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Em relação ao recrutamento e seleção de pessoal, é correto afirmar que:
constitui-se de uma etapa de captação de mão-de-obra para a organização, através da utilização de um único instrumento de avaliação, que é o currículo do candidato.
trata-se de um processo para aquisição de pessoas para determinado cargo, que inclui várias etapas que vão do esclarecimento sobre os requisitos necessários e informações sobre o cargo a ser ocupado, até a utilização de recursos técnicos para a escolha do melhor candidato.
são dois processos absolutamente distintos: o recrutamento, que se resume na publicação da necessidade de funcionários, feita pela organização e a seleção, que consiste na escolha do candidato mais apto.
o recrutamento se configura como o início de um processo de aquisição de funcionários, onde a organização define os requisitos para a ocupação de um cargo e a seleção, o processo final, que é realizado através de entrevista fechada, onde se observa a capacidade do candidato em se expressar e se comportar educadamente.
é um conjunto de procedimentos cujo objetivo é qualificar pessoas para serem alocadas no mercado de trabalho formal ou informal, em função de alguma demanda por emprego.
A moderna gestão de pessoas se caracteriza por
estabelecer horários rígidos para que o empregado se discipline, valorize seu tempo e melhore a qualidade de vida no trabalho.
incentivar os empregados a serem executores de tarefas uma vez que, só assim, conseguirão a confiança dos colegas e da direção das empresas e, por conseguinte, ascensão.
determinar metas negociadas e compartilhadas por todos os empregados e direção da empresa, para cada setor ou conjunto de setores afins.
preocupar-se com a execução das normas e regras da organização, para a otimização dos seus objetivos, independentemente de aspectos éticos aí implicados.
estimular, nos empregados, a passividade e a inércia, como qualidades fundamentais ao bom convívio e interação entre todos na organização.
São algumas das tarefas de competência de um psicólogo organizacional:
elaboração de perfil profissiográfico; elaboração de análise de tarefa; realização de estudos sobre absenteísmo; elaboração de estudos sobre qualidade de vida no trabalho; atendimento psicoterápico em grupos.
descrição e especificação de cargos; realização de consultoria em treinamento de pessoal; direção de empresas através do cargo de diretor-presidente; elaboração de propostas de mudanças organizacional.
realização e análise de entrevistas, atendimento psicoterápico individual; elaboração de estudos sobre qualidade de vida no trabalho; implantação e gestão de programa preventivos de saúde mental no trabalho.
promoção de programas educacionais e culturais; realização de diagnóstico organizacional em saúde mental no trabalho; realização de estudos de estresse ocupacional; realização de pesquisas sobre as condições de trabalho.
ocupação de cargos de gerência das áreas de atuação do psicólogo organizacional; identificação de processos psicossociais ligados à segurança no trabalho; realização de pesquisas relacionadas à gestão de pessoas; construção de perfis profissiográficos através de técnicas grafológicas
A palavra "organização", matéria prima da Psicologia do Trabalho e das Organizações, teve, nesse campo de estudos, seus sentidos alterados conforme a época histórica:
primeiro se referia à maneira das pessoas se reunirem em sociedades e grupos; e depois, passou a significar o mesmo que instituição, ou seja, estruturas físicas onde se desenvolvem os processos de produção capitalista.
primeiro se referia ao lugar onde se trabalhava; em um segundo momento, passou a significar a maneira como se ordenam às atividades, para aumentar o processo de produção; e, por fim, o sentido foi ampliado por estudos de administradores de empresa, significando um empreendimento industrial.
primeiro era usada em sentido descritivo, como na ordenação de ações; depois, organização passa a ser um objeto a ser estudado como uma estrutura separada das pessoas, que se comportam dentro delas; e, por fim, ação processual multidimensional, que inclui as pessoas, as estruturas e formas simbólicas.
primeiro significava o mesmo que ergonomia; e depois passou a se referir aos processos grupais e mentais que se realizam na sociedade como um todo.
primeiro se referia às estratégias de organização peculiares as escolas e hospitais da Inglaterra da metade do séc. XX; depois passou a se referir aos planos de cargos e salários; e, por fim, ao conjunto de atividades desenvolvidas no chamado terceiro setor.
A Psicologia do Trabalho contemporânea mudou muito em relação à época de sua criação, pois
houve uma aproximação com a psicanálise através da Psicologia Institucional, com a numerologia e o grafismo.
deixaram de fazer parte do trabalho de análise do psicólogo as relações de poder e autoridade dentro das organizações.
a exemplo dos estudos de Dejours, busca-se construir metodologias de adaptação do ser humano ao trabalho, baseadas no pensamento psicanalítico.
as "funções" ou "sistemas" das organizações, concebidos como fixos e indispensáveis, agora são concebidos como resultado de políticas de atores sociais, nas organizações.
a área da "saúde mental" do trabalhador teve um enorme declínio em favor do recrudescimento dos estudos que buscam uma maior qualidade da seleção de pessoal.
Em relação à Psicologia do Trabalho, um dos inúmeros posicionamentos críticos diz que
hoje, encontra-se como um campo não-fragmentado, com poucos temas, que necessita aprimorar os estudos que realizam a divisão entre psicologia aplicada, para melhorar a atuação do psicólogo.
a organização é vista como o lugar onde o processo social se desenvolve em vez de ser vista como o próprio processo social, por isso, é necessário redimensionar o campo de atuação da Psicologia do Trabalho, para que intervenha no processo organizativo, entendido como fluxo de ações e significados sociais.
não se deve dar atenção aos dilemas e conflitos da relação capital-trabalho, muito menos, intervir no sentido de tornar mais claras as políticas sociais, no que se refere às relações de trabalho.
é necessário realizar estudos nas organizações que evidenciem a divisão entre indivíduo e contexto, entre sociedade e psiquê, demonstrando que o contexto social governa o sujeito, mais do que depende dele. No campo de atuação da Psicologia do Trabalho, é fundamental a separação entre o que social e o que é individual, como por exemplo, o que se exige para a função (social) e as aptidões do indivíduo (não-social).
de lado as tentativas de compreender as condições de construção de determinadas relações de trabalho em uma organização, para se dedicar mais a sua especificidade, que é intervir para que o empregado tenha boas condições de produzir mais.
A Psicologia do Trabalho, no mundo ocidental, passou por várias fases sucessivas:
a primeira, marxista, visou entregar aos trabalhadores a direção das organizações; a segunda, capitalista, buscou gerenciar, através do empresariado, a produção ou os serviços oferecidos por uma organização e a terceira, liberal, em que a gestão das organizações e seus possíveis lucros são compartilhados por funcionários e empresários.
a primeira, atrelada aos interesses das indústrias, instrumentalizava alguns pressupostos do taylorismo; a segunda contribuía na discussão das estruturas da organização e desenvolvimento de recursos humanos e a terceira buscava compreender os fenômenos da produção e as relações de trabalho.
a primeira, em que o psicólogo preocupava-se apenas com a produção do trabalhador; a segunda, em o psicólogo amplia suas preocupações para a estrutura das organizações e com a saúde do trabalhador e a terceira, em que o psicólogo amplia ainda mais seu campo de trabalho e compreende que o ser humano é a peça mais importante das organizações e oferece serviços de psicoterapia nas organizações.
a primeira, dirigida às exigências das indústrias de seleção e colocação profissional; a segunda, inspirada no taylorismo, voltada à pesquisa científica dos limites de esforço do trabalhador e medição das suas quotas de produção; a terceira, voltada para o clima organizacional.
Em relação à Psicologia do Trabalho, é correto afirmar que
surgiu atrelada aos interesses das indústrias, que se alinhava com a concepção taylorista, que buscava aumentar a produção através de técnicas de controle, como pregava Marx e Engels.
tem sua origem na psicologia do desenvolvimento, no que se refere à preocupação com a formação integral da fase adulta, sendo uma forma de gestão de recursos humanos
tem por função amortecer a divisão do trabalho, fazendo com que os trabalhadores adaptem-se as exigências das empresas, orientando-se, exclusivamente, para a eficácia e a produtividade do trabalhador.
contemporaneamente, preocupa-se apenas com a administração de pessoal, deixando de pesquisar as normas e valores das empresas, com o intuito de compreender a rede de significados que lá circulam.
está voltada para a compreensão do trabalho humano, em todos seus significados e manifestações.
Ainda em relação à Psicologia Organizacional é correto afirmar:
Não é adequado que se desenvolvam trabalhos práticos no ambiente organizacional, como, por exemplo, trabalhos de conclusão de curso, dissertação de mestrado ou tese de doutorado, pois essa prática interferiria negativamente no modo de funcionamento da organização.
A psicologia organizacional é um campo firmado, estabilizado que, por sua especificidade, quase não emprega conceitos, técnicas e teorias de outras disciplinas.
A formação de um psicólogo organizacional inclui tanto a prática quanto a pesquisa de campo, pois ele deve estar apto a conduzir pesquisas e aplicar seus resultados em problemas existentes nas organizações.
São raras as pesquisas de outras áreas do conhecimento humano que têm importância à psicologia organizacional, por isso ela se tornou um campo específico.
O psicólogo organizacional deve melhorar as condições humanas de trabalho, ajudar as organizações a melhorar o bem-estar de seus funcionários, para que eles se adaptem ao trabalho sem crítica.
Em relação à história da Psicologia Organizacional, é correto afirmar:
A Psicologia Organizacional é uma criação do séc. XVI, com os psicólogos experimentais norte-americanos interessados em aplicar novos conhecimentos da psicologia.
Foi especialmente após a Segunda Guerra Mundial que a psicologia organizacional tomou impulso, descobrindo que o ambiente físico é mais importante que os fatores sociais, no desempenho das pessoas no trabalho.
Os primeiros estudos da psicologia organizacional foram publicados por Winslow Taylor e Skinner.
Os primeiros trabalhos na área estavam relacionados ao desempenho no trabalho e eficiência organizacional.
Com a criação da Lei dos Direitos Civis, nos EUA, em 1964, houve um recrudescimento do trabalho dos psicólogos organizacionais, já que as empresas passaram a respeitar mais seus funcionários.
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