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Homem de 29 anos, assintomático, pratica exercícios isotônicos e isométricos intensos. Não fuma; colesterol LDL é 154 mg/dL, triglicérides 190 mg/dL e HDL 35 mg/dL. Glicemia é 96 mg/dL. Tia paterna infartou aos 58 anos. Avô morreu subitamente. Para esse paciente, a orientação correta em relação ao teste de esforço é:
não solicitar.
solicitar agora e a cada 6 meses.
solicitar agora e a cada 2 anos.
solicitar agora e a cada 12 meses.
solicitar agora e condicionar nova solicitação a eventual mudança em perfil de risco.
Em relação a um homem de 45 anos, assintomático, cujo teste de esforço antes de iniciar programa de exercícios físicos sugere isquemia, é correto afirmar que
é aceitável realizar mapeamento miocárdico com esforço; se negativo, não é necessário avaliação adicional.
é dispensável avaliação adicional.
a decisão quanto a novos exames e sua interpretação não deve ser influenciada pela presença de fatores de risco cardiovascular.
a decisão quanto a novos exames e sua interpretação não deve ser influenciada pelas características da resposta ao esforço (medidas, por exemplo, pelo score de Duke).
não se deve proceder a avaliação adicional, exceto se a glicemia indicar diabetes ou estado pré-diabético.
Um alcoólatra de 30 anos, desnutrido, com edema acentuado, melhora após receber tiamina. Outros achados prováveis são:
PA 220 × 120 mmHg, 4ª bulha e índice cardíaco de 6 L/min por m2.
PA 90 × 60 mmHg, freqüência cardíaca de 110 bpm, índice cardíaco de 3,5 L/min por m2; ausência de congestão pulmonar ou sistêmica.
PA 160 × 70 mmHg, freqüência cardíaca de 104 bpm e índice cardíaco de 5L/min por m2.
excelente resposta a diuréticos e digitálicos.
aumento do gradiente artério-venoso de oxigênio.
Em relação ao uso perioperatório de betabloqueadores para redução do risco cardiovascular, é correto afirmar que
devem ser utilizados em todos os homens acima de 50 anos e nas mulheres após menopausa fisiológica ou induzida por ablação ovariana.
o único agente cujo benefício foi comprovado nesse contexto é o propranolol.
reduzem o risco de isquemia, mas não o de morte ou infarto do miocárdio.
devem ser utilizados em todos os homens acima de 45 anos.
deve-se preferir agentes seletivos para receptores beta-1, visando a atingir freqüência cardíaca entre 50 e 60 bpm.
No pré-operatório de uma ressecção de meningioma, aspirina que vem sendo usada para prevenção secundária de doença cardiovascular deve ser suspensa com antecedência mínima de:
1 dia.
2 dias.
7 dias.
14 dias.
21 dias.
De acordo com as recomendações do 7º relatório do Joint National Comittee para tratamento de hipertensão, nefropatas com proteinúria superior a 2 g ao dia, coronariopatas e diabéticos devem ter suas pressões, em mmHg, reduzidas, respectivamente, para menos de
120 × 75 nos 3 casos.
120 × 75, 130 × 80 e 120 × 75.
130 × 80, 140 × 90 e 120 × 75.
130 × 80, 140 × 90 e 130 × 80.
130 × 80 nos 3 casos.
Em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica, é mais provável encontrar
boa resposta a digitálicos.
sopro rude audível no ápice e base, diminuído pela administração de nitrito de amila.
acentuado gradiente entre ventrículo esquerdo e aorta e piora clínica com a administração de bloqueadores de canal de cálcio.
radiografia torácica evidenciando grande aumento de área cardíaca.
sopro rude audível no ápice e base acentuado por Valsalva, que diminui ao ser assumida a posição de cócoras.
Em caso de parada cardíaca, com eletrocardiograma compatível com assistolia, é correto afirmar que, após as manobras básicas de reanimação, deve-se
checar conexões dos cabos do eletrocardiógrafo, o ganho do monitor, testar outras derivações para confirmar assistolia e dar adrenalina e atropina.
implantar marcapasso e interromper a reanimação caso não haja resposta.
dar choque único de 300 J, pela possibilidade de fibrilação ventricular de baixa voltagem, simulando assistolia.
não utilizar manobras avançadas de reanimação, uma vez que a assistolia indica necrose miocárdica maciça.
dar seqüência de choques de 200 J, 300 J e 360 J, pela possibilidade de fibrilação ventricular de baixa voltagem simulando assistolia.
Em pacientes com SIDA, a patologia cardiovascular mais freqüente, dentre as mencionadas abaixo, é
hipertensão pulmonar.
pericardite.
infarto do miocárdio.
aneurisma de aorta torácica.
insuficiência valvar aórtica.
Uma mulher de 60 anos, obesa, diabética há 15 anos, faz uso de metformina 1.000 mg/dia e glimepirida 6 mg/dia. A avaliação laboratorial mostra glicemia de jejum = 220 mg/dL, hemoglobina glicosilada = 9,4%, uréia e creatinina normais e proteinúria = 0,750 mg/dL. Além de ser orientada quanto à necessidade de perder peso, o médico deve alterar a terapêutica. A melhor opção, dentre os esquemas abaixo, será:
trocar metformina e glimepirida por rosiglitazona e insulina lenta.
trocar os hipoglicemiantes orais por insulina lenta dividida em 2 doses diárias.
aumentar a dose de metformina e iniciar inibidor da ECA.
iniciar insulina regular conforme a glicemia capilar, a ser obtida 3 vezes ao dia.
trocar metformina por repaglinida e iniciar bloqueador de canal de cálcio.
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