Questões de Medicina da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Jovem de 24 anos, diabético há 5 anos, em uso de insulina humana NPH 30 unidades subcutâneas pela manhã e 14 unidades às 17 horas e insulina humana regular 8 unidades subcutâneas pela manhã e 6 unidades subcutâneas às 17 horas, vem ao retorno com queixa de poliúria e polidipsia moderadas, trazendo glicemia de jejum de 168 mg/dL e glicosúria de 4 períodos:

Período I (6h-12h) - 5 g

Período II (12h-18h) - 8 g

Período III (18h-24h) - 10 g

Período IV (0h-6h) - 5 g

Manteve o peso estável em relação aos retornos anteriores. A melhor conduta é:

  • A.

    aumentar a regular da manhã e diminuir a NPH noturna.

  • B.

    diminuir a NPH da manhã e aumentar a regular noturna.

  • C. aumentar a NPH da manhã e da noite.
  • D.

    aumentar todas as doses dos dois tipos de insulina.

  • E. aumentar a NPH da manhã e a regular noturna.

Uma mulher de 70 anos, previamente hígida, é trazida ao Pronto-Socorro por ter apresentado 3 episódios de síncope nas últimas horas. A paciente está sonolenta, confusa, dispnéica, bradicárdica e com estertores em bases pulmonares. A pressão arterial é inaudível mas os pulsos carotídeos e femorais são palpáveis e simétricos. O monitor cardíaco mostra:

O diagnóstico é

  • A. ritmo cardíaco idioventricular.
  • B. "flutter" atrial 3 × 1.
  • C. infarto agudo do miocárdio.
  • D. bradicardia sinusal.
  • E. bloqueio atrioventricular completo.

Para a identificação de um portador de HIV assintomático, há protocolos de Vigilância Epidemiológica que estabelecem que devem ser realizados primeiramente dois testes ELISA que, se positivos, serão confirmados pelo teste de Western Blot ou pelo teste de Imunofluorescência Indireta (I.F.I.). É justificativa deste protocolo:

  • A.

    o teste ELISA é mais específico que o Western Blot e a I.F.I.

  • B.

    o Western Blot e a I.F.I. têm menos possibilidades de serem falsos positivos.

  • C.

    o Western Blot e a I.F.I. são testes que detectam o vírus HIV.

  • D.

    com o teste ELISA há mais possibilidades do resultado ser falso negativo.

  • E.

    o teste ELISA é mais fácil de ser coletado em grande número de pessoas.

São princípios que devem nortear o tratamento da insuficiência renal aguda:

  • A.

    liberar proteína; liberar ingestão de potássio, sódio, água; diálise precoce e freqüente.

  • B.

    liberar proteína na dieta; restrição de sódio e água; retardar ao máximo o início da diálise.

  • C.

    restrição de proteína na dieta; liberar a ingestão de sódio e água; retardar ao máximo o início da diálise.

  • D.

    restrição de proteína na dieta; restrição da ingestão de potássio; retardar ao máximo o início da diálise.

  • E.

    restrição de proteína na dieta; restrição de sódio e água; diálise precoce e freqüente.

Em um paciente em choque que está apresentando oligúria, no diagnóstico diferencial entre oligúria de causa pré-renal e necrose tubular aguda, sugere a presença de necrose tubular aguda:

  • A.

    aumento da densidade urinária.

  • B.

    concentração de sódio na urina baixa.

  • C.

    uréia sérica mais elevada que a creatinina.

  • D.

    fração de excreção de sódio elevada.

  • E.

    diminuição do clearence de creatinina.

Um homem de 50 anos apresenta história de cansaço e sonolência durante o dia. Sua esposa diz que ele ronca e tem um sono agitado. Ele faz, há 3 anos, tratamento para hipertensão arterial e obesidade. Não é fumante. O exame a ser realizado para o diagnóstico deste paciente é

  • A.

    tomografia de sistema nervoso central.

  • B.

    tomografia de tórax de cortes finos.

  • C.

    polissonografia.

  • D.

    eletroencefalograma.

  • E.

    espirometria.

Uma mulher de 58 anos, obesa, apresenta queixa de poliartrite de mãos, com piora dos sintomas à noite e rigidez matinal de 10 minutos. Ao exame clínico apresenta aumento das articulações metacarpofalangeanas proximais e distais (nódulos de Bouchard e Heberden), com prejuízo da flexão das mãos. Para o caso, é mais adequado

  • A.

    corticóide sistêmico, 0,5 mg/kg de peso, dieta e exercícios físicos.

  • B.

    metotrexate 7,5 mg/semana, dieta e repouso da articulação nesta fase.

  • C.

    antiinflamatórios não hormonais e baixas doses de corticoesteróides por via oral.

  • D.

    exames laboratoriais para se estabelecer a conduta.

  • E.

    antiinflamatórios não hormonais, analgésicos e repouso da articulação nesta fase.

Mulher de 68 anos, obesa, hipertensa, em uso de clortalidona, 25 mg/dia, vem apresentando astenia e dores musculares generalizadas há 1 mês, além de edema de membros inferiores e apatia para as atividades diárias. Ao exame físico apresenta-se em regular estado geral, mucosas coradas, hidratadas, anictérica, acianótica, eupnéica, lentificada, com déficit de memória de fixação importante, PA = 136 × 100 mmHg, FC = 58, bulhas cardíacas hipofonéticas, sem sopros. Apresenta edema de membros inferiores +/4+ e índice de massa corpórea = 33. Exame de escolha para o diagnóstico mais provável:

  • A.

    dosagem de uréia e creatinina.

  • B.

    ressonância nuclear magnética de encéfalo.

  • C.

    dosagem de TSH.

  • D.

    ultrassom de carótidas.

  • E.

    dosagem de K+ sérico.

Uma mulher de 30 anos, previamente hígida, apresenta, dois dias após ter voltado do passeio noturno com seu cachorro, desvio de rima e dificuldade para ocluir o olho na face esquerda. Queixa-se de dor facial importante e dor e irritação no olho esquerdo. Ao exame físico, notam-se as alterações descritas acima, a pressão arterial é normal, há ausência de sopro na região carotídea, e não há outras alterações motoras.

A hipótese diagnóstica mais provável é

  • A.

    paralisia de Bell.

  • B.

    acidente vascular cerebral tipo isquêmico.

  • C.

    paralisia facial central.

  • D.

    ataque isquêmico transitório.

  • E.

    trigemialgia pós-herpética.

A perda da cartilagem articular associada a uma reação no osso subcondral, com seu espessamento e formação de osteófitos, são os eventos fisiopatológicos da

  • A.

    artrite reumatóide.

  • B.

    espondiloartrite soronegativa.

  • C.

    gota.

  • D.

    osteoartrite.

  • E.

    osteoporose.

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