Questões de Medicina da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Uma mulher de 74 anos, previamente ativa, procura a UBS com queixa de dispnéia progressiva há 3 semanas, atualmente presente a pequenos esforços. A filha refere que, nos últimos 3 meses, vinha se queixando de dor precordial aos grandes esforços e teve 2 episódios de perda rápida da consciência ao executar tarefas domésticas. Ao exame físico, apresenta pulso de 88 batimentos cardíacos, PA = 120 × 88 mmHg, estase venosa jugular 2+, estertores na metade inferior de ambos pulmões, sopro sistólico rude 4+/6 em área aórtica, com irradiação para a ponta do coração, e edema pré-tibial 2+ bilateral. A melhor conduta é

  • A.

    encaminhá-la para internação em unidade intensiva de coronárias.

  • B.

    iniciar diurético e betabloqueador ambulatorialmente.

  • C.

    interná-la e iniciar inibidor da ECA, digital e diurético.

  • D.

    encaminhá-la para um serviço especializado para avaliação e provável troca de valva aórtica.

  • E.

    encaminhá-la para um serviço com recursos diagnósticos para tromboembolismo pulmonar recorrente.

Com relação aos transtornos de ansiedade, é correto afirmar que:

  • A.

    As taxas de comorbidade são altas entre os pacientes com transtorno de estresse pós-traumático, com cerca de um terço tendo pelo menos dois outros transtornos. Condições associadas incluem transtorno depressivo, transtorno relacionado a substâncias, esquizofrenia, outros transtornos de ansiedade.

  • B.

    A prevalência durante a vida do transtorno obsessivo-compulsivo na população geral é estimada em 2 a 3%. Entre os adultos, as mulheres e os homens têm probabilidade igual de serem afetados, mas, entre adolescentes, as meninas são as mais afetadas.

  • C.

    Há grande associação entre o prolapso da válvula mitral e o transtorno de pânico. Os estudos verificaram que a prevalência de transtorno de pânico em pacientes com prolapso da válvula mitral é muito maior quando comparada com a prevalência do transtorno de pânico em pacientes sem a condição.

  • D.

    Segundo os critérios do DSM-IV-TR, o transtorno de estresse pós-traumático é considerado agudo se a duração dos sintomas for inferior a 6 meses; crônico se a duração dos sintomas for superior a seis meses; e com início tardio se o início dos sintomas ocorrer pelo menos 1 ano após o estressor.

  • E.

    A fobia específica é mais comum do que a social; é o transtorno mais comum entre as mulheres e o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do transtorno por uso de drogas. A razão mulher para homem é de cerca de 2 por 1, embora seja mais próxima, de 1 para 1, para medo de sangue, injeção ou lesões.

Hemartrose aguda após entorse do joelho indica maior possibilidade de lesão do

  • A.

    menisco medial.

  • B.

    menisco lateral.

  • C.

    ligamento cruzado anterior.

  • D.

    ligamento cruzado posterior.

  • E.

    ligamento colateral medial.

Um homem de 60 anos, previamente hígido, é atendido no pronto-socorro com queixa de dor precordial típica há 6 horas. O exame clínico é normal e o ECG não mostra alterações isquêmicas. A dor cessa com o início da medicação e o resultado das enzimas cardíacas, obtido após 2 horas, mostra elevação de troponina e CKMB. A conduta mais adequada é:

  • A.

    tratar clinicamente e programar coronariografia para 5 a 7 dias, com o paciente internado.

  • B.

    trombólise com estreptoquinase.

  • C.

    coronariografia precoce, ou seja, dentro de no máximo 48 horas.

  • D.

    trombólise com alteplase.

  • E.

    tratar clinicamente e programar coronariografia ambulatorial dentro de um período de 30 a 60 dias.

No que diz respeito à eletroconvulsoterapia (ECT), é INCORRETO afirmar:

  • A.

    Os antidepressivos tricíclicos aumentam a chance de complicações pós-ECT: aumentam o risco de complicações cardiovasculares em pacientes com doença cardíaca prévia.

  • B.

    São consideradas indicações para o uso da ECT: depressão grave com sintomas psicóticos; mania psicótica; catatonia; psicose resistente à farmacoterapia; síndrome neuroléptica maligna.

  • C.

    A taxa de mortalidade da ECT é de 0,002% por sessão e de 0,01% por paciente. Os efeitos adversos mais freqüentes são cardiovasculares e do sistema nervoso central. Cerca de 75% dos óbitos que ocorrem imediatamente após a ECT são de causa cardiovascular.

  • D.

    São fatores que aumentam o limiar convulsivo e/ou diminuem a duração da convulsão: sexo masculino; triptofano; ECT unilateral d'Elia; hipoventilação; reserpina.

  • E.

    Segundo a Associação Psiquiátrica Americana, a ECT é um tratamento de primeira escolha quando: há necessidade de uma melhora rápida e consistente; os riscos de outros tratamentos são maiores do que os riscos da ECT; existe história de resposta pobre a drogas e/ou boa resposta à ECT; o paciente prefere esse tipo de tratamento.

No adulto, a artéria responsável pela irrigação da maior parte da cabeça do fêmur é a

  • A.

    circunflexa femoral lateral.

  • B.

    circunflexa femoral medial.

  • C.

    do ligamento redondo.

  • D.

    cervical ascendente anterior.

  • E.

    cervical ascendente inferior.

Dois pacientes desenvolvem endocardite infecciosa em válvula prostética. O primeiro foi operado há 20 dias e o segundo há 15 meses. Os agentes etiológicos mais prováveis são, respectivamente,

  • A.

    estreptococo e fungo.

  • B.

    fungo e enterococo.

  • C.

    bacilo gram-negativo e Staphylococcus aureus.

  • D.

    Staphylococcus epidermidis e estreptococo.

  • E.

    Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis.

Com relação aos transtornos dissociativos, é correto afirmar:

  • A.

    A fuga dissociativa é rara e, como a amnésia dissociativa, ocorre com maior freqüência durante guerras, após catástrofes naturais e como resultado de crises pessoais com conflitos internos intensos. Segundo o DSM-IV-TR, existe uma taxa de prevalência de 1% na população geral.

  • B.

    Embora as mulheres tenham maior probabilidade de desenvolver o transtorno dissociativo de identidade do que os homens, as crianças afetadas são, em sua maioria, meninos; a predominância feminina se desenvolve apenas na adolescência.

  • C.

    A amnésia é o sintoma dissociativo mais comum e ocorre em quase todos os transtornos dissociativos. É considerada o subtipo mais recorrente do transtorno. Acredita-se que essa condição ocorra com maior freqüência em adultos mais velhos do que em adultos mais jovens.

  • D.

    Como experiência ocasional na vida de muitas pessoas, a despersonalização é um fenômeno incomum, porém não necessariamente patológico. Estudos indicam que sua forma transitória pode ocorrer em até 5% de uma dada população, com maior freqüência em mulheres do que em homens.

  • E.

    O transtorno dissociativo de identidade não se desenvolve em crianças com menos de 5 anos de idade. Contudo, a partir dessa idade, os sintomas podem aparecer e se assemelhar a um transe e ser acompanhados de sintomas de transtornos depressivos, períodos amnésticos, vozes alucinatórias, comportamento suicida ou autolesivo.

Um homem de 59 anos, obeso, tabagista, em uso de glimepirida 4 mg e metformina 1.700 mg ao dia, procura o pronto-socorro porque há 2 horas, após uma discussão com familiares, apresentou forte aperto na região precordial, com irradiação para o braço esquerdo, que durou cerca de 30 minutos, cessando espontaneamente com repouso. Agora está bem, apenas com um pouco de desconforto retroesternal, e só veio por insistência da esposa. Apresenta pulso = 50 bat/min e PA = 164 × 94 mmHg com restante do exame físico normal. O ECG mostra:

A melhor conduta, dentre as abaixo, é administrar

  • A.

    um anti-hipertensivo, preferencialmente inibidor da ECA, orientar quanto aos fatores de risco e encaminhá- lo para acompanhamento ambulatorial.

  • B.

    nitroglicerina EV, bloqueador de canal de cálcio, ansiolítico, colher enzimas cardíacas e observar na sala de emergência.

  • C.

    ácido acetilsalicílico, inibidor da ECA, trombolítico e encaminhar para unidade de tratamento intensivo.

  • D.

    ácido acetilsalicílico, betabloqueador, inibidor da ECA, clopidogrel, trombolítico, colher enzimas cardíacas seriadas e manter o paciente sob observação na sala de emergência.

  • E.

    ácido acetilsalicílico, betabloqueador, oxigênio e heparina de baixo peso molecular, colher enzimas cardíacas e admitir o paciente numa unidade de tratamento intensivo.

Rizartrose com comprometimento da articulação escafotrapézio é classificada, segundo Eaton e Littler, como do tipo

  • A.

    I.

  • B.

    II.

  • C.

    III.

  • D.

    IV.

  • E.

    V.

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