Questões de Psicologia do ano 2012

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Uma consequência severa do estresse é a estafa ou síndrome de Burnout, classificada no CID-10 como Esgotamento, cujas características principais são as seguintes:

  • A. Uma consequência severa do estresse é a estafa ou síndrome de Burnout, classificada no CID-10 como Esgotamento, cujas características principais são as seguintes:
  • B. derivar da exposição crônica ao estresse no ambiente de trabalho, bem como apresentar exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal.
  • C. derivar de atividades profissionais com alto nível de controle, bem como apresentar sintomas exclusivamente físicos, como úlceras e cardiopatias, além de ter caráter transitório e episódico.
  • D. definir as três etapas de alarme, resistência e exaustão, além de esvair-se no período máximo de poucas horas de descanso.
  • E. apresentar discrepância entre a percepção do estado do trabalhador e o estado por ele desejado, além de trazer prejuízos objetivos à sua produtividade e motivação.

Os atuais padrões de qualidade incluem preocupações com a qualidade de vida do trabalhador e uma consequente modificação no jogo de interesses envolvidos no trabalho assalariado. Com um aparente afastamento da lógica da divisão de trabalho, preconiza-se uma mudança na relação entre trabalhador e trabalho. Essa mudança no sentido do trabalho ainda está longe de ser alcançada e ainda é muito mais teórica que prática.

Como se pode descrever o sentido do trabalho proposto pela gestão de qualidade?

  • A. O trabalho deve garantir as necessidades materiais do trabalhador, fornecendo-lhe os meios para acessar os bens oferecidos pela cultura, minimizando a percepção das diferenças sociais por essa via.
  • B. Sendo uma atividade intermediária entre os registros pessoal e social, o trabalho deve garantir a disponibilidade de tempo e saúde para que o trabalhador possa investir em sua vida pessoal fora do ambiente do trabalho.
  • C. O trabalho é um meio para o exercício da potencialidade criativa, possibilitando ao homem modificar o meio à medida que modifica a si mesmo, em um ambiente profissional facilitador e promotor de crescimento.
  • D. O trabalho é a única maneira pela qual é legítimo que se angarie reconhecimento social e acesso aos bens oferecidos pela cultura, sendo, portanto, necessariamente aceitável como parte do ônus social.
  • E. O trabalho é descrito através da noção de ética da responsabilidade de Durkheim, que fundamenta a necessidade dessa atividade como parte do preço que se paga para a integração na vida social.

Pesquisas demonstram que a carga de trabalho influencia diretamente na segurança do trabalhador, na satisfação no trabalho e no comprometimento com a organização. Os efeitos deletérios da carga de trabalho, no entanto, dependem da interação com o grau de controle que o funcionário tem sobre seu trabalho.

Como se pode descrever essa relação?

  • A. Com baixo nível de controle, a carga de trabalho sobrecarrega o trabalhador, no caso de ser qualitativamente baixa.
  • B. Com baixo nível de controle, a carga de trabalho sobrecarrega o trabalhador, no caso de ser quantitativamente baixa.
  • C. Com alto nível de controle, a carga de trabalho sobrecarrega o trabalhador, no caso de ser qualitativamente alta.
  • D. Com alto nível de controle, a carga de trabalho sobrecarrega o trabalhador, no caso de ser quantitativamente alta.
  • E. Com alto nível de controle, reduzem-se os efeitos negativos da alta carga do trabalho, independentemente de ser quantitativa ou qualitativamente alta.

Do ponto de vista psicodinâmico, o trabalho não é apenas uma atividade individual; é uma forma de engajar a subjetividade em um mundo hierarquizado, ordenado e coercitivo, perpassado pela luta de dominação.

As inteligências individuais, assim, possuem um grande poder de desorganização do coletivo de trabalho, que precisa ser compensado pela coordenação das inteligências.

Como esse processo de coordenação de inteligências pode ser alcançado?

  • A. É obrigatório que os procedimentos sejam reavaliados na forma como são prescritos, e que cada trabalhador engaje seu corpo na manutenção desses procedimentos, em um comprometimento tanto técnico quanto social.
  • B. É preciso que cada trabalhador justifique os distanciamentos a que se autoriza em relação aos procedimentos, tornando-os compreensíveis, para que seja possível uma formação de compromisso entre o técnico e o social.
  • C. necessário o estabelecimento de uma liderança que, utilizando um critério em certa medida indiferente, possa estabelecer parâmetros para as prescrições do trabalho, às quais cada trabalhador se submete voluntariamente.
  • D. É desejável que cada trabalhador apresente os desvios em relação às prescrições que pratica em seu trabalho, para que sejam possíveis a avaliação da eficiência de cada um desses desvios e a subsequente adoção pactuada de um desvio como norma.
  • E. Pela adoção de critérios sociais externos à atividade de trabalho em si, uma vez que o trabalho possui dimensões de invisibilidade que não permitem que funcione como critério para coordenação de subjetividades.

Do ponto de vista da psicodinâmica do trabalho, o sofrimento afetivo experimentado pelo corpo na atividade laboral

  • A. denuncia a perda de qualidade de vida e de saúde mental no trabalho promovida pela virada neoliberal, uma vez que o sofrimento afetivo experimentado no corpo é uma das coisas que deveriam ter sido evitadas pela contemporaneidade.
  • B. mascara a inteligência do mundo, que reside no próprio corpo, pois pelo próprio corpo o sujeito investe no mundo para fazê-lo seu, para habitá-lo, e isso só pode ser bem sucedido se o corpo se encontra fora do estado patológico da dor.
  • C. é dessubjetivante e desestabilizante, sendo necessariamente causa de perda da saúde mental, visto que o sofrimento no trabalho compromete a harmonia afetiva entre o biológico e o psicológico, que caracteriza a saúde.
  • D. é dessubjetivante e desestabilizante, sendo necessariamente causa de perda da saúde mental, visto que o sofrimento no trabalho compromete a harmonia afetiva entre o biológico e o psicológico, que caracteriza a saúde.
  • E. ) é intrínseco ao trabalhar, pois deriva do processo de união da subjetividade ao trabalho e, ao mesmo tempo, fomenta o encontro da via que supere a resistência do real, ou seja, produz a tentativa de dominação do mundo que caracteriza o trabalho.

O Ministério da Saúde reconhece que o trabalho pode ser um importante fator de adoecimento, de desencadeamento e de intensificação de distúrbios psíquicos. Há uma série de distinções na forma de o Ministério da Saúde apresentar acidentes do trabalho e na forma de apresentar os transtornos psíquicos originados pelo trabalho.

Uma dessas distinções é que

  • A. os transtornos psíquicos não apresentam sintomatologia física, apenas psíquica.
  • B. os transtornos psíquicos não aparecem de forma aguda, são de desenvolvimento silencioso e prolongado.
  • C. os acidentes são definidos como ocorrendo no local de trabalho ou no trajeto entre o trabalho e a residência, já que os distúrbios psíquicos se manifestam fora do local de trabalho, na vida social do trabalhador.
  • D. o Ministério da Saúde não lista, dentre os fatores predisponentes para acidentes do trabalho, certos elementos da organização do trabalho, como estruturação hierárquica, divisão de tarefas e responsabilidade excessiva, presentes na gênese de distúrbios psíquicos.
  • E. D) o Ministério da Saúde não lista, dentre os fatores predisponentes para acidentes do trabalho, certos elementos da organização do trabalho, como estruturação hierárquica, divisão de tarefas e responsabilidade excessiva, presentes na gênese de distúrbios psíquicos.

Do ponto de vista do estudo do comportamento organizacional, o poder se distingue da liderança porque a(o)

  • A. liderança determina os critérios em que se dará a distribuição das recompensas; o poder controla tais recompensas.
  • B. liderança deriva das características e traços pessoais do líder, não podendo ser produzida; o poder é circunstancial e pode ser delegado.
  • C. poder necessariamente deriva do direito de uso e controle dos recursos da organização; a liderança pode não ter acesso a esses recursos.
  • D. poder se define por uma relação de dependência; a liderança implica a orientação para o objetivo do grupo.
  • E. poder implica o comprometimento com as metas e objetivos da organização; a liderança pode favorecer o líder pessoalmente.

Considere a seguinte crítica aos estudos sobre os modelos mentais relacionados à mudança organizacional.

Quase todos os modelos existentes apontam a influência do ambiente na deflagração do processo de mudança, mas dificilmente demonstram como o impacto do ambiente varia conforme a delimitação dada pela própria organização a seu campo de atuação.

O pressuposto que fundamenta a posição acima entende que os modelos mentais

  • A. não suscitam, na sua elaboração, que se considere o campo de atuação da organização.
  • B. existentes não tematizam o processo de mudança organizacional.
  • C. existentes não tematizam a relação entre o ambiente e o processo de mudança.
  • D. existentes não demonstram como o ambiente é, de certa forma, uma elaboração cognitiva.
  • E. demonstram que a mudança organizacional é experimentada e implementada no ambiente de trabalho.

 

A abordagem cognitiva da tomada de decisão demonstra, porém, que os estudos de tomada de decisão apoiados na racionalidade não são suficientes para explicar o processo porque não consideram

  • A. a necessidade de avaliar os significados que os decisores atribuem à situação e aos elementos que compõem o problema.
  • B. a existência de fatores subjetivos e fisiológicos, como o estresse, os quais interferem na tomada racional de decisão.
  • C. que o decisor muitas vezes não tem acesso às informações necessárias para a tomada de decisão.
  • D. que as forças organizacionais, como a política e o poder, interferem na aplicação do modelo racional.
  • E. os fatores ambientais de um ponto de vista mais abrangente, como o contexto socioeconômico e cultural.

A teoria dos modelos mentais distingue o viés cognitivo, estágio inicial da abordagem cognitiva, dos esquemas interpretativos, um estágio mais tardio e também conhecido como paradigma ou visão de mundo.

De acordo com a distinção desses conceitos,

  • A. o viés cognitivo fornece uma explicação sobre a forma como a organização lida, na prática, com seus ambientes em mudança, como elas se atualizam e identificam soluções.
  • B. o viés cognitivo designa o conjunto de elementos e relações que um indivíduo ou grupo utiliza para entendimento de uma determinada situação, definindo seus valores relativos e associações.
  • C. o conceito de esquema interpretativo pode prescindir do conceito de viés cognitivo para encontrar sua consistência, já o conceito de viés cognitivo inclui os esquemas interpretativos em sua formulação.
  • D. a referência aos valores e às crenças, no conceito de esquema interpretativo, é essencial, ao passo que o viés cognitivo chega, no máximo, a apontar seus efeitos.
  • E. as informações que receberão atenção para codificar modificações no ambiente organizacional sem precisar estabelecer esquemas interpretativos podem ser estabelecidas, a partir da utilização exclusiva dos vieses cognitivos.
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