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A nova concepção de Educação Especial e a ressignificação das possibilidades de aprendizagem do aluno com deficiência mental, segundo o documento MEC/SEESP(2007), são condições para o sucesso da inclusão escolar desse aluno.
Para que essa inclusão se efetive, as intervenções do professor especializado devem centrar-se
no treinamento do aluno em atividades da vida diária, a partir da lógica do concreto.
no treinamento do aluno em atividades, tarefas e conteúdos previstos no currículo e programas do ensino regular.
no treinamento do aluno, por meio da repetição de ações sobre os objetos, dada sua incapacidade de atribuir um significado próprio ao objeto.
na construção de conhecimentos pelo aluno, por meio da repetição de ações sobre os objetos, dada sua incapacidade de atingir o plano abstrato e simbólico de compreensão do objeto.
na construção de conhecimentos pelo aluno, a partir do estabelecimento de uma interação simbólica com o meio, atuando no plano abstrato e não apenas físico do objeto.
Fierro (In: Coll, Marchesi e Palácios, 2004), ao discorrer sobre os limites do enfoque psicométrico no campo da educação, afirma que os resultados dos testes
fornecem ao professor os conhecimentos necessários para planejar as intervenções pedagógicas junto ao aluno com deficiência mental.
informam ao professor sobre as atuais capacidades de aprendizagem e desenvolvimento do aluno com deficiência mental.
possibilitam ao professor prever o desenvolvimento das futuras capacidades do aluno com deficiência mental, dado que a inteligência é uma capacidade imutável.
informam ao professor sobre as capacidades atuais e futuras do aluno com deficiência mental, uma vez que o quociente intelectual é estável e imutável.
são de pouca utilidade para o professor, pois não informam sobre o que planejar e como realizar as intervenções educacionais e pedagógicas junto ao aluno com deficiência mental.
As disfunções cognitivas mais evidenciadas por pessoas com deficiência mental, conforme resultados de pesquisas, referem-se a estratégias gerais de aprendizagem ou procedimentos gerais de abordagem da informação, da experiência e das tarefas, conforme Fierro (In: Coll, Marchesi e Palácios, 2004).
Sendo assim, e de acordo com os modelos cognitivos de desenvolvimento, a ênfase da intervenção pedagógica deve recair
em tarefas de treinamento da memória, raciocínio, atenção e concentração.
na proposição de estratégias voltadas à atenção e registros sensoriais/discriminatórios.
na instauração de estratégias mais funcionais de processamento da informação.
em tarefas cotidianas discriminatórias e motrizes e na comunicação verbal.
na linguagem verbal e escrita, no cálculo matemático e nos conhecimentos do meio.
Conforme Fierro (In: Coll, Marchesi e Palácios, 2004), estudos epidemiológicos sobre as causas da deficiência mental revelam que ela decorre da
ação de fatores de natureza biológica ou orgânica, apenas.
ação de fatores de natureza psicossocial, apenas.
ação de fatores de natureza psicológica, apenas.
interação e/ou acumulação de vários fatores, de natureza biológica e/ou psicossocial.
interação e/ou acumulação de vários fatores, de natureza física ou psicológica.
O diagnóstico de deficiência mental por si só não permite prever as necessidades e a planificação de serviços de apoio que a pessoa irá utilizar nos diferentes estágios de sua vida. Neste sentido, a CIF (2004), em seu conjunto, ressalta a importância dos profissionais de diferentes áreas atentarem para
os resultados obtidos nas avaliações psicodiagnósticas.
os níveis de funcionalidade e de incapacidade apresentados pela pessoa.
a saúde psíquica da pessoa com deficiência mental.
a discrepância entre a idade mental e a idade cronológica da pessoa.
os níveis de funcionalidade e os fatores socioeconômicos da pessoa.
Na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde − CIF (2004), afirma-se que fatores ambientais, de natureza física, social e atitudinal, podem constituir barreiras ou obstáculos à funcionalidade de uma pessoa com deficiência.
As barreiras atitudinais referem-se a
ações positivas das pessoas em relação à incapacidade do indivíduo com deficiência mental.
políticas públicas favoráveis ao bem-estar da pessoa com deficiência mental.
atendimento educacional adequado às necessidades dos alunos com deficiência mental.
ambiente físico adequado que promove a funcionalidade da pessoa, reduzindo seus impedimentos.
relações interpessoais baseadas em preconceitos e estigmas em relação às pessoas com deficiência mental.
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde − CIF (2004) tem por base uma abordagem biopsicossocial que oferece uma visão coerente das diferentes dimensões de saúde sob uma perspectiva biológica, individual e social. Na CIF, o termo funcionalidade refere-se
a deficiências e limitações físicas para realizar uma atividade.
ao impedimento para a realização de atividades cotidianas.
às restrições de participação no contexto familiar e social.
a todas as funções do corpo, atividades e participação de uma pessoa.
a todas as incapacidades apresentadas pela pessoa.
A prancha alfabética baseada na configuração do teclado é denominada
colmeia.
qwerty.
mouse adaptado.
ABCD.
linha/coluna.
O sistema de comunicação suplementar e alternativa conhecido como PEC é composto por pictogramas avulsos usados muitas vezes com crianças do espectro autista para ensiná-las a pedir de forma socialmente adequada os objetos ou atividades que elas desejam. O recurso de pictogramas avulsos geralmente é usado também com alunos não falantes com quadros como
distrofia muscular ou artrogripose.
esclerose lateral miotrófica ou sequelas de queimadura.
nanismo ou malformação de membros superiores.
síndrome de Down ou traqueostomia pediátrica.
esclerose múltipla ou tetraplegia espástica.
A criança com deficiência física tem vivências mais limitadas com poucas oportunidades de explorar livremente os ambientes fora de casa como o jardim ou o parque. Neste âmbito, o que o professor pode fazer para intervir e enriquecer a sua experiência em primeira mão?
Passar filmes sobre a vida dos insetos.
Pedir para os colegas contarem sobre o que eles descobriram sobre os bichinhos do jardim.
Levar a classe para a área de jardim e colocar a criança no chão em um assento tipo cantinho.
Construir com os alunos uma maquete que represente a vida dos insetos.
Ler com a classe a poesia de Cecília Meireles o Leilão de jardim.
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