Questões de Medicina da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP)

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Homem, 58 anos, sem antecedentes mórbidos, encontra-se caído no final da escada de seu escritório. Refere que, ao tentar descer, por cerca de 30 degraus, perdeu o equilíbrio e caiu, tendo rolado por toda a escada. Apresenta-se lúcido, orientado, conversando com coerência. Nota-se ferimento cortocontuso em região occipital e refere dor em região lombar, com dificuldade para movimentar as pernas. O membro inferior direito apresenta rotação externa.

Assinale a alternativa correta em relação ao atendimento inicial a esse paciente.

  • A.

    Verificar respiração, checar pulsos centrais e colocá-lo em posição de “recuperação” (sentado com as pernas esticadas) e aguardar que o SAMU seja chamado e chegue ao local do acidente.

  • B.

    Certificar-se de que o paciente está lúcido, orientado, checar se tem pulsos e se está respirando. Solicitar que se sente e, com auxílio, poderá ser colocado em uma cadeira de rodas.

  • C.

    Assegurar-se de que se encontra respirando sem dificuldade e providenciar um colar cervical. Caso este não esteja disponível, não movimentar o paciente, ou movimentá-lo em bloco, sempre estabilizando a coluna cervical.

  • D.

    Transferi-lo prontamente a um centro ortopédico pela alta probabilidade de fraturas. Recomenda-se o transporte por pelo menos dois socorristas, sendo que um dos dois deverá manter o membro inferior direito do paciente sem fletir, enquanto o outro poderá carregá-lo nos braços.

  • E.

    Fazer uma tala com um cabo de vassoura, amarrando- o ao membro inferior direito, e o paciente poderá ser levado ao hospital caminhando com auxílio.

Leia o enunciado a seguir e responda às questões de números 34 a 36.

Paciente do sexo feminino, 69 anos, diabética e hipertensa, apresenta quadro de diarreia aquosa com muco e pequena quantidade de sangue, volumosa, em torno de 15 episódios ao dia, há cerca de 96 horas, com febre baixa, adinamia e alguns episódios de vômitos. Relata que, há uma semana, estava utilizando cefalexina para o tratamento de erisipela em membro inferior direito, tendo cursado com melhora progressiva do quadro dermatológico. Durante a avaliação clínica inicial, nota-se paciente prostrada, sonolenta e bastante desidratada, taquipneica leve, PA 70x40 mmHg, FC = 120 bpm, SO2 = 95% em ar ambiente. Perfusão periférica ruim, com enchimento capilar lento, pele fria e pegajosa. Foi realizada passagem de cateter venoso central, após insucesso na obtenção de acesso periférico, e foram coletados exames laboratoriais do cateter central.

Dentre os diagnósticos diferenciais do quadro diarreico dessa paciente, o mais provável é o causado por

  • A.

    síndrome de má absorção do diabetes.

  • B.

    estafilococcia.

  • C.

    Clostridium difficile.

  • D.

    Salmonella typhi.

  • E.

    Entamoeba histolytica.

Leia o enunciado a seguir e responda às questões de números 34 a 36.

Paciente do sexo feminino, 69 anos, diabética e hipertensa, apresenta quadro de diarreia aquosa com muco e pequena quantidade de sangue, volumosa, em torno de 15 episódios ao dia, há cerca de 96 horas, com febre baixa, adinamia e alguns episódios de vômitos. Relata que, há uma semana, estava utilizando cefalexina para o tratamento de erisipela em membro inferior direito, tendo cursado com melhora progressiva do quadro dermatológico. Durante a avaliação clínica inicial, nota-se paciente prostrada, sonolenta e bastante desidratada, taquipneica leve, PA 70x40 mmHg, FC = 120 bpm, SO2 = 95% em ar ambiente. Perfusão periférica ruim, com enchimento capilar lento, pele fria e pegajosa. Foi realizada passagem de cateter venoso central, após insucesso na obtenção de acesso periférico, e foram coletados exames laboratoriais do cateter central.

Assinale a alternativa que contém a melhor opção de abordagem terapêutica inicial para o suporte hemodinâmico dessa paciente.

  • A.

    Dopamina dose dopaminérgica.

  • B.

    Plasmasteril e dopamina dose alfa.

  • C.

    Noradrenalina.

  • D.

    Ringer lactato IV rápido e dobutamina.

  • E.

    Soro fisiológico 0,9% IV rápido.

Leia o enunciado a seguir e responda às questões de números 34 a 36.

Paciente do sexo feminino, 69 anos, diabética e hipertensa, apresenta quadro de diarreia aquosa com muco e pequena quantidade de sangue, volumosa, em torno de 15 episódios ao dia, há cerca de 96 horas, com febre baixa, adinamia e alguns episódios de vômitos. Relata que, há uma semana, estava utilizando cefalexina para o tratamento de erisipela em membro inferior direito, tendo cursado com melhora progressiva do quadro dermatológico. Durante a avaliação clínica inicial, nota-se paciente prostrada, sonolenta e bastante desidratada, taquipneica leve, PA 70x40 mmHg, FC = 120 bpm, SO2 = 95% em ar ambiente. Perfusão periférica ruim, com enchimento capilar lento, pele fria e pegajosa. Foi realizada passagem de cateter venoso central, após insucesso na obtenção de acesso periférico, e foram coletados exames laboratoriais do cateter central.

Assinale a alternativa que melhor traduz o quadro laboratorial mais provável dessa paciente em sua admissão.

(Valor de Referência – lactato = 3,6 a 18 mg/dL)

  • A.

    pH = 7,45 / SVO2 = 90% / lactato = 10 mg/dL / ureia = 20 mg/dL.

  • B.

    pH = 7,32 / SVO2 = 40% / lactato = 25 mg/dL / ureia = 120 mg/dL.

  • C.

    pH = 7,50 / SVO2 = 36% / lactato = 32 mg/dL / ureia = 99 mg/dL.

  • D.

    pH = 7,21 / SVO2 = 88% / lactato = 9 mg/dL / ureia = 35 mg/dL.

  • E.

    pH = 7,52 / SVO2 = 70% / lactato = 2 mg/dL / ureia = 45 mg/dL.

  • A.

    amiodarona 300 mg IV em bolus.

  • B.

    lidocaína 2 g IV em bolus.

  • C.

    sulfato de magnésio.

  • D.

    desfibrilação.

  • E.

    compressões torácicas por mais três minutos.

Paciente do sexo masculino, aparentando 52 anos de idade, é levado ao pronto atendimento por perda da consciência enquanto caminhava na calçada próxima ao hospital. Assim que o paciente adentra à sala de emergência, verifica-se que está arresponsivo, sem respirar e sem pulsos centrais.

Nesse momento, recomenda-se

  • A.

    obter acesso venoso, intubar, monitorizar e administrar adrenalina 1,0 mg IV em bolus.

  • B.

    obter um traçado eletrocardiográfico ou, através de um monitor cardíaco, identificar o ritmo da parada cardiorrespiratória.

  • C.

    proceder à intubação orotraqueal e aplicar duas ventilações de resgate com o dispositivo bolsa-valva-máscara.

  • D.

    iniciar manobras de ressuscitação pelas compressões torácicas, pelo menos 100 por minuto.

  • E.

    posicionar as pás do desfibrilador sobre o tórax e aplicar um choque de 360 Joules, independentemente do ritmo encontrado.

Assinale a alternativa correta em relação à prevenção primária do tabagismo.

  • A.

    As taxas de cessação do tabagismo no mundo são altas e, com isso, espera-se, independentemente do nível de desenvolvimento dos países, uma queda natural da mortalidade causada pelo tabaco.

  • B.

    Estudos populacionais sugerem que uma política de controle do tabaco em níveis mundiais não alteraria a curva de sobrevida da população.

  • C.

    A prevenção do tabagismo em indivíduos jovens (20 aos 30 anos) não se justifica, uma vez que uma das principais causas de óbitos nessa faixa etária é a morte por traumas.

  • D.

    A prevenção primária não se justifica em países em desenvolvimento, uma vez que possuem causas de mortalidade mais relevantes que o tabagismo, como: desnutrição e falta de saneamento básico.

  • E.

    Podem ser consideradas alternativas para o controle do tabagismo: elevação das taxas e preços dos cigarros, além de restrição ao fumo em lugares públicos.

Assinale a alternativa correta no que se refere à interpretação da interrupção do tabagismo, nesse estudo.

  • A.

    Nota-se que a interrupção do tabagismo durante a quinta década de vida é igualmente benéfica, em termos de sobrevida, quando comparada a indivíduos que interromperam o tabagismo na terceira década de vida.

  • B.

    Indivíduos que pararam de fumar aos 45 anos de idade possuem uma sobrevida igual a indivíduos que continuaram fumando.

  • C.

    O ganho de sobrevida em indivíduos que pararam de fumar, comparado a indivíduos que permaneceram fumando ao longo da vida, foi idêntico, independentemente da época da interrupção do tabagismo.

  • D.

    A interrupção do tabagismo, antes dos 30 anos de idade, proporciona uma curva de sobrevida semelhante à dos indivíduos que nunca fumaram.

  • E.

    Não existem benefícios concretos na curva de sobrevida de indivíduos que fumaram durante alguma época da vida e que interromperam o tabagismo.

Paciente do sexo feminino, 58 anos, hipertensa em uso de enalapril, apresentou os seguintes resultados, em duas glicemias de jejum com intervalo de, aproximadamente, 45 dias entre cada: 148 mg/dL e 169 mg/dL. As hemoglobinas glicadas colhidas concomitantes mostraram os seguintes valores, respectivamente: 7,1% e 7,7%.

Fará parte da prevenção primária de eventos cardiovasculares e deverá ser administrado(a), na ausência de contraindicações, o(a)

  • A.

    clopidogrel 75 mg, uma vez ao dia.

  • B.

    alopurinol 100 mg ao dia.

  • C.

    bezafibrato 300 mg ao dia, em dose noturna.

  • D.

    acarbose 50 mg, três vezes ao dia.

  • E.

    ácido acetilsalicílico 100 mg, uma vez ao dia.

O aumento progressivo da população idosa brasileira e a consequente mudança dos perfis de morbimortalidade vêm demandando constante reanálise das práticas de saúde e da oferta de serviços. Uma das mais importantes estratégias para enfrentar esse desafio se dá pela prevenção de doenças infecciosas por meio da imunização.

Para indivíduos acima dos 60 anos de idade, o calendário brasileiro de vacinação recomenda a imunização

  • A.

    com a antipneumocócica 23-valente, com uma dose durante a campanha anual de vacinação do idoso e doses de reforço a cada 5 anos.

  • B.

    dupla tipo adulto (dT – difteria e tétano), com uma dose a cada 10 anos para os indivíduos previamente imunizados com 3 doses dessa vacina.

  • C.

    contra febre amarela, com uma dose a cada 5 anos.

  • D.

    contra influenza e com a antipneumocócica 23-valente, com uma dose anualmente.

  • E.

    contra influenza, com dose única a cada 10 anos.

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