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Angel Pérez Gomez, cita Kemmis acerca da natureza do processo de reflexão. Assinale a alternativa incorreta com relação a essa nova concepção da prática profissional:
A reflexão não pressupões e prefigura relações sociais. A reflexão é uma forma individual de trabalho mental, quer seja mecânica ou especulativa.
A reflexão não é nem independente dos valores, nem neutral, antes expressa e servem interesses humanos, políticos culturais e sociais particulares.
A reflexão não é indiferente nem passiva perante a ordem social, nem propaga meramente valores sociais consensuais, antes reproduz ou transforma ativamente as práticas ideológicas que estão na base da ordem social.
A reflexão não é determinada psicologicamente, nem é pensamento puro, antes expressa uma orientação para a ação e refere-se às relações entre o pensamento e ação nas situações históricas em que nos encontramos.
Podemos estabelecer diferentes níveis e categorias quanto ao tipo de necessidades de formação assinaladas pelos professores. As necessidades relativas ao currículo dizem respeito:
Ao desenvolvimento de novos planos curriculares que implica a necessidade de aperfeiçoamento profissional dos professores, nomeadamente novos estilos de ensino, de apresentação da informação, de comunicação, de avaliação, de definição dos objetivos etc.
Às necessidades de aprendizagem dos alunos, tratamento da diversidade, problemas de disciplina, rendimento, motivação etc.
À abordagem dos professores, como profissionais e como pessoas, do que ao ensino.
Às necessidades da instituição na sua globalidade, do currículo, dos alunos, da organização e dos professores, do clima interno, das relações com o exterior.
Carlos Marcelo Garcia desenvolveu um programa de formação de professores que utiliza a reflexão como eixo central. Este programa trabalha com a figura do mentor que pode ser definido como:
Professor com vasto conhecimento teórico capaz de exercer contínua reciclagem entre seus pares.
Orientador pedagógico que fiscaliza e supervisiona os projetos antes de sua aplicação.
Professor do mesmo nível dos demais que dará parecer crítico sobre o trabalho de seus pares.
Professor com larga experiência docente que dará o seu apoio aos professores principiantes e que com eles desenvolverá ciclos de supervisão clínica.
Constitui uma das fases do "aprender a ensinar" que tem sido sistematicamente esquecida, tanto pelas instituições universitárias como pelas instituições dedicadas à formação em serviço dos professores. Trata-se:
De como avaliar.
De como disciplinar.
Dos primeiros anos de docência.
Dos últimos anos de docência.
Podemos falar de diversas formas e momentos de reflexão. Weis e Lourden (citado em texto de Carlos Marcelo Garcia), defendem que pensamento reflexivo e a ação podem decorrer separada ou simultaneamente e, com base nesta relação, identificam quatro formas de reflexão. Assinale a alternativa que corresponde a segunda forma de reflexão, o exame:
Implica uma referência do professor a acontecimentos ou ações que ocorreram ou que podem ocorrer no futuro.
Implica uma reflexão interiorizada, pessoal, mediante a qual o professor reconsidera os seus pensamentos e sentimentos numa perspectiva distanciada relativamente à atividade diária e cotidiana.
Permite ao professor analisar a sua prática, identificando estratégias para melhorar.
Reporta-se aos pensamentos dos professores durante o ato de ensino.
Geralmente, os autores estabelecem três níveis diferentes de reflexão ou de análise da realidade circundante. São eles:
Científica, criativa e específica.
Técnica, prática e crítica.
Sensual, teórica e imparcial.
Real, abstrata e científica.
Diversos autores têm identificado basicamente três tipos de atitudes necessárias ao ensino reflexivo. Além da mentalidade aberta, temos:
Sensibilidade e sensatez.
Disciplina e alegria.
Emotividade e seriedade.
Responsabilidade e entusiasmo.
A primeira atitude necessária para um ensino reflexivo é a mentalidade aberta que pode ser definida como:
A limitação da mente ao objetivo proposto para que ela não se disperse em devaneios inúteis.
A ausência de qualquer idéia pré-concebida, de qualquer teoria pedagógica que influencie na exata compreensão da especificidade do processo ensino aprendizagem de um determinado momento.
Predisposição para afrontar a atividade com curiosidade, energia, capacidade de renovação e de luta contra a rotina.
A ausência de preconceitos, de parcialidades e de qualquer hábito que limite a mente e a impeça de considerar novos problemas e de assumir novas idéias integra um desejo ativo de escutar mais do que um lado, de acolher os fatos, de prestar atenção sem melindres a todas as alternativas de reconhecer a possibilidade do erro mesmo relativamente àquilo em que mais acreditamos.
Os professores reflexivos necessitam de comunicar e partilhar as suas idéias com outros colegas, o que sublinha a importância das atividades de trabalho e de discussão em grupo. O trecho acima se refere a qual destreza necessária à realização de um ensino reflexivo?
Destrezas avaliativas.
Destrezas estratégicas.
Destrezas de comunicação.
Destrezas práticas.
Entre as destrezas necessárias à realização de um ensino reflexivo, figuram as empíricas que podem ser assim definidas:
São necessárias para analisar os dados descritivos compilados e a partir deles, construir uma teoria.
Se prendem com o processo de valoração, de emissão de juízos sobre as conseqüências educativas dos projetos e com a importância dos resultados alcançados.
Tem a ver com a capacidade de diagnóstico tanto em sala de aula como na escola. Implica a capacidade de compilar dados, descrever situações, processos, causas e efeitos. Requerem dados objetivos e subjetivos (sentimentos, afetos).
Capacidade de relacionar a análise com a prática, com os fins e com os meios, para obter um efeito satisfatório.
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