Questões de Pedagogia

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Acredita-se que a expressão currículo oculto tenha sido utilizada pela primeira vez por Philip Jackson, em 1968, em um livro intitulado Life in classrooms. Vários teóricos brasileiros, nos últimos tempos, discutem esse conceito e sua relação com a educação escolar. A esse respeito, é correto afirmar que

  • A.

    o currículo oculto é constituído por todos aqueles aspectos que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma nítida e transparente, para aprendizagens sociais relevantes.

  • B.

    o currículo oculto reproduz, por meio da cultura escolar, as estruturas sociais e a ideologia dominante do capitalismo. Por isso, o currículo oculto não interfere na subjetividade dos alunos.

  • C.

    a disposição das carteiras em filas indianas, em que cada aluno tem sua atenção voltada sempre para a frente, com o fim único de interromper toda e qualquer forma de comunicação entre os alunos, não pode ser considerada um exemplo de aspecto do currículo oculto.

  • D.

    o currículo oculto surge como forma de consolidação dos valores das classes economicamente desprivilegiadas da sociedade.

  • E.

    o conceito de currículo oculto ignora as teorias reprodutivistas e suas explicações a respeito de a escola ser um espaço de transmissão da doutrina capitalista.

Diante das perspectivas de inovação da atualidade, o papel do supervisor escolar deve representar uma figura de inovação. A esse respeito, assinale alternativa correta.

  • A.

    A ação supervisora é independente da dos demais especialistas em educação (orientador escolar, secretário escolar e administrador escolar).

  • B.

    Ao supervisor cabe apenas conhecer e dominar os conteúdos lógico-sistematizados do processo de ensinar e aprender.

  • C.

    Hoje ainda é admissível manter as políticas de submissão, em que a estrutura escolar se submete aos interesses da classe dominante.

  • D.

    A nova realidade denota que a função do supervisor educacional assume um parecer diferente do que era conceituado na escola tradicional.

  • E.

    O supervisor escolar possui um conhecimento abrangente a respeito das atividades de quem ensina e das formas de encaminhá-las, considerando que as condições de existência dos que aprendem é papel do professor.

Ao estudar filosofia da educação, deparamos com a tendência redentora, que concebe a sociedade como um todo orgânico e harmonioso, entendendo a educação como uma instância que contribui para o ordenamento e o equilíbrio permanente da sociedade. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.

  • A.

    De acordo com essa concepção, a educação não interfere nos destinos do todo social.

  • B.

    Um expoente típico dessa concepção está nos estudos de Comênio, autor de Didática Magna.

  • C.

    O pressuposto filosófico dessa concepção é o de que não há soluções para o descompasso entre a humanidade e a sociedade.

  • D.

    A educação dos adultos é o foco dessa concepção para redimir a sociedade.

  • E.

    Essa concepção nega a educação cristã.

As finalidades educativas estão cada vez mais centradas nas aprendizagens dos alunos, incluindo-se nestas aqui o desenvolvimento de conhecimentos acadêmicos, competências e a aprendizagem de regras e de valores sociais importantes. A liderança é, pois, mais uma função do que um cargo. Com relação a esse assunto, assinale a alternativa correta.

  • A.

    Os líderes de uma instituição de ensino devem estar autorizados pela hierarquia escolar.

  • B.

    A liderança deve ser papel exclusivo do supervisor.

  • C.

    O papel de liderança está a serviço da manutenção do autoritarismo e do bom funcionamento da escola.

  • D.

    Nas estruturas orgânicas e horizontais, as lideranças são divididas entre os vários papéis e as funções.

  • E.

    A liderança está ligada a posições de autoridade formal, abarca um conjunto de funções que podem ser desempenhadas por diferentes pessoas.

Muitas organizações contemporâneas aspiram a se tornar comunidades de aprendizagem profissional. Essas comunidades caracterizam-se por

  • A.

    acrescentar contratos à cultura, dar valor ao trabalho conjunto e unir conhecimento, habilidades e disposições dos integrantes, visando ao desenvolvimento compartilhado.

  • B.

    acrescentar regimes de mercado, prestar serviços de forma flexível e desenvolver os melhores talentos da organização, visando à promoção de grupos distintos.

  • C.

    promover uma cooperação produzida entre membros, induzir o planejamento conjunto e buscar uma avaliação ampla dos processos, visando ao empoderamento.

  • D.

    promover o treinamento intensivo, enfatizar áreas do conhecimento mais valorosas e estabelecer critérios pedagógicos coletivos, visando à caminhada conjunta da organização.

  • E.

    transferir cânones de conhecimento e de pesquisa, empregar resultados de aquisições e, buscar a lealdade a prescrições, visando à mudança organizacional.

A charge abaixo coloca em evidência circunstâncias que estão presentes na vida social e no campo da educação. Relacione os traços desenhados pelo personagem da charge à necessidade de formação do sujeito para o exercício da cidadania.

Considerando a relação indicada acima, qual das seguintes proposições apresenta os objetivos efetivos do processo educacional em uma sociedade democrática?

  • A.

    A violência gera um clamor para que a educação se volte para as demandas do mercado, a fim de que possa oferecer perspectivas profissionais às classes populares para afastá-las da sedução proveniente de atividades ilegais.

  • B.

    Os riscos dos centros urbanos demandam uma educação voltada para o cerceamento da cultura popular, que em nada favorece o desenvolvimento pleno do ser humano, que deve ser educado por meio do contado com a alta cultura.

  • C.

    Os resultados atingidos pelo ensino público indicam que uma educação de qualidade se desenvolve na transferência paulatina das atribuições do Estado para instâncias que possuam maior competência para a formação de pessoas aptas a atuar em um mundo competitivo.

  • D.

    O contexto demanda a construção de um modelo educacional que promova o domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento das necessidades humanas, bem como a inserção crítica e participativa no mundo do trabalho.

  • E.

    A educação deve ter como foco a busca da eficiência, garantida pela avaliação permanente de resultados obtidos pelos educandos, que geram índices necessários ao estabelecimento de rankings entre sistemas e instituições de ensino.

Para Tardif (2002), o saber dos professores traz em si mesmo as marcas de seu trabalho e esse saber não é somente utilizado como um meio no trabalho, mas é produzido e modelado no e pelo trabalho. Trata-se, portanto, de um trabalho

  • A.

    complexo, que envolve determinados saberes e habilidades que são aprendidos pelos professores, primeiro, na formação inicial e, depois, na formação continuada.

  • B.

    pedagógico, que envolve um conjunto de saberes, habilidades, competências e atitudes plurais e temporais aprendidos no processo de formação inicial.

  • C.

    multidimensional, que incorpora elementos relativos à identidade pessoal e profissional do professor, à sua situação socioprofissional, ao seu trabalho diário na escola e na sala de aula.

  • D.

    profissional, que incorpora um saber social que é atemporal embora reflexivo, em que o trabalhador se relaciona com o conhecimento que é seu principal objeto de trabalho.

  • E.

    multifacetado, que agrega as relações entre os conhecimentos produzidos pelos pesquisadores das ciências da educação e os saberes mobilizados pelas práticas do ensino.

Nos últimos trinta anos, pudemos acompanhar o acirramento do neoliberalismo, especialmente a partir da queda do Muro de Berlim. No campo da Educação, as bases econômico-pedagógicas que marcam esse período estão situadas no neoprodutivismo, que tem como uma de suas características o(a)

  • A.

    pleno emprego associado à instalação de grandes corporações globais que demandam a educação de mão de obra altamente qualificada.

  • B.

    preparo de um trabalhador cada vez mais especializado para lidar com tecnologias leves, por meio de um processo educacional disciplinarizado.

  • C.

    equilíbrio econômico como fator para a consecução de políticas públicas que visem ao bem estar social e ao aprimoramento do capital intelectual.

  • D.

    capacidade do Estado no desenvolvimento de políticas que objetivem a realização de uma educação pública de efetiva qualidade.

  • E.

    ênfase nas capacidades e competências que cada pessoa deve adquirir no mercado educacional para atingir uma melhor posição no mercado de trabalho.

A ideia de autonomia de professores tem sido muito comum nos discursos pedagógicos; no entanto, seu emprego nem sempre reflete uma clareza quanto ao seu significado. Para Contreras (2002), a autonomia não é um chamado à autocomplacência, nem tampouco ao individualismo competitivo, mas a convicção de que um desenvolvimento mais educativo dos professores e das escolas virá do processo democrático da educação, isto é, da tentativa de

  • A.

    obter maior capacidade de intervir nas decisões políticas relacionadas à escola.

  • B.

    construir uma autonomia democrática tendo em vista o local e o universal.

  • C.

    obter cada vez mais espaços de independência e menos controle burocrático.

  • D.

    construir uma autonomia profissional juntamente com a autonomia social.

  • E.

    reinvidicar menos intervenção das famílias e da sociedade nas práticas escolares.

Tendo como base a pedagogia histórico-crítica, a proposição abaixo que faz uma associação consistente entre a charge e o texto é

  • A.

    As sucessivas crises econômicas mundiais criaram bolsões de pobreza, em que trabalhadores desescolarizados se especializaram em consultoria, dentro de sua área de atuação.

  • B.

    A educação passou a ser vista como investimento em capital humano individual que habilita as pessoas para a competição pelos empregos, embora não haja emprego para todos.

  • C.

    A ordem econômica pós-keynesiana, que marca a sociedade contemporânea está assentada na inclusão, a despeito das crises econômicas.

  • D.

    A falta de investimentos estatais em educação está na raiz das crises econômicas mundiais, gerando uma horda de trabalhadores qualificados desempregados.

  • E.

    O trabalho assalariado adquiriu nova importância em contextos de crise, em função do maior preparo educacional buscado pelos próprios profissionais.

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