Questões de Odontologia do ano 2015

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Restaurações minimamente invasivas são indicadas em situações clínicas apresentando limitado envolvimento tecidual pela cárie. Sendo assim, o preparo cavitário limita-se à remoção da lesão para que se preserve a maior quantidade possível de tecido e se restaure o elemento à sua estética e função definitivamente. Os materiais com indicação para essa técnica de restauração são:

  • A. os selantes ionoméricos;
  • B. os compósitos e selantes resinosos;
  • C. as resinas fluidas e os selantes ionoméricos;
  • D. os materiais à base de silicato de cálcio;
  • E. os selantes resinosos.

No processo de inclusão tradicional para fundição de ligas metálicas odontológicas destinadas à confecção de próteses metálicas extensas, a posição correta da barra reservatória (câmara de compensação) é:

  • A. localizada pelo menos a 2cm da borda superior do anel;
  • B. localizada na metade da distância entre a peça protética e a base formadora de cadinho;
  • C. localizada pelo menos a 2 cm da base formadora de cadinho;
  • D. localizada no centro térmico do anel;
  • E. não há necessidade de confecção de câmara de compensação em próteses extensas.

A adição de partículas de carga (quartzo) às resinas acrílicas para formar um compósito revolucionou a classe de materiais restauradores estéticos na odontologia. Dentre os benefícios trazidos pela adição de partículas de carga silanizadas a uma matriz de metacrilato, encontra-se:

  • A. a melhoria das propriedades ópticas do material, resultando em compósitos translúcidos com aplicação em dentes anteriores;
  • B. sua atuação direta no mecanismo de adesão, melhorando a retenção das restaurações nas cavidades;
  • C. a melhoria das propriedades físicas e mecânicas do material e a redução da contração de polimerização;
  • D. o aumento da fluidez do material, fazendo com que ele se adaptasse melhor às paredes da cavidade;
  • E. o aumento do coeficiente de expansão térmica do material, compensando a contração de polimerização.

Sobre os preparos para coroas totais livres de metal (materiais cerâmicos), é correto afirmar que:

  • A. o término cervical deve ter menos de 1mm de largura para não comprometer a estética da coroa na região cervical;
  • B. um máximo de 1 mm de estrutura dentária deve ser removida da porção incisal durante a confecção do preparo;
  • C. a confecção de sulcos de orientação nas faces vestibular e lingual dos preparos para coroas cerâmicas não é indicada;
  • D. as coroas cerâmicas feitas sobre linhas de término em ombro biselado promovem melhor adaptação em preparos subgengivais;
  • E. as coroas cerâmicas feitas sobre linhas de término em ombro são mais resistentes do que aquelas feitas sobre chanfro.

As facetas de porcelana substituem a porção visível do esmalte por uma cerâmica, que é aderida à superfície dental, oferecendo propriedades ópticas, mecânicas e biológicas que possuem estreita semelhança com as características do esmalte dental. As indicações dessa técnica restauradora incluem os dentes:

  • A. com coroa clínica curta ou muito delgada na região incisal;
  • B. em que as margens do preparo incluam a dentina;
  • C. com restaurações múltiplas de compósito;
  • D. com defeito de formação: conóides ou com presença de hipoplasias;
  • E. submetidos a esforços mastigatórios parafuncionais.

Sobre a etapa de preparo do fragmento dentário fraturado e do elemento remanescente, durante os procedimentos de colagem de fragmentos em um paciente com um dente anterior fraturado, os desgastes a serem executados, tanto no fragmento como no remanescente dental, visam:

  • A. compensar a espessura do material protetor em caso de fraturas próximas à polpa e mascarar a linha de união entre o fragmento e o remanescente;
  • B. ampliar a área de contato do fragmento dentário com o compósito restaurador;
  • C. reforçar o elemento dentário fraturado pela colocação de maior quantidade de material restaurador, evitando a necessidade de pinos endodônticos;
  • D. impedir que haja deslocamento do fragmento durante as etapas de colagem do fragmento;
  • E. facilitar o posicionamento correto do fragmento durante a preparação para a restauração.

Um paciente de 6 anos de idade comparece ao consultório odontológico pela primeira vez, junto da sua mãe. Além da dentadura decídua completa, o paciente apresentava os dentes 36 e 46 parcialmente irrompidos. Ao exame clínico, constatou-se a ausência de lesões de cárie na dentição decídua. Os dentes 36 e 46 apresentavam grande acúmulo de placa na superfície oclusal, que foi removida através de profilaxia profissional, revelando uma superfície oclusal intacta, porém com lesões de mancha branca claramente visíveis e com aspecto opaco e rugoso à sondagem. A mãe relata que o paciente permanece durante todo o dia na escola e que somente à noite ela pode supervisionar a higiene bucal.

Nesse caso, a estratégia de tratamento mais indicada, visando ao tratamento minimamente invasivo, é:

  • A. a aplicação de um selante resinoso na superfície oclusal dos elementos 36 e 46;
  • B. a profilaxia profissional e aplicação de cariostático nos elementos 36 e 46;
  • C. a aplicação tópica de flúor em gel em toda a dentição;
  • D. a instituição da técnica de escovação transversal, e a aplicação de selante ionomérico nos elementos 36 e 46;
  • E. aguardar a irrupção completa dos elementos, e a aplicação de um selante resinoso na superfície oclusal dos mesmos.

A técnica do clareamento não-vital está associada a algum risco de reabsorção cervical nos dentes tratados se o agente clareador entra em contato com o tecido gengival através dos túbulos dentinários. Para evitar isso, indica-se o selamento cervical biomecânico do canal radicular, que deve ser realizado com:

  • A. guta percha termoplastificada e cimento ionômero de vidro;
  • B. cimento ionômero de vidro e resina composta;
  • C. adesivo dentinário e resina composta;
  • D. hidróxido de cálcio P.A. e cimento ionômero de vidro;
  • E. adesivo dentinário e resina fluida.

Sempre que a estrutura dentinária é preparada com instrumentos rotatórios, uma camada aderente de debris e biofilme bacteriano conhecida como “camada de esfregaço” é formada. Uma alternativa à sua total remoção antes da restauração do dente envolve a utilização de adesivos dentinários que possuam a capacidade combinada de condicionar e infiltrar a dentina. Essa estratégia de adesão consiste no(a):

  • A. condicionamento com ácido fosfórico a 37%, aplicação do primer e, em seguida, do adesivo dentinário;
  • B. utilização de um primer autocondicionante, seguida da aplicação do primer e, após este, o adesivo dentinário;
  • C. condicionamento com ácido fosfórico a 37%, aplicação do primer autocondicionante e, em seguida, do adesivo;
  • D. condicionamento com ácido fosfórico a 37% e aplicação do primer adesivo;
  • E. utilização de um primer autocondicionante seguida da aplicação do adesivo dentinário.

Atenção: Para responder às questões de números 57 e 58, considere as informações abaixo.

Paciente com 15 anos de idade, sexo feminino, apresenta uma lesão de cárie nas superfícies mesial e oclusal do dente 16. O exame radiográfico mostra uma área radiolúcida na superfície mesial, abaixo do ponto de contato.

A utilização de instrumentos manuais na finalização do preparo da caixa proximal mesial

  • A. representa um ato operatório em que o recortador de margem gengival promove o avivamento do ângulo axiopulpar, reduzindo as chances de fratura da restauração de amálgama.
  • B. constitui uma manobra ultrapassada, pois demanda um tempo não previsto na agenda e não oferece condições para um aumento da resistência do amálgama ou do tecido dentário remanescente.
  • C. é um passo operatório essencial, pois o recortador de margem gengival promove o corte do esmalte em diagonal à orientação dos prismas, reduzindo as chances de fratura do amálgama.
  • D. é um procedimento importante, pois o machado para esmalte regulariza as paredes vestibular e palatina e garante um ângulo cavossuperficial reto, propiciando melhor adaptação marginal.
  • E. é um procedimento que pode ser substituído pelo uso de brocas cone invertido com extremo arredondado, o que propicia a retenção necessária ao amálgama.
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