Lista completa de Questões de Psicologia do ano 2011 para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
A cada dia que passa, mais a tecnologia se faz presente no cotidiano de crianças e adolescentes, seja em centros urbanos seja no interior do País. Uma das principais mudanças que ela trouxe pode ser vista
na insegurança ocasionada pelo pouco contato social com o grupo de mesma idade.
na precariedade das relações familiares, marcadas pelo descaso e pelo desrespeito.
na impossibilidade de pautar a conduta nos valores da cultura à qual pertencem.
no maior domínio da escrita, que se aprimora em função de corretores de texto.
no relacionamento mantido com o grupo de amigos e na maneira de se divertir.
Na busca de uma escola e de uma educação mais justa e democrática, trabalhar as diferenças presentes entre os alunos exige que o professor
reconheça as muitas culturas que o social abriga, mas não as contemple na prática pedagógica.
repense sua escola a partir de uma lógica que equipara igualdade a direitos humanos.
considere que a exclusão está diretamente ligada à pobreza material em que vive o alunado.
perceba que diferenças no rendimento escolar são causadas por bloqueios afetivos.
compreenda como a diversidade se manifesta e em quais contextos ela se faz presente.
Conflitos sociais podem ganhar, na escola, duas feições distintas: a da rebeldia e a do ressentimento. Em ambos os casos, para combatê-los, os professores precisam assegurar aos alunos
o sucesso profissional que vem em decorrência do sucesso acadêmico, de modo a beneficiar a sociedade como um todo, social e economicamente.
o ingresso e a permanência bem sucedida na escola, combatendo a exclusão e possibilitando a apropriação/ produção de conhecimentos significativos.
a possibilidade de obterem estabilidade econômica e justiça social, de modo a contornar os efeitos perversos do individualismo e do desrespeito à diversidade.
a oferta de condições para que seus pais retornem à escola, pois isso promoverá a inserção da família na cultura letrada e o resgate de sua autoestima.
a construção de valores eternos e universalmente aceitos, sem os quais se perpetua a prática de atos violentos contra si e contra seus semelhantes.
Juca é um menino de 10 anos, que está no 4o ano do Ensino Fundamental. A professora está convencida de que ele tem muitos problemas cognitivos, pois ele simplesmente não consegue entender o que ela diz. Por exemplo, se todos os alunos identificam facilmente, a partir da posição de bolinhas em um aquário (uma flutuando na superfície da água, outra situada no meio do aquário e, por fim, uma colada ao seu fundo), qual é a mais pesada, Juca responde que a mais pesada é a que boiava. Indagado sobre essa resposta, o menino disse que a bolinha flutuante era pesadíssima, porque a lei da gravidade não tinha conseguido puxá-la para baixo. Essa resposta de Juca mostra que ele está
aferrado a seu próprio ponto de vista, o que dificulta em muito que ele entenda as aulas e acompanhe as atividades propostas.
apresentando um pensamento messiânico típico, pouco operante, no qual tudo é possível porque o real e suas restrições não são considerados.
sinalizando a presença de um déficit cognitivo, que explica a razão pela qual lhe é tão difícil acompanhar a classe.
lidando com hipóteses, afastando-se, segundo Piaget, do estádio operatório concreto e encaminhando- se para o operatório formal.
dando sinais de que precisa de acompanhamento especial, pois suas respostas não evidenciam domínio daquilo que lhe é ensinado.
Sofia briga constantemente com os colegas, rasga os trabalhos de seu grupo e não aceita a autoridade dos adultos presentes na escola. Já foi muitas vezes alertada de que seria preciso mudar seu comportamento. Uma boa estratégia para lidar com essa menina é
desfocar a atenção de Sofia, para que ela perceba que seu comportamento causa o afastamento das pessoas que são importantes para ela.
dar muitas atividades individuais para Sofia, de modo que ela não se envolva em disputas com seus colegas e nem destrua o trabalho do grupo.
enviar a menina, assim que começar a causar problemas, para a diretoria, avisando-a de que seus pais serão notificados sobre sua conduta.
discutir com a classe, na ausência de Sofia, como lidar de maneira adequada com os comportamentos agressivos que ela manifesta, ajudando-a a superá-los.
prestar mais atenção em Sofia, motivando-a para as mudanças pretendidas e elogiando todo e qualquer esforço nessa direção.
Em um grupo de estudos, um professor comenta que está em crise: acha até que vai abandonar o magistério porque só consegue ensinar alguns alunos. Uns, segundo ele, não conseguem acompanhar a classe, enquanto outros já conhecem o conteúdo trabalhado e se entediam nas aulas. Um colega sugere, acertadamente, que ele
reconheça que a construção do conhecimento é uma tarefa pessoal e intransferível, que requer um nível de desenvolvimento prévio dos alunos, sem o qual não é possível aprender.
verifique o que cada aluno sabe e, com base nisso, forme grupos heterogêneos, que realizem diferentes tarefas, uns ajudando os outros, recorrendo ao auxílio do professor quando necessário.
tente uma abordagem mais motivadora, na qual, de comum acordo com a classe, sejam combinados prêmios para quem se envolver nas atividades pedagógicas.
fique mais atento para questões que asseguram a sistematização dos conhecimentos apresentados, insistindo em atividades mnemônicas e de fixação.
proponha mais atividades mentais, que exijam menos conhecimentos, para que possa dar a devida valorização às habilidades e competências que quer alcançar.
Sobre as queixas que o psicólogo escolar escuta em seu ambiente de trabalho, é correto afirmar, EXCETO:
a queixa é algo aparente, algo que precisa ser analisado, em vez de torná-la como expressão verdadeira do real.
o psicólogo que centra sua prática na queixa, acaba por encontrar culpados por situações socialmente produzidas, ao mesmo tempo que inocentam as instituições e os poderes públicos.
espera-se do psicólogo escolar que ele, ao entender os motivos da queixa, fomente o debate sobre, por exemplo, a história de vida dos alunos e as condições de trabalho dos professores e, por meio disso, possibilitar a compreensão real das condições em que se dão as relações entre professor e aluno.
deve diagnosticar os motivos da queixa a partir dos conceitos de normalidade e anormalidade.
espera-se do psicólogo escolar, do ponto de vista ético, que compreenda as contradições que se aninham no seio da escola e sociedade, a fim de enfrentá-las, por meio de estratégias de desmascaramento.
O psicólogo escolar, em situações de alunos que apresentam dificuldades escolares, deve:
evitar interferir na relação estabelecida entre pais/filho-aluno com dificuldade escolar.
orientar a família para uma interação mais adequada com o filho-aluno com dificuldade escolar.
voltar-se para o trabalho clínico com pais e alunos; os atendimentos seriam realizados na própria escola.
ter atendimentos clínicos na escola voltados aos alunos que apresentam dificuldade escolar.
trabalhar voltado ao atendimento clínico dos pais dos alunos com dificuldades escolares e encaminhar os alunos para o Psicopedagogo.
No que concerne às causas do fracasso escolar, julgue os itens subsecutivos.
Na opinião de pais e professores, a progressão continuada constitui solução eficaz para o fracasso escolar.
No que concerne às causas do fracasso escolar, julgue os itens subsecutivos.
Na percepção do aluno, o fracasso escolar está sempre relacionado à falta de apoio da família e não à violência na escola.
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