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Várias explicações vêm sendo buscadas para a ocorrência do fracasso escolar. A situação de Luciana pode ser explicada, por exemplo, pela "indiferença às diferenças", que atribui o fracasso
à herança genética da estudante, provavelmente comprometida por hereditariedade.
à condição econômico-social desfavorável da aluna e de sua família.
à desadaptação da estudante ao ambiente escolar e às suas regras específicas.
ao meio cultural desprovido de estímulos ao estudo no ambiente doméstico.
ao funcionamento do sistema de ensino quanto à forma como trata as diferenças.
A estruturação do ensino em ciclos em progressão continuada promove o desenvolvimento do aluno para que adquira os domínios básicos dos conhecimentos culturais, em ritmos próprios, com valorização das conquistas de cada um. A progressão continuada prevê, respectivamente, como estratégias pedagógicas e como aspectos organizacionais:
socialização de conhecimentos pelos alunos e adoção de critérios de montagem de turmas por desempenho
exposição sistemática dos conteúdos escolares para toda a turma e reclassificação meritória.
monitoria de grupos pelos alunos e horário reduzido de aulas para turnos diurno e noturno.
trabalhos com pequenos grupos com temáticas diferenciadas pelo grau de conhecimentos e controle de freqüência.
trabalho com pequenos grupos e reorganização nos horários e nos tempos escolares
Para que uma aprendizagem significativa possa acontecer, é necessário investir em ações que potencializem a disponibilidade do aluno para a aprendizagem, o que se traduz, por exemplo, no empenho em estabelecer relações entre seus conhecimentos prévios sobre um assunto e o que está aprendendo sobre ele.
(PCN, 1998)
A afirmação acima destacada, partindo de uma perspectiva construtivista, convida o professor a refletir que, ao iniciar uma nova situação de ensino-aprendizagem, devemos considerar que:
em geral, os conceitos prévios dos alunos são esquemas mentais alternativos, imperfeitos, incompletos e, por isso, devem, desde o primeiro momento, ser afastados do contexto da sala de aula e do ensino.
antes de qualquer nova situação de ensino deve ser feita uma investigação extensa de todos os conhecimentos prévios que possam influenciar no objeto de estudo, devendo ser discutidos apenas no início de uma situação de ensino
o conhecimento prévio dos alunos constitui um amplo esquema de ressignificação, devendo ser mobilizados durante todo o processo de ensino-aprendizagem, pois a partir deles o indivíduo interpreta o mundo.
a natureza da estratégia didática não influencia a disponibilização dos conhecimentos prévios dos estudantes.
todo conhecimento prévio surge do contexto social do estudante e, portanto, deve ser substituído por meio da transmissão clara e objetiva de novos materiais adequados de ensino.
Segundo Marlene Guirado, apoiando-se em Foucault, a autoria dos embates no ensino é atribuída
aos alunos e à falta de poder por parte do professor.
à rejeição à escola.
às relações com a comunidade.
a alguns alunos desajustados e a professores intolerantes.
a uma rede de poder na qual se insere relações entre professores e alunos.
Vários autores identificam relações entre disciplina e moralidade. Um exemplo de tal relação pode ser encontrado na afirmação:
A disciplina é pré-condição para o desenvolvimento moral da criança.
A construção da moralidade, assim como a da disciplina, pressupõem a relação do indivíduo com um conjunto de normas.
Disciplina e moralidade se articulam de forma mais intensa, a partir da adolescência.
A moralidade só se relaciona com a disciplina na infância.
A moralidade diz respeito a aspectos íntimos e, portanto, pessoais e a disciplina, à história cultural dos hábitos, e portanto, abrange aspectos sociais.
Teresa Cristina Rego, ao refletir sobre a indisciplina na escola, apresenta "três estilos de práticas educacionais paternas" para o trato com a disciplina dos filhos. São eles:
"pais ausentes", "pais omissos" e "pais desestruturados".
"pais ausentes", "pais presentes" e "pais autoritários".
"pais autoritários", "pais permissivos" e "pais democráticos".
"pais democráticos", "pais omissos" e "pais desestruturados.
"pais modernos", "pais antiquados" e "pais negligentes".
Segundo Luís Armando Gandim, a avaliação é um processo
de medida do aprendizado do aluno.
de julgamento sobre a realidade, à luz de critérios estabelecidos.
no qual medida e avaliação se confundem.
através do qual se evidencia os limites da relação entre a teoria e a prática.
de re-significação entre juízo e conhecimento.
Segundo César Coll, para que a aprendizagem seja significativa, devem ser satisfeitas duas condições:
conteúdo potencialmente significativo e postura crítica por parte do aluno para aprender significativamente.
conteúdo potencialmente significativo do ponto de vista lógico e psicológico.
adequada interação professor-aluno e possibilidade de compartilhamento de significados, entre os alunos da mesma condição de aprendizagem.
atitude favorável do aluno e adequada interação professor-aluno.
conteúdos ordenados e relação harmônica de alunos e professores de forma a potencializar as situações de ensino.
Segundo César Coll, atividades autoestruturantes são aquelas
dadas pela realidade cotidiana, cabendo ao aluno desenvolver a capacidade de interpretá-las.
organizadas pelo professor como capazes de induzir temas relevantes para a reflexão e aprendizado do aluno.
que expressam as inquietações de professores e alunos no processo investigativo de desvelar os mistérios do conhecimento.
capazes de apresentar problemas significativos para o aluno, possibilitando que ele teste suas hipóteses e sintetise suas conclusões.
auto-iniciadas e autodirigidas pelo aluno e são o ponto de partida necessário para uma verdadeira aprendizagem.
Considerando a comunicação e a interlocução entre os participantes no processo de planejamento, mediante constituição de equipes, encontros e avaliações sistemáticas, capacitação de pessoal para o planejamento, constituição de grupos de estudo, aplicação de critérios na distribuição de tarefas, articulação com outros grupos sociais, com o currículo e com a construção do conhecimento, julgue os itens subseqüentes. Toda e qualquer organização interessada em implantar prática de natureza participativa deve promover o diálogo como esforço de aproximação.
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