positivo.
Acompanhar a paciente com AntiHbsAg e vacinar se o exame for positivo.
Uma adolescente de 16 anos está na 7ª semana de sua segunda gestação. Procurou a Unidade Básica de Saúde para iniciar a assistência pré-natal. Não há queixas clínicas e o exame físico da paciente se revela sem alterações. Após realização de propedêutica complementar, observou-se que sua tipagem sangüínea é O (-) e seu companheiro A(+).
Qual a conduta mais adequada?
Solicitar Coombs direto trimestralmente.
Solicitar Coombs direto se houver algum episódio hemorrágico.
Administrar Imunoglobulina anti-D se o Coombs Indireto for (+).
Administrar Imunoglobulina anti-D se o Coombs Direto for (+).
Acompanhar a paciente com solicitação do Coombs Indireto, inicialmente.
Paciente procura no dia 12/01/2006 a UBASF da sua região informando que sua última menstruação foi 08/06/2005. Ao examiná-la, seu médico observou que a altura uterina era de 24cm.
Diante desses dados, a hipótese MENOS PROVÁVEL para esse caso clínico é:
Macrossomia fetal.
Oligoâmnio.
Restrição de Crescimento Fetal.
Amniorrexe Prematura.
Equívoco na data da última menstruação.
Uma gestante de 22 anos, G1P0, idade gestacional de 31 semanas, trouxe para o médico que a acompanha na UBASF um teste de tolerância a glicose oral com 75g com o seguinte resultado:
- Glicemia de Jejum: 120mg/dl
- Glicemia de 2ª hora: 180mg/dl
Em relação à conduta inicial dessa gestante, o mais adequado é:
Solicitar uma curva glicêmica com 3 horas para confirmar seu diagnóstico.
Solicitar Hemoglobina Glicosilada para confirmar seu diagnóstico.
Orientar a paciente que a mesma tem diabetes gestacional.
Solicitar Teste de tolerância com 50g para confirmar o diagnóstico.
Tranqüilizar a gestante pois os resultados estão dentro do esperado.
Uma paciente de 23 anos, G1P1, está no 1º dia do puerpério de parto normal e solicita à equipe do PSF que acompanhou seu pré-natal que vá ao seu domicílio porque "acha que tem febre". Ao examiná-la, seu médico observa temperatura axilar de 37,8ºC, pulso de 100ppm, fundo uterino ao nível da cicatriz umbilical e loquiação vermelha.
Qual a conduta mais adequada?
Iniciar antibiótico oral no domicilio da paciente.
Encaminhar a paciente para internação hospitalar e para uso de antibiótico venoso.
Encaminhar a paciente para internação hospitalar e curetagem.
Tranqüilizar a paciente e observar sua evolução clínica.
Encaminhar a paciente para internação hospitalar e observar.
Uma gestante de 22 anos, G3P2A0, está na 33ª semana de gestação e procurou de emergência a UBASF rural na qual faz pré-natal com queixa de cefaléia e escotomas visuais. Seu exame físico revela PA = 160/110mmHg, altura uterina de 29cm e batimentos cardíacos fetais de 144bpm. Não há contrações e, ao toque vaginal, o colo está fechado.
Em condição ideal, qual a conduta mais adequada?
Parto abdominal imediato no hospital mais próximo
Uso de Metildopa e corticóide na UBASF e transferência para uma unidade terciária
Indução do parto vaginal, imediatamente, no hospital mais próximo
Uso de Metildopa e corticóide e observação na própria UBASF
Uso de Hidralazina, corticóide e Sulfato de Magnésio e encaminhamento para hospital terciário
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...