Questões sobre Psicologia Clínica

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Margarida, de 18 anos de idade, é levada ao psicólogo, após um período de quinze dias de internação, por ter agredido sua mãe com uma faca, determinada em seus gritos a matá-la. Este fato aconteceu no dia seguinte ao casamento da irmã mais velha. Margarida apresenta problemas desde sua infância. Por não ter conseguido dar continuidade ao estudo, a mãe optou por deixá-la em casa. Sem amigos, passa seus dias diante da televisão, recusando-se a sair de casa em companhia de quem quer que seja. Margarida se dizia muito arrependida do que fez, pois amava muito a sua mãe, só não queria mais ouvir aquelas vozes dizendo que ela não prestava e que ninguém a amava.

Com base nessa situação hipotética, o diagnóstico mais provável da psicopatologia de Margarida é

  • A.

    neurose obsessiva.

  • B.

    psicose.

  • C.

    neurose histérica.

  • D.

    pervesão.

Sigmund Freud, ao pensar a estruturação da personalidade, propôs três componentes básicos estruturais da psique: o id, o ego e o superego. O ego

  • A. contém os conteúdos da tradição familiar e de todos os duradouros julgamentos de valores que se transmitiram de geração em geração.
  • B. possui conteúdos quase todos inconscientes, incluindo configurações mentais que nunca se tornaram conscientes, assim como o material que foi considerado inaceitável pela consciência.
  • C. desenvolve-se a partir do superego, atuando como um censor ou juiz sobre as atividades e pensamentos do id.
  • D. pode ser associado a um rei cego cujo poder e autoridade são totais e cerceadores, mas que depende de outros para distribuir e usar de modo adequado seu poder.
  • E. é originalmente criado pelo id na tentativa de enfrentar a necessidade de reduzir a tensão e aumentar o prazer, controlando ou regulando os impulsos do id de modo que o indivíduo possa buscar soluções menos imediatas e mais realistas.

Célia, de 50 anos de idade, busca o setor de saúde do trabalho solicitando ajuda quanto aos cuidados que dispensa à mãe, de 84 anos de idade, que, apesar de andar e falar muito bem, se recusa a realizar qualquer atividade sem o auxílio de uma das duas filhas com quem mora. Célia é copeira de uma empresa, cumprindo jornada de seis horas. Para conciliar o cuidado com a mãe e seu trabalho, procura maximizar seu tempo, impondo uma rígida rotina de higiene e de alimentação à mãe, que insiste em não cumprir, adotando atitudes de rebeldia, com o que Célia se irrita e perde o jeito nos cuidados. Há dois anos as dificuldades só aumentaram, suas saídas se restringem à igreja e ao trabalho, ao qual vem faltando com freqüência queixando-se de insônia. Relata que a irmã mais velha apenas faz companhia à mãe, já que não consegue ajudar no banho, nem é atenta quanto ao horário das medicações, mas é afetuosa com a mãe, o que faz com que Célia se sinta culpada após suas intervenções mais incisivas. A respeito das orientações que o psicólogo pode fornecer à Célia acerca dos cuidados ao cuidador, assinale a opção correta.

  • A.

    O psicólogo discutirá com Célia sobre possíveis manejos comportamentais, sobre a necessidade ou não de medicação para ela própria e sobre os riscos da medicação excessiva no caso de sua mãe.

  • B.

    Célia deve ser alertada quanto a sua irritação e impaciência, consequência da sobrecarga que sofre nesse papel de cuidadora e que precisará contratar uma enfermeira para que ela possa cuidar da própria saúde.

  • C.

    O psicólogo após acolher a queixa de Célia, deve sugerir que ela participe de cursos destinados aos cuidadores, para que possa entender melhor sua situação e obter novos recursos para o cuidado com a mãe idosa e consigo mesma na situação que enfrenta.

  • D.

    O psicólogo de forma diretiva e assertiva criticará Célia sobre o fato de que, ao atender apenas as necessidades básicas da mãe, está deixando de beneficiar-se de uma relação mais afetiva com a mesma.

Os testes psicológicos apresentam três características:

  • A. comprovação científica, controle da subjetividade e rapidez.
  • B. imparcialidade, objetividade e comprovação científica.
  • C. preditor, validade e precisão.
  • D. comprovação científica, objetividade e rapidez.
  • E. objetividade, segurança e rapidez.

Na relação que se estabelece na entrevista, deve-se contar com dois fenômenos altamente significativos: a transferência e a contratransferência. A primeira refere-se

  • A.

    à capacidade do entrevistador e do entrevistado em selecionarem os elementos essenciais que devem fazer parte do escopo da relação transferencial, criando significado psicológico para ambos.

  • B.

    aos fenômenos que aparecem no entrevistador como emergentes do campo psicológico que se configura na entrevista.

  • C.

    ao processo de empatia estabelecido pelo entrevistado para com o entrevistador, que favorecerá a troca de informações e a ajuda mútua para que o processo psicoterapêutico obtenha sucesso.

  • D.

    à atualização, na entrevista, de sentimentos, atitudes e condutas inconscientes, por parte do entrevistado, que correspondem a modelos que este estabeleceu no curso do desenvolvimento, especialmente na relação interpessoal com seu meio familiar.

  • E.

    ao movimento empático, em que o entrevistador atuará na relação com o seu cliente em papéis projetados em cenas identificadas por ele como de extrema tensão emocional.

A diferença básica entre entrevista e qualquer outro tipo de relação interpessoal (como a anamnese), é que a regra fundamental da entrevista, sob este aspecto, é

  • A.

    procurar fazer com que o campo seja configurado especialmente pelas variáveis que dependem do entrevistado.

  • B.

    uma troca de informações aberta e dirigida pelo entrevistado, que expressará sua opinião sobre diversos assuntos.

  • C.

    buscar diferenças entre aquilo que é relatado pelo entrevistado e pelas pessoas que convivem com ele.

  • D.

    que o entrevistador detém poder sobre o entrevistado, criando situações de pressão para observar comportamentos que se manifestem inadequados.

  • E.

    compartilhar com o entrevistado o seu estado psíquico, criando, assim, uma relação de empatia.

A perturbação da expressão do pensamento, caracterizada essencialmente por uma variação incessante do tema e uma incapacidade absoluta de levar o raciocínio a uma conclusão, é denominada

  • A.

    pensamento fixado.

  • B.

    pensamento delirante.

  • C.

    pensamento distante.

  • D.

    pensamento onírico.

  • E.

    fuga de idéias.

Sob a perspectiva dinâmica, a fixação não é apenas uma suspensão do desenvolvimento num estágio infantil. Demonstra que o indivíduo, num período qualquer de seu desenvolvimento afetivo,

  • A.

    não pode satisfazer necessidades normais e essenciais e que continua a buscar, ao longo de toda sua existência, o prazer derivado da satisfação daquelas necessidades.

  • B.

    optou por projetar suas necessidades na figura paterna ou materna, a quem sempre cobrará uma postura de satisfazer-lhe, mesmo quando já adulto.

  • C.

    deixou de satisfazer suas necessidades nos estágios oral e anal, enfrentando na vida adulta dificuldade em se projetar na vida profissional e pessoal.

  • D.

    frustrou-se por não ter encontrado apoio às suas necessidades emocionais e, a partir daí, busca compensar esta perda através de satisfações imaginárias.

  • E.

    optou por dar significado oposto às suas necessidades, reagindo na vida adulta de forma inadequada para com sua idade mental e cronológica.

No delirium tremens, o paciente apresenta

  • A.

    desmaios e vômitos, porém, mantém total lucidez e consciência dos seus atos, mantendo relação adequada quanto ao tempo e ao espaço.

  • B.

    lucidez e consciência em relação ao tempo e ao espaço, com inexistência de distúrbios sensoperceptivos.

  • C.

    comportamentos histéricos e, em alguns casos, desdobramento da personalidade.

  • D.

    obnubilação da consciência acompanhado de perda auditiva e visual.

  • E.

    uma orientação falsa em relação ao tempo e ao espaço, mas conserva-se bem orientado quanto à própria pessoa.

A amnésia que se refere aos fatos ocorridos antes e depois da causa determinante é denominada

  • A.

    retrógada ou parcial.

  • B.

    retroanterógrada ou total.

  • C.

    de fundo.

  • D.

    psicogênica.

  • E.

    anterógrada.

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