Questões de Odontologia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Atenção: Para responder às questões de números 42 a 46, considere as informações abaixo.

Paciente com 51 anos de idade, sexo feminino, tem indicação protética para extração dos dentes 44 e 45. Durante a anamnese, a paciente relata ter “rinite desde os 30 anos de idade”, ser “alérgica a aspirina” e ter um histórico de “crises de asma”.

A anamnese

I. deve ser específica e voltada ao objetivo principal do atendimento odontológico, abordando aspectos relacionados à indicação das exodontias.

II. possibilita elaborar planos de tratamento a partir de histórias incompletas, devido ao grande período de tempo decorrido desde os primeiros sinais de doença sistêmica, sem que isso acarrete complicações à paciente.

III. consiste no mecanismo inicial para identificar o estado de saúde da paciente antes de formular um diagnóstico e o plano de tratamento.

IV. constitui um diálogo entre o profissional e a paciente e é específica porque cada fato relatado revela a necessidade de esclarecimentos e a possibilidade de encontrar novos problemas relacionados ao fato.

Está correto o que se afirma APENAS em

  • A. III e IV.
  • B. II e IV.
  • C. I e IV.
  • D. II e III.
  • E. I e II.

Atenção: Para responder às questões de números 42 a 46, considere as informações abaixo.

Paciente com 51 anos de idade, sexo feminino, tem indicação protética para extração dos dentes 44 e 45. Durante a anamnese, a paciente relata ter “rinite desde os 30 anos de idade”, ser “alérgica a aspirina” e ter um histórico de “crises de asma”.

A prevenção de reações alérgicas requer a adoção de alguns procedimentos, como

  • A. realizar a substituição de corticosteroides, como a betametasona, por anti-inflamatórios não esteroides.
  • B. efetuar a prescrição de dexametasona, em substituição aos anti-inflamatórios não esteroides.
  • C. efetuar testes de sensibilidade por via intradérmica no consultório odontológico, antes do uso de cada categoria de anestésico.
  • D. evitar as preparações para uso por via oral, ao pres crever penicilinas e cefalosporinas.
  • E. realizar testes de sensibilidade por via subcutânea no consultório odontológico, visando à identificação de substâncias potencialmente alergênicas à paciente.

Um sinal importante na avaliação da doença periodontal é a mobilidade dentária. Ela é classificada, segundo a literatura em:

  • A. Grau I − Mobilidade da coroa do dente de 0,2 a 1 mm no sentido horizontal. Grau II − Mobilidade da coroa do dente excedendo 1 mm no sentido vertical. Grau III − Mobilidade da coroa no sentido vertical.
  • B. Grau I − Mobilidade da coroa do dente de 0,2 a 1 mm no sentido vertical. Grau II − Mobilidade da coroa do dente excedendo 1 mm no sentido horizontal. Grau III − Mobilidade da coroa excedendo 3 mm no sentido horizontal.
  • C. Grau I − Mobilidade da coroa do dente de 0,2 a 1 mm no sentido horizontal. Grau II − Mobilidade da coroa do dente excedendo 1 mm no sentido horizontal, Grau III − Mobilidade da coroa nos sentidos vertical e horizontal.
  • D. Grau I − Mobilidade da coroa do dente de 0,2 a 1 mm no sentido vertical. Grau II − Mobilidade da coroa do dente excedendo 1 mm no sentido vertical. Grau III − Mobilidade da coroa nos sentidos vertical e horizontal.
  • E. Grau I − Mobilidade da coroa do dente de 0,2 a 1 mm no sentido horizontal. Grau II − Mobilidade da coroa do dente excedendo 1 mm no sentido horizontal e vertical. Grau III − Mobilidade da coroa nos sentidos vertical e horizontal.

Atenção: Para responder às questões de números 32 a 34, considere as informações abaixo.

Paciente com 26 anos de idade, sexo masculino, apresenta uma restauração no dente 21, realizada há seis meses, e queixa-se que “a cor da restauração é mais escura que o dente”. O paciente relata o consumo diário de refrigerantes e café. O exame clínico mostra uma restauração Classe IV em resina composta, envolvendo as superfícies incisal e distal, com infiltração marginal. Ao exame radiográfico, observa-se uma pequena área radiolúcida na superfície distal, sugestiva de tecido cariado.

Durante uma auditoria odontológica, este caso clínico

  • A. é considerado aceitável, levando em consideração os aspectos inerentes ao estado prévio da cavidade bucal do paciente e as limitações de resultado impostas por seus hábitos alimentares.
  • B. mostra não conformidades, sendo dever do auditor relatar ao paciente o que foi observado, encaminhandoo para outro cirurgião-dentista para efetuar o correto procedimento restaurador.
  • C. requer do auditor que a preocupação maior seja a melhoria das condições de saúde bucal do paciente e que o auditor, ao criticar o atendimento do prestador, não promove interferência na relação profissionalpaciente.
  • D. requer do auditor que o foco principal seja o respeito aos princípios bioéticos de não malefício, autonomia e equidade, que não foram feridos durante o tratamento odontológico.
  • E. mostra não conformidades, sendo função do auditor relatar o que foi observado, em relatório sigiloso e lacrado, e reencaminhar o paciente para o cirurgiãodentista que efetuou o tratamento.

Em relação ao envolvimento pulpar em um dente com problemas periodontais, as evidências permitem concluir que a doença periodontal prejudica as funções vitais da polpa,

  • A. frequentemente, mesmo enquanto o suprimento sanguíneo através do forame apical permanecer intacto, pois a polpa sofrerá os impactos dos elementos nocivos liberados pela condição clínica do periodonto.
  • B. raramente, enquanto o suprimento sanguíneo através do forame apical permanecer intacto, pois assim, a polpa será capaz de suportar os elementos nocivos liberados pela condição clínica do periodonto.
  • C. quando atinge a região de bi ou trifurcação radicular, independentemente do suprimento sanguíneo através do forame apical permanecer intacto.
  • D. quando for constatada mobilidade dentária em dois sentidos no dente envolvido, pois isso já compromete a oferta de suprimento sanguíneo através do forame apical.
  • E. raramente, enquanto o dente tiver, em casos de dentes multirradiculares, garantido o acesso sanguíneo pulpar através do forame apical de ao menos uma de suas raízes.

Atenção: Para responder às questões de números 30 e 31, considere as informações abaixo.

A mãe de paciente em idade escolar, sexo masculino, procura a autoridade policial queixando-se que dois dentes anteriores do arco superior foram extraídos do paciente, sem a sua prévia autorização. Em sua defesa, o cirurgião-dentista afirmou tratar-se de dentes decíduos com ampla destruição e sem possibilidade de tratamento restaurador. O exame radiográfico mostra que, à exceção do terceiro molar, todos os dentes apresentam a coroa completa e apenas os incisivos centrais permanentes inferiores apresentam a raiz completa.

Por solicitação do Sistema Judiciário, é necessária a atuação do

  • A. perito oficial, que verifica a execução e a qualidade técnica cientifica do serviço odontológico, com observância de preceitos éticos e legais.
  • B. perito louvado, que auxilia a justiça assessorando no juízo penal, cível ou trabalhista, sempre que a prova do fato depende de conhecimento especializado.
  • C. perito assistente técnico, que efetua a avaliação independente de planos odontológicos, voltada para o exame e análise da adequação, eficiência, economicidade e qualidade.
  • D. auditor externo, que é indicado por uma das partes, nos fóruns cível e trabalhista, sendo seu nome homologado pelo juiz para acompanhar o exame, vistoria ou avaliação.
  • E. auditor interno, que está investido em cargos públicos pertencentes a carreiras do funcionalismo público estadual e federal.

Dentre as denominações sobre preparos cavitarios, é correto afirmar:

  • A. exemplo de cavidade composta é a mesio ocluso-distal (MOD)
  • B. cavidades simples são representadas por duas faces.
  • C. cavidades MO e OD são representadas por cavidades complexas.
  • D. cavidades complexas têm como exemplo a MOD (mesial, oclusal e distal) ou MOL (mesial, oclusal e lingual)
  • E. de acordo com o número de faces a composta equivale a duas ou mais faces.

Atenção: Para responder às questões de números 21 a 24, considere as informações abaixo.

Paciente com 42 anos de idade, sexo masculino, apresenta diabetes mellitus Tipo 2 e tem indicação para pulpectomia do dente 36.

Decorridos quatro dias da realização do procedimento odontológico, o paciente referiu insensibilidade persistente na região anestesiada e deu entrada em um processo contra o cirurgião-dentista junto ao Conselho Regional de Odontologia. A perícia deve

  • A. efetuar o acompanhamento do caso por um período máximo de 4 semanas, tempo estimado para a remissão dos sintomas.
  • B. estabelecer a punição na forma de suspensão do exercício profissional por até 30 dias, pela ocorrência de trismo.
  • C. investigar se o profissional estabeleceu o tratamento pós-operatório, prescrevendo relaxantes musculares.
  • D. investigar as causas da parestesia e buscar estabelecer a responsabilidade do profissional sobre o ocorrido.
  • E. estipular uma multa pecuniária para ressarcimento do paciente que apresenta limitação do movimento de abertura bucal.

Em relação à cavidade pulpar, é correto afirmar que

  • A. no paciente jovem é maior que no paciente idoso.
  • B. no paciente idoso é maior que no paciente jovem.
  • C. no dente cariado o volume da cavidade pulpar é igual em toda sua estrutura.
  • D. o teto da câmara pulpar em pacientes jovens é próximo ao assoalho.
  • E. o interconduto ou intercanal faz parte do delta apical.

Embora existam aspectos em comum entre as doenças periodontais e as demais doenças infecciosas que ocorrem em outras partes do corpo, as primeiras estão entre as infecções humanas mais peculiares, estando entre suas características:

  • A. A disposição anatômica do dente, estrutura mineralizada que passa através de tecidos, com uma parte no ambiente intrabucal e outra no interior do tecido conjuntivo, o fornecimento, por parte do dente de uma superfície de colonização bacteriana, a facilidade dessa colonização, em uma superfície relativamente estável, que não “descama”, a possibilidade de adesão bacteriana ao próprio dente, às superfícies epiteliais da gengiva ou bolsa periodontal ou a outras bactérias aí presentes.
  • B. A disposição anatômica do dente, estrutura mineralizada que passa através de tecidos, com uma parte no ambiente intrabucal e outra no interior do tecido conjuntivo, o fornecimento, por parte do dente de uma superfície de colonização bacteriana quando em presença de cáries ou restaurações, a possibilidade de adesão bacteriana às superfícies epiteliais ou bolsa periodontal ou a outras bactérias aí presentes.
  • C. O fornecimento, por parte do dente de uma superfície de colonização bacteriana, a facilidade dessa colonização, embora em uma superfície relativamente instável, a possibilidade de adesão bacteriana ao próprio dente, às superfícies epiteliais da gengiva ou bolsa periodontal ou a outras bactérias aí presentes.
  • D. O fornecimento, por parte do dente de uma superfície de colonização bacteriana, a facilidade dessa colonização, em uma superfície relativamente estável, quando em presença de restaurações, a possibilidade de adesão bacteriana ao próprio dente, às superfícies epiteliais da gengiva ou bolsa periodontal ou a outras bactérias aí presentes.
  • E. O fornecimento, por parte do dente de uma superfície de colonização bacteriana, através da presença do cemento, a facilidade dessa colonização, nessa superfície relativamente estável, que não se deposita com frequência, a possibilidade de adesão bacteriana a outras bactérias aí presentes.
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