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A internação psiquiátrica involuntária, segundo a Lei no 10.216/2001, que regulamenta a assistência às pessoas com distúrbios mentais,
deve ser comunicada ao Ministério Público Estadual apenas na internação, até 48 horas de sua ocorrência.
deve ser comunicada ao Ministério Público Estadual até 48 horas após a internação e na alta.
deve ser comunicada ao Ministério Público Estadual até 72 horas após a internação e na alta.
deve ser comunicada ao Ministério Público Estadual apenas na internação, até 72 horas de sua ocorrência.
não necessita de comunicação obrigatória ao Ministério Público Estadual.
Rapaz de 24 anos recorre a tratamento com queixa de grande desconforto quando tem que apresentar seminários em seu curso de pós-graduação, pois fica muito ansioso. Refere que já chegou até a chorar em uma dessas situações. Tem apresentado esse problema desde que iniciou o curso há 1 ano e meio. Já chegou a simular estado gripal para faltar à apresentação de um dos seminários. Foi a um médico clínico geral, que realizou vários exames, sem encontrar nenhuma alteração. O diagnóstico mais provável, medicação mais apropriada para o tratamento e prevalência durante a vida, respectivamente, são:
fobia social, benzodiazepínico, 0,05% a 0,01%.
agorafobia, antidepressivo, 0,2% a 1%.
pânico, benzodiazepínico, 1% a 3%.
fobia social, antidepressivo, 3% a 13%.
agorafobia, benzodiazepínico, 5% a 10%.
Segundo a Lei no 10.216/2001, que regulamenta a assistência às pessoas com distúrbios mentais,
I. a internação pode ser indicada mesmo se houver recursos extra-hospitalares suficientes para o tratamento do quadro psiquiátrico.
II. é vedada a internação de portadores de doença mental em instituições de características asilares.
III. são dois os tipos de internação psiquiátrica: voluntária e involuntária.
IV. pesquisas clínicas para fins diagnósticos podem ser realizadas nos pacientes internados, mesmo sem o consentimento, necessário apenas para as pesquisas com fins terapêuticos.
É correto o que se afirma APENAS em
I e III.
II.
II e III.
II e IV.
III.
Uma mulher de 68 anos, em uso de enalapril 10 mg e metformina 850 mg por dia, procura atendimento no pronto- socorro com queixa de febre, tosse e dor pleural à direita há 2 dias. Está alerta, orientada, com freqüência respiratória = 24 mov/min, pulso = 118 bat/min, PA = 100 × 68 mmHg, T = 38,6 °C e apresenta estertores crepitantes no terço inferior do pulmão direito. Os exames mostram Hb = 13 g/dL, leucócitos = 14.000/mm3, com 10% bastonetes e 68% segmentados, plaquetas = 188.000/mm3, glicemia = 230 mg/dL, uréia, creatinina, sódio e potássio normais, saturando 92% em ar ambiente. A radiografia de tórax mostra condensação alveolar no lobo médio. A melhor conduta é
iniciar tratamento com levofloxacina IV e manter a paciente no hospital para observação da evolução por 24 a 48 horas.
internar a paciente e tratar com levofloxacina e clindamicina IV.
tratamento ambulatorial com claritromicina.
tratamento ambulatorial com amoxicilina, cefalosporina de primeira geração ou sulfametoxazol-trimetoprim.
internar a paciente e tratar com ceftriaxona e azitromicina IV.
Uma mulher de 44 anos, assintomática, natural da cidade de São Paulo-SP, sem antecedentes mórbidos, traz ECG pedido para avaliar arritmia detectada em exame periódico, mostrando extrassistolia ventricular monomórfica freqüente. A paciente nega uso de drogas recreacionais, café ou álcool em excesso e tabagismo. O exame físico na consulta atual é normal. O mais correto é
solicitar TSH, T4L e ecocardiograma; iniciar betabloqueador enquanto resultados pendentes.
dar betabloqueador e ajustar a dose até supressão aparente da arritmia e, então, pedir Holter de ECG.
dar amiodarona e ajustar a dose até supressão aparente da arritmia e, então, pedir Holter de ECG.
pedir ecocardiograma; se normal, não medicar.
solicitar Holter de ECG; caso se detectem extrassístoles ventriculares polimórficas ou bigeminismo, prescrever betabloqueador ou amiodarona.
Um homem de 30 anos, assintomático, refere dispnéia há dois dias. Três dias antes do início do quadro, sofreu trauma contuso na perna direita. PA de 130 × 90, freqüência cardíaca é 104 bpm e respiratória 22 ipm. Ausculta cardiopulmonar é normal. Há edema depressível em membro inferior direito e a circunferência da panturrilha medida logo abaixo da apófise tuberosa anterior é 4 cm maior que a da perna esquerda. A conduta mais suportada por evidências é prescrever alta e observar, desde que:
D-dímero (feito com ELISA) seja negativo.
ultra-sonografia com Doppler do membro inferior direito e D-dímero (feito com ELISA) sejam negativos.
tomografia computadorizada helicoidal de tórax seja negativa.
mapeamento de ventilação-perfusão seja normal ou indique baixa probabilidade de embolia pulmonar.
radiografia de tórax, gasometria arterial em ar ambiente e diferença alvéolo-arterial de O2 sejam normais.
Um homem de 58 anos, assintomático, sem passado de infarto do miocárdio, traz ecocardiograma solicitado em exame periódico mostrando redução moderada de fração de ejeção. O correto é
introduzir apenas inibidor de ECA, já que o benefício de betabloqueadores só se verifica em pacientes com infarto prévio.
não medicar, pois o benefício de inibidores de ECA e de betabloqueadores só se verifica em pacientes com infarto prévio.
introduzir inibidor de ECA e betabloqueador, pois retardam evolução para doença sintomática e aumentam a sobrevida.
introduzir inibidor de ECA e betabloqueador, embora não aumentem a sobrevida.
introduzir inibidor de ECA e betabloqueador somente se houver insuficiência diastólica de ventrículo esquerdo.
Para uma mulher de 43 anos assintomática, tabagista de 20 maços/ano, que está usando enalapril 5 mg/dia, em razão de medida de PA de 150 × 100 mmHg e outra de 160 × 104 mmHg feita 20 dias depois, é correto
manter o enalapril; caso PA se mantenha normal por 1 ano, tentar reduzir a dose.
interromper o enalapril e reavaliar em, no mínimo, 3 consultas separadas de, pelo menos, 1 semana, efetuando não menos que duas medidas de pressão por consulta.
interromper enalapril e reavaliar em 1 semana; caso nova medida seja hipertensa, reinstitui-lo.
trocar enalapril por tiazídico em dose baixa.
interromper o enalapril e reavaliar em, no mínimo, 6 consultas separadas de, pelo menos, 1 semana, efetuando não menos que três medidas de pressão por consulta.
Num homem de 40 anos, com hipertensão recém diagnosticada, sem dados relevantes de anamnese ou exame físico além da alteração pressórica, o painel de exames mais apropriados é colesterol, triglicérides, glicemia, sódio, potássio, creatinina,
urina 1 e teste ergométrico.
renina sérica e metanefrinas na urina.
ultra-sonografia com Doppler de artérias renais e renina sérica.
metanefrinas na urina e ultra-sonografia de rins.
urina 1 e eletrocardiograma.
Mulher de 46 anos, assintomática, tem colesterol 230, triglicérides 180, HDL 32 e LDL 162 mg/dL, glicemia normal, menstrua regularmente, não fuma, tem medida recente de PA de 136 × 88 mmHg; pai infartou aos 52 anos. A orientação correta para essa paciente é:
iniciar estatina em baixa dose, aspirina 160 mg/dia e reavaliar em 1 mês, com objetivo de LDL < 160 mg/dL.
iniciar estatina em alta dose e reavaliar em 1 mês, com objetivo de LDL < 130 mg/dL.
iniciar estatina em baixa dose, aspirina 160 mg/dia e reavaliar em 1 mês, com objetivo de LDL < 130 mg/dL.
dieta hipogordurosa e reavaliar em 3 meses, objetivando LDL < 130 mg/dL.
dieta hipogordurosa e reavaliar em 3 meses, objetivando LDL < 160 mg/dL.
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