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O diagnóstico do transtorno depressivo maior é definido pela Associação Americana de Psiquiatria por meio de critérios estabelecidos pelo DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4th Ed). Dentre os sintomas que podem estar presentes para o diagnóstico, constam: humor deprimido, perda do interesse ou prazer nas atividades, perda ou ganho ponderal, insônia ou hipersonia, agitação ou atraso psicomotor, fadiga ou perda de energia, sentimentos de culpa excessiva ou inapropriada, diminuição da capacidade de concentração e pensamentos recorrentes de morte. Os dois critérios maiores para este diagnóstico, cuja presença de pelo menos um é obrigatória, são:
sentimentos de culpa excessiva e humor deprimido.
fadiga ou perda de energia e alterações do sono.
agitação ou atraso psicomotor e sentimentos de culpa excessiva.
humor deprimido e perda do interesse ou prazer nas atividades.
perda ou ganho ponderal e alterações do sono.
Mulher de 50 anos, acometida de câncer pulmonar com metástases ósseas, apresenta confusão mental. Concluiuse, após investigação minuciosa, tratar-se de síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético, provavelmente devido à presença de
hiponatremia e sódio urinário elevado.
hipercalcemia e hipocalciúria.
hipernatremia e sódio urinário diminuído.
hiponatremia e hipercalcemia.
hipernatremia e hipo-osmolaridade.
Mulher de 35 anos dá entrada em unidade de pronto-atendimento com quadro de dor abdominal de início súbito há 30 minutos, intensa, inicialmente em epigástrio irradiandose para todo o abdome, associada a náuseas sem vômitos. Como antecedentes, refere hipertensão arterial em uso de captopril e gastrite de longa data em uso irregular de ranitidina. Ao exame clínico, o médico verifica taquicardia, desidratação, abdome rígido (em tábua) com sinais de peritonismo e sem ruídos hidroaéreos. Radiografia de abdome ortostática evidenciou pneumoperitônio.
A principal hipótese diagnóstica e a conduta, respectivamente, são:
abdome agudo vascular; solicitar angiotomografia de abdome.
abdome agudo hemorrágico; solicitar beta-HCG, amilase e ultrassonografia de abdome total.
abdome agudo perfurativo; estabilização clínica seguida de tratamento cirúrgico.
abdome agudo hemorrágico; solicitar hemograma, amilase, função hepática.
abdome agudo perfurativo; estabilização clínica seguida de endoscopia digestiva alta.
Na artrite reumatoide, os principais marcadores biológicos clinicamente úteis, tanto para o diagnóstico como para estimativa do prognóstico, são os citados, EXCETO
velocidade de hemossedimentação.
fator antinúcleo.
anticorpos anti-CCP.
fator reumatoide.
proteína C reativa.
Em uma unidade de pronto-atendimento, o médico atende um homem de 60 anos com antecedentes pessoais de tabagismo, obesidade e refluxo gastroesofágico, com seguimento médico regular e avaliação cardiológica recente com diversos exames laboratoriais e de imagem dentro da normalidade. Refere ter iniciado, após ingestão de uma refeição pesada, quadro de queimação epigástrica irradiada para o pescoço, associada a falta de ar e sudorese. Ao exame clínico apresenta frequência cardíaca de 105 bpm, PA = 120 × 80 mmHg, hiperfonese de B2 à ausculta cardíaca, ausculta pulmonar normal, sem outras alterações relevantes. Eletrocardiograma de entrada sem alterações exceto infradesnivelamento do segmento ST nas derivações D2, D3 e aVF. A principal hipótese diagnóstica e a conduta inicial mais apropriada, respectivamente, são:
dispepsia; medicar com antiácidos e solicitar curva de CPK e CKMB.
síndrome coronariana aguda; atendimento em sala de emergência, administrar AAS, oxigênio, morfina, beta-bloqueador; transferência imediata para unidade coronariana.
dispepsia; medicar com antiácidos e solicitar endoscopia para realização ambulatorial.
síndrome coronariana aguda; solicitar curva de CPK e CKMB e, se confirmada, transferir para unidade coronariana.
síndrome coronariana aguda; solicitar ecocardiograma e intervenção hemodinâmica de emergência.
Representa uma das características da poliaterite nodosa:
sintomas sistêmicos raramente presentes.
preservar os rins.
acometer quase sempre os pulmões.
ANCA positivo na maioria dos casos.
polineuropatia assimétrica (mononeuropatia multiplex).
Considere os casos abaixo:
I. Homem de 22 anos com poliúria e hálito cetônico.
II. Homem de 30 anos com ptose palpebral vespertina e disfagia.
III. Mulher de 19 anos com síndrome do pânico.
IV. Mulher de 20 anos com hiperemese gravídica.
Gasometria arterial mostrando pCO2 = 28 mmHg será encontrada com maior probabilidade APENAS nos pacientes
II e III.
I e II.
I e III.
II e IV.
I e IV.
Sobre as hepatites virais, analise:
I. A hepatite A é de transmissão essencialmente fecaloral, cursa frequentemente com infecção subclínica na infância, tende a ser mais sintomática e mais grave em adultos, e pode ser evitada por vacinação em adultos que nunca tiveram contato com o vírus.
II. A hepatite B é transmitida por contato sexual e cursa mais frequentemente com doença aguda em adultos com baixa taxa de cronificação. Pode ser evitada por vacinação, sendo verificada a soroconversão pósvacinal por meio do anticorpo anti-HBc.
III. A hepatite C apresenta elevadas taxas de cronificação, não pode ainda ser evitada por vacinação e tem na biópsia hepática um importante marcador da evolução da doença.
Sobre os itens I, II e III:
todos são corretos.
I e II são corretos, apenas
II e III são corretos, apenas.
I e III são corretos, apenas.
todos são incorretos.
Na artrite reumatoide e na osteoartrite as estruturas articulares primariamente afetadas são, respectivamente,
cartilagem e osso subcondral − sinóvia.
bursa − cartilagem e osso subcondral.
sinóvia − placa óssea terminal.
sinóvia − cartilagem e osso subcondral.
sinóvia − periósteo.
Detectou-se em dois pacientes no pronto-socorro, a presença, no eletrocardiograma (ECG) de alterações decorrentes de efeito colateral de medicamentos que os mesmos vinham usando nas últimas semanas.
ECG I: onda T apiculada e QRS alargado;
ECG II: onda U
Os medicamentos usados mais prováveis são:
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