Questões de Odontologia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Durante a consulta odontológica, a mãe de um paciente com 8 anos de idade, sexo masculino, manifestou suas dúvidas quanto ao consumo de água fluoretada proveniente do abastecimento público, pois ouviu que “o flúor sistêmico tem um efeito limitado no controle da cárie dentária.” O cirurgião-dentista deve esclarecer a esta mãe que a água fluoretada

I. deve ser substituída por métodos que apresentam o modo de aplicação tópico, uma vez que o mecanismo de ação do flúor é local.

II. permite que o flúor ingerido seja absorvido e, do sangue, retorne à boca da criança por meio da secreção salivar, promovendo uma concentração de flúor na saliva mais elevada que entre as crianças que não ingerem água fluoretada.

III. promove um aumento transitório da concentração de flúor na saliva, o que é suficiente para promover a precipitação de fluorapatita quando o pH do meio bucal apresenta nível crítico, que corresponde a um pH de 4,5 para a desmineralização de esmalte.

IV. constitui um método de eficácia duvidosa, pois, quando exposto ao flúor, o pH crítico cai para 4,5 e, assim, entre esse valor e 5,5, uma pequena quantidade dos íons cálcios e fosfatos dissolvidos retornam ao dente na forma de fluorapatita.

V. promove um aumento pequeno e constante da concentração de flúor na cavidade bucal, que é suficiente para interferir no processo de desmineralização.

Está correto o que se afirma APENAS em

  • A. I e V.
  • B. II e V.
  • C. III e IV.
  • D. II e III.
  • E. I e IV.

Atenção: Para responder às questões de números 47 a 51, considere as informações abaixo.

Paciente com 29 anos de idade, sexo masculino, é atendido em uma situação de urgência odontológica. Ao exame clínico apresenta coloração pálida na mucosa da região posterior do palato e no soalho bucal, odor de respiração “doceazedo” e líquen plano. Há indicação de extração do dente 47. Durante a operação o cirurgião-dentista, inadvertidamente, sofre um corte na mão esquerda devido ao escape da lâmina do bisturi.

As medidas para proteção da equipe de saúde bucal incluem

  • A. vacinar em duas doses, com intervalo de seis meses entre as doses.
  • B. realizar testes sorológicos em pessoas suscetíveis e assintomáticas para identificação do vírus.
  • C. realizar ações educativas, de forma a evitar o consumo de água contaminada.
  • D. realizar teste sorológico 30 dias após a última dose do esquema vacinal, visando testar a eficácia da imunização.
  • E. realizar a antissepsia diária da cuspideira, que apresenta grande diversidade de agentes contaminantes.

Atenção: Para responder às questões de números 54 e 55, considere as informações abaixo.

A mãe de paciente com 5 anos de idade, sexo feminino, relata um consumo frequente de doces pela criança, aliada à resistência em efetuar a escovação dos dentes, que é feita com dentifrício fluorado, três vezes ao dia. A mãe refere que sua filha tem uma boa condição de saúde bucal, sem ter apresentado lesões de cárie nos últimos 24 meses. A criança tem um bom estado de saúde geral e massa corporal de 20 kg. O exame clínico mostra biofilme visível nos dentes superiores e inferiores e lesões de cárie não cavitadas nas superfícies vestibulares dos incisivos inferiores da criança.

O risco de cárie da paciente é

  • A. moderado, uma vez que a mãe não apresentou lesões de cárie nos últimos 24 meses, reduzindo as chances de contaminação da criança.
  • B. moderado, uma vez que se observa biofilme visível, porém com exposição ao flúor do dentifrício.
  • C. alto, uma vez que a exposição frequente ao açúcar desmineraliza o esmalte durante o tempo em que o pH fica abaixo de 6,0.
  • D. moderado, pois não há histórico de lesões cavitadas na criança, nos 24 meses anteriores ao exame odontológico.
  • E. alto, uma vez que se observa atividade de cárie nos 24 meses anteriores ao exame odontológico.

Atenção: Para responder às questões de números 47 a 51, considere as informações abaixo.

Paciente com 29 anos de idade, sexo masculino, é atendido em uma situação de urgência odontológica. Ao exame clínico apresenta coloração pálida na mucosa da região posterior do palato e no soalho bucal, odor de respiração “doceazedo” e líquen plano. Há indicação de extração do dente 47. Durante a operação o cirurgião-dentista, inadvertidamente, sofre um corte na mão esquerda devido ao escape da lâmina do bisturi.

As condutas frente à exposição a material biológico incluem

  • A. evitar o uso de antissépticos tópicos do tipo PVPI ou álcool 70%.
  • B. provocar maior sangramento do local ferido comprimindo a área lesada.
  • C. lavar o ferimento exposto exaustivamente com água e sabão.
  • D. lavar as mãos com solução de hipoclorito e enxaguar abundantemente com água.
  • E. aguardar 72 horas após o acidente para iniciar o protocolo de procedimentos.

Atenção: Para responder às questões de números 25 a 29, considere as informações abaixo.

Paciente com 33 anos de idade, sexo masculino, apresenta restauração de amálgama no dente 15 com evidências de cárie secundária e indicação para a substituição desta restauração. O cirurgião-dentista destro adotou a posição de 11 horas e realizou a sequência de procedimentos restauradores com visão direta.

O cirurgião-dentista e os demais integrantes da equipe de saúde bucal devem providenciar o descarte seguro do amálgama, o que requer

  • A. o envio para recuperação dos vidros de embalagem da limalha de prata, bem como a tampa, a fim de serem tratados em estação licenciada.
  • B. a coleta de resíduos de amálgama em recipiente de material plástico resistente, semirrígido e dotado de boca fina, deixando uma lâmina de água sob o resíduo.
  • C. a armazenagem do resíduo de amálgama isento de algodões, gazes, palitos, lâminas de matriz de aço ou qualquer outro tipo de contaminante.
  • D. a manutenção do recipiente contendo os resíduos de amálgama hermeticamente fechado e em local de alta temperatura, isento de luz solar direta.
  • E. o descarte das cápsulas de amálgama, após um período máximo de 30 dias a contar de sua utilização.

Atenção: Para responder às questões de números 25 a 29, considere as informações abaixo.

Paciente com 33 anos de idade, sexo masculino, apresenta restauração de amálgama no dente 15 com evidências de cárie secundária e indicação para a substituição desta restauração. O cirurgião-dentista destro adotou a posição de 11 horas e realizou a sequência de procedimentos restauradores com visão direta.

A prática de exercícios laborais inclui realizar atividades de

  • A. enrijecimento, na posição deitada, segurando firmemente os joelhos com ambas as mãos e mantendo-os juntos; balançar-se para diante e para trás nessa posição; também na posição descrita, levantar o quadril do solo levemente, apoiá-lo novamente e, após, relaxar.
  • B. aquecimento, na posição deitada, elevando a cabeça e o tórax para frente e para cima até que os ombros deixem de tocar o solo, e manter a posição por 10 segundos; descansar e, em seguida, levantar a cabeça e o ombro levemente para a direita e para a esquerda, alternadamente; manter essa posição por 10 segundos e descansar.
  • C. relaxamento, como deitar-se em decúbito dorsal com as pernas dobradas, os pés plantados no solo e os braços estirados e afastados do corpo; balançando as pernas, alternadamente, de um lado para o outro; a seguir, ainda em decúbito dorsal e com as pernas estiradas, distendê-las alternadamente, como se estivesse empurrando algo com os pés.
  • D. força, como pendurar o corpo em uma barra horizontal fixada acerca de 1,60 m do solo, porém, com os pés apoiados permanentemente no solo.
  • E. flexibilidade, como esticar a perna para cima com as mãos sobre o joelho por 6 segundos; então, forçar o estiramento; após isso, assumir a postura de um corredor no momento da largada; forçar a perna estirada sobre o solo por 6 segundos; relaxar e inclinar-se para frente.

Atenção: Para responder às questões de números 25 a 29, considere as informações abaixo.

Paciente com 33 anos de idade, sexo masculino, apresenta restauração de amálgama no dente 15 com evidências de cárie secundária e indicação para a substituição desta restauração. O cirurgião-dentista destro adotou a posição de 11 horas e realizou a sequência de procedimentos restauradores com visão direta.

A prevenção de alterações na coluna vertebral e no sistema musculoesquelético do cirurgião-dentista

  • A. requer o trabalho na posição sentada, de forma que o profissional deve ora manter a posição recostada ora manter a posição ereta, durante a realização dos procedimentos operatórios, observando o apoio lombar na cadeira.
  • B. é auxiliada pelo ajuste da altura do assento, de forma que os pés possam descansar sobre a superfície de apoio, transferindo a carga para o dorso, e o ângulo de flexão dos joelhos deve ser de aproximadamente 90 graus.
  • C. tem viabilidade reduzida, uma vez que a dor e o desconforto do profissional se originam na complexidade de fatores interligados que provocam a postura incorreta.
  • D. depende da reeducação corporal e de hábitos do cotidiano, como levantar-se do mocho para apanhar instrumentos e materiais, ao invés de realizar movi mentos de torção.
  • E. requer que a atividade sentada seja alternada com a posição de trabalho em pé, pois ao ficar sentado, a pressão sobre a parte inferior da coluna aumenta cerca de 50% em relação à exercida durante a postura em pé.

Atenção: Para responder às questões de números 25 a 29, considere as informações abaixo.

Paciente com 33 anos de idade, sexo masculino, apresenta restauração de amálgama no dente 15 com evidências de cárie secundária e indicação para a substituição desta restauração. O cirurgião-dentista destro adotou a posição de 11 horas e realizou a sequência de procedimentos restauradores com visão direta.

No decorrer da rotina da prática odontológica, a adoção desta postura de trabalho pode, a longo prazo, acarretar ao cirurgião-dentista

  • A. espondilartrose resultante de processos inflamatórios nos discos cartilaginosos oriundos de deficiência da musculatura de sustentação por tempo prolongado.
  • B. espondilartrite decorrente da degeneração dos discos cartilaginosos mediada por cargas estáticas devido ao esforço físico.
  • C. hérnia de disco devido ao rompimento do disco intervertebral com consequente compressão da medula ou das raízes dos nervos.
  • D. fadiga muscular decorrente da distensão dos músculos e ligamentos vertebrais ou de movimentos bruscos de torção.
  • E. lombalgia resultante de deficiência na irrigação sanguínea do músculo, reduzindo sua capacidade de movimentação.

Atenção: Para responder às questões de números 21 a 24, considere as informações abaixo.

Paciente com 42 anos de idade, sexo masculino, apresenta diabetes mellitus Tipo 2 e tem indicação para pulpectomia do dente 36.

O procedimento endodôntico do dente 36 requer a realização de anestesia

  • A. por bloqueio bilateral do nervo alveolar inferior, cujos sintomas são o “formigamento” da porção anterior e da língua.
  • B. por bloqueio do nervo alveolar inferior, cujos sintomas são o “formigamento” do lábio inferior e da região do mento do lado esquerdo.
  • C. por bloqueio do nervo bucinador, que afeta a porção inferior da mucosa jugal e a mucosa vestibular dos dentes 36 a 38.
  • D. do nervo mentual (mentoniano), que atinge o periósteo e mucosa vestibular dos dentes 34 a 36.
  • E. terminal infiltrativa intrapulpar, visando anestesiar a polpa do dente 36.

Atenção: Para responder às questões de números 21 a 24, considere as informações abaixo.

Paciente com 42 anos de idade, sexo masculino, apresenta diabetes mellitus Tipo 2 e tem indicação para pulpectomia do dente 36.

A escolha do anestésico deve recair sobre a solução de

  • A. prilocaína a 3% com felipressina a 0,03 UI/mL, pois este vasoconstritor propicia menos efeitos colaterais relacionados ao controle glicêmico.
  • B. lidocaína a 2% com epinefrina a 1:200.000, pois este vasoconstritor tem indicação diante da possibilidade de hemorragia pulpar.
  • C. mepivacaína a 3%, uma vez que a ausência de vasoconstritor propicia uma metabolização mais apropriada do anestésico, com menor toxicidade.
  • D. articaína a 4% com epinefrina a 1:100.000, uma vez que a condição sistêmica do paciente inspira cuidados.
  • E. bupivacaína a 0,5% com epinefrina a 1:200.000, pois, devido à complexidade do tratamento endodôntico, estima-se a necessidade de anestesia prolongada.
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