Questões de Medicina da Escola de Administração Fazendária (ESAF)

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Assinale a opção que contenha diagnóstico cujo quadro não costuma ser agravado por pneumonia como complicação.

  • A. Aids.
  • B. Botulismo.
  • C. Coqueluche.
  • D. Febre amarela.
  • E. Difteria.

Assinale a opção que não corresponda a uma das características do período final da leishmaniose visceral.

  • A. Hipotermia.
  • B. Comprometimento intenso do estado geral.
  • C. Desnutrição.
  • D. Edema dos membros inferiores, que pode evoluir para anasarca.
  • E. Hemorragias.

Assinale a opção que não corresponda a um achado laboratorial comum na leptospirose.

  • A.

    Leucocitose, com neutrofilia e desvio para a esquerda; anemia hipocrômica e plaquetopenia.

  • B. Elevação das bilirrubinas, principalmente da fração direta, que pode atingir níveis acima de 15mg/dl.
  • C. Aumento importante das transaminases, ultrapassando 1000 UI/dl, com a TGP (ALT) usualmente mais elevada que a TGO (AST).
  • D. Aumento da fosfatase alcalina e gama glutamiltransferase (Gama GT).
  • E. Atividade de protrombina diminuída ou tempo de protrombina aumentado.

Assinale a opção que contenha a droga de primeira escolha no tratamento de malária grave e complicada por P. falciparum.

  • A. Primaquina.
  • B. Quinina.
  • C. Cloroquina.
  • D. Tetraciclina.
  • E. Artesunato.

Para confirmar um caso de febre hemorrágica da dengue, é necessário que todos os critérios abaixo estejam presentes, exceto:

  • A. febre ou história de febre recente, com duração de sete dias ou menos.
  • B. trombocitopenia (¡Â 50 mil/mm©ø).
  • C. tendência hemorrágica.
  • D. extravasamento de plasma.
  • E. confi rmação laboratorial específica.

A complicação pulmonar mais comum da infl uenza são as pneumonias bacterianas secundárias, mais freqüentemente causadas por:

  • A. Staphylococcus, Haemophillus infl uenzae e Proteus sp.
  • B. Neisseria meningitidis, Escherichia coli e Streptococcus pneumonia.
  • C. Neisseria meningitidis, Escherichia coli e Proteus sp.
  • D. Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus e Haemophillus infl uenza.
  • E. Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis e Proteus sp.

Considere o caso hipotético de um paciente que apresente os seguintes resultados de exame: HBsAg, Anti-HBc IgM, HBeAg e Anti-HBe positivos; Anti-HBc e Anti-HBs negativos. O diagnóstico mais provável para esse paciente é:

  • A. Hepatite B na fase aguda.
  • B. Hepatite B na fase crônica, com replicação viral e atividade da doença.
  • C. Hepatite B na fase crônica, sem replicação viral nem atividade da doença.
  • D. Hepatite B curada.
  • E. Imunização contra hepatite B por vacinação.

O diabetes melito ainda é um importante problema de saúde pública devido a sua alta prevalência na população brasileira, ele interfere no sistema cardiovascular, ocasionando várias anormalidades metabólicas e homeostáticas, aumentando a incidência de vários transtornos cardiovasculares. Com relação às anormalidades cardiovasculares associadas ao diabetes melito assinale a única assertiva incorreta.

  • A.

    A neuropatia autonômica com envolvimento cardiovascular ocorre em cerca de 20 a 40% dos diabéticos, expressa-se por quadros de síncope e/ou pré-síncope, decorrentes de intensa e exclusiva depressão absoluta e relativa da modulação autonômica parassimpática cardíaca.

  • B.

    A miocardiopatia diabética é uma doença do músculo cardíaco específica do diabético, independente de doença valvar, coronariana ou hipertensiva.

  • C.

    A hipertensão arterial, freqüentemente observada nos diabéticos, depende entre outros mecanismos das alterações do tecido conjuntivo dos diabéticos (aumento da fibrose e perda da elasticidade arterial) e da nefropatia diabética.

  • D.

    Os diabéticos são mais propensos à formação de placas ateromatosas e à formação de trombos intravasculares, tornando essa doença num fator de risco independente para o desenvolvimento de coronariopatia obstrutiva.

  • E.

    Pacientes com diabetes melito podem apresentar redução da sensibilidade dolorosa à isquemia miocárdica, o que faz com que pacientes assintomáticos ou com sintomas discretos e/ou mal definidos sejam avaliados com maior cautela.

Em um paciente que chega no serviço de prontosocorro com dor torácica intensa, a suspeita de dissecção aguda de aorta necessita ser considerada, pois a mortalidade associada a essa situação clínica é estimada em 1% por hora, se não tratada adequadamente. Com referência à dissecção aguda da aorta, marque a única assertiva incorreta.

  • A.

    Conforme a proposta de Daly e colaboradores (1970), também chamada de classificação de Stanford, as dissecções que envolvem a aorta ascendente são classificadas como de tipo A.

  • B.

    O gênero masculino, idade superior a 60 anos, síndromes genéticas (Marfan e Turner, p. ex.), coarctação da aorta e válvula aórtica bicúspide são exemplos de fatores de risco relacionados com dissecção aguda de aorta

  • C.

    Como parte das manifestações clínicas da dissecção aórtica, a hipertensão arterial é muito freqüente, havendo hipotensão arterial ou choque circulatório somente nos casos em que há volumoso derrame pericárdico ou tamponamento cardíaco.

  • D.

    As drogas de escolha para o tratamento clínico imediato da dissecção aguda da aorta são os betabloqueadores e o nitroprussiato de sódio, pois os primeiros reduzem a freqüência cardíaca e ambos reduzem a pressão arterial e aumentam a dP/dt do ventrículo esquerdo, que são os objetivos fundamentais da terapia medicamentosa.

  • E.

    Há concordância universal de que nas dissecções aórticas agudas proximais, com envolvimento da aorta ascendente, a melhor conduta é o tratamento cirúrgico.

O hipertireoidismo pode desencadear descompensação de uma cardiopatia preexistente, assim como de per se provocar alterações no sistema cardiovascular. Acerca desse tema, assinale a única opção incorreta.

  • A.

    Os hormônios tireoidianos aceleram o consumo total de oxigênio pelos tecidos, aumentam a sensibilidade do coração às catecolaminas e exercem efeitos cronotrópicos e inotrópicos positivos por ação direta no miocárdio.

  • B.

    O excesso de triiodotironina (T3), que ocorre no hipertireodismo, estimula a síntese protéica miocárdica, contribuindo para a hipertrofia ventricular esquerda observada nesse transtorno endócrino.

  • C.

    Apenas a presença de insuficiência cardíaca e/ou de fibrilação atrial de causa inexplicada ou a exacerbação de angina pectoris em idosos, geralmente decorrem do chamado hipertireodismo apático, nessa situação os sintomas clássicos dessa endocrinopatia estão ausentes.

  • D.

    Sintomas cardiovasculares do hipertireoidismo incluem palpitações, taquicardia, angina pectoris, dispnéia aos esforços, ortopnéia, dispnéia paroxística noturna e hipertensão arterial.

  • E.

    O tratamento inicial da insuficiência cardíaca grave nos pacientes com hipertireodismo baseia-se no uso de drogas antitireoidianas e de fármacos bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos, pois essas drogas além de reduzir a freqüência cardíaca, possuem intenso efeito inibitório sobre a conversão periférica de T4 em T3.

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