Questões sobre Psicologia Escolar

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Novaes, em Psicologia Escolar, fala que o psicólogo, em uma escola, é "muitas vezes percebido como elemento persecutório" e que se constata "ainda uma resistência da própria comunidade escolar" para o trabalho deste profissional. Conclui-se que o psicólogo, em uma escola,

  • A.

    deve estar atento a essas dificuldades para poder melhor exercer suas ações.

  • B.

    Não deve dar atenção às dificuldades listadas por Maria Helena Novaes, pois se trata de uma autora sem experiência na área escolar.

  • C.

    Não deve dar a mínima para essas dificuldades, pois são coisas da comunidade escolar e não dele.

  • D.

    Deve apenas pensar nas dificuldades que irá encontrar a fim de previamente ir planejando o que fazer quando na escola estiver trabalhando.

No texto A clínica e a clínica em um contexto escolar, Rita de C. N. Leite escreve sobre o seu trabalho de psicóloga em uma escola: "O desafio era realmente muito grande, mas nossa disposição de enfrentá-lo era maior. É claro que essa disposição não foi suficiente para indicar os caminhos por onde deveríamos seguir. Mas, mesmo sem noção clara do que fazer, tínhamos algumas idéias que, embora não nos mostrassem alternativas seguras, nos possibilitavam dar um pontapé inicial para começar a construir nosso trabalho na escola." A mesma autora, remetendo-se a Martins, 1996, p.268, cita a seguinte frase deste psicólogo: "...a realidade de cada escola é uma construção social..." A partir dos comentários acima, entendemos que o trabalho de um psicólogo numa escola,

  • A.

    é sempre previamente estabelecido.

  • B.

    é sempre uma construção.

  • C.

    deve ser totalmente imprevisível e ao acaso.

  • D.

    é baseado num modelo rígido de uma técnica específica e com uma linha teórica imutável.

Rita de Cássia N. Leite escreve, em: A clínica e a clínica em um contexto escolar, "a expectativa da escola em relação a nós, psicólogos e estagiários de Psicologia, era de que assumíssemos o lugar de disciplinadores... Essa expectativa sugere a não implicação dos professores e técnicos da escola com os problemas de comportamento e disciplina ocorridos em sala de aula..." Já João Batista Martins, em O disciplinamento escolar e a prática do psicólogo escolar, escreve: "Considerando que as expectativas que foram construídas socialmente acerca do trabalho do psicólogo o colocam no lugar do "mantenedor da ordem" e que tais expectativas se objetivam no interior da escola, ocupar "outro lugar" torna-se tarefa bastante difícil." Tais comentários sugerem que cabe a um psicólogo, em uma escola,

  • A.

    tomar para si os problemas ligados à indisciplina no colégio.

  • B.

    sempre estar presente nas questões de indisciplina em sala de aula.

  • C.

    convencer a direção que questões disciplinares devem passar para a alçada do psicólogo.

  • D.

    não se confundir com um disciplinador ou com um mantenedor da ordem.

Ressaltamos o seguinte trecho de O funcionário como educador numa escola estadual de Salvador (Luz; Oliveira; Pondé; Araújo): "Este estudo não tem a pretensão de determinar se esses educadores são "anjos ou demônios"..." Já Novaes, em Psicologia Escolar, diz que o psicólogo em uma escola "deve estar devidamente capacitado para enfrentar problemas para os quais ora é solicitado como um árbitro ou juiz entre professores e alunos e ora como um mágico..." A partir da leitura destes dois comentários, pode-se concluir que cabe a um psicólogo, em uma escola,

  • A.

    julgar, emitir julgamentos e ser julgado.

  • B.

    apenas ser julgado.

  • C.

    não emitir julgamentos ou não julgar.

  • D.

    julgar apenas quando convocado pela

Sobre o trabalho do psicólogo em uma escola, o artigo O funcionário como educador numa escola estadual de Salvador (Luz; Oliveira; Pondé; Araújo) comenta: "o que importa primeiramente é o compromisso ético e não o compromisso com uma técnica ou com uma linha teórica", ainda "a negligência acadêmica ao estudo das interações ... extraclasse indica a predominância de um pensamento simplificador sobre os processos educativos complexos que permeiam o contexto da escola. Essa postura revela a supremacia de um legado acadêmico cujos pressupostos estão calcados nos princípios da ciência dura, que, operando por intermédio do reducionismo, limita as possibilidades de leitura da realidade escolar." Novaes, em Psicologia Escolar, falando sobre a organização de um Serviço de Psicologia Escolar escreve que este serviço "deve-se caracterizar pela objetividade de sua estrutura e flexibilidade de seu funcionamento, uma vez que tem por objetivo principal atender às necessidades e dificuldades da população escolar." A idéia comum presente nos dois textos é:

  • A.

    É essencial que o psicólogo, em uma escola, possua uma técnica e uma linha teórica definidas.

  • B.

    O psicólogo, em uma escola, não deve se preocupar com atualizações científicas e pesquisas.

  • C.

    O trabalho de um psicólogo em uma escola deve conter, em sua teoria e prática, uma flexibilidade em seu funcionamento e não uma rigidez voltada para uma técnica.

  • D.

    O psicólogo, em uma escola, deve primar por desenvolver uma postura bastante definida em seu trabalho, baseado numa técnica precisa e numa linha teórica única.

O artigo O funcionário como educador numa escola estadual de Salvador (Luz; Oliveira; Pondé; Araújo) trata da relação funcionário-aluno. Nele, a definição de funcionário é daquele trabalhador da escola que não é professor. Imaginando que no trabalho de um psicólogo, em uma escola, venham demandas dos mais variados setores da instituição e, independente do nível intelectual do funcionário ou do seu local de trabalho, ele pode ser sim um educador, conclui-se que o psicólogo em uma escola, deve

  • A.

    trabalhar apenas com professores, alunos, direção e pais.

  • B.

    se recusar a trabalhar com funcionários que não possuam o nível superior ou não sejam da área de ensino da escola.

  • C.

    dar atenção à demanda que for surgindo independentemente dela vir de um profissional de nível superior ou não, de um profissional da área de ensino ou não, de ser docente ou não.

  • D.

    centrar suas ações nos profissionais que não sejam de nível superior ou não sejam da área de ensino ou não sejam docentes.

No resumo do trabalho Atuação do Psicólogo Escolar no Brasil: limites e desafios, de Gomes & Gomes, que consta na revista do IV Congresso Nacional de Psicologia Escolar, encontra-se o seguinte comentário: "Por outro lado, as equipes escolares propuseram para o psicólogo escolar ações de caráter imediatista sem considerar, muitas vezes, a origem dos problemas em pauta." Já Novaes, em Psicologia Escolar, referindo-se ao trabalho de psicólogos em escolas, que resultam em ações restritas, "limitando-se às tarefas urgentes a curto prazo, em lugar de se dedicarem às de maior alcance..." Os dois comentários vão no sentido de concluírem que o psicólogo, numa escola,

  • A.

    deve centrar suas atividades apenas naquelas que visam um resultado imediato.

  • B.

    deve se negar a trabalhar com demandas urgentes e imediatistas.

  • C.

    deve centrar suas ações apenas naquelas que visam obter um maior alcance, ou seja, não possuam um caráter imediatista.

  • D.

    trabalha com ações de caráter imediatista, mas deve também buscar ações que saiam desse ritmo restrito.

O trabalho de psicólogos em escolas é muitas vezes relacionado a alunos com fracasso escolar, aos chamados "alunos problema". É possível se pensar um psicólogo em uma escola sem que este trabalhe apenas com esses alunos mas também disponibilize o seu trabalho para os outros estudantes que não são vistos ou classificados como tal?

  • A.

    Sim, pois um psicólogo pode abrir espaços de interação com alunos que não apresentariam dificuldades escolares (Ex.: numa sala de aula), visando que o aluno utilize esse espaço como um local de reflexão e enriquecimento sobre a sua vida.

  • B.

    Não, pois buscar trabalhar com o aluno sem dificuldades escolares foge totalmente ao objetivo de ser psicólogo numa escola.

  • C.

    Sim, pois um psicólogo pode conversar informalmente com alunos sem dificuldades, apenas para passar o tempo.

  • D.

    Não, pois o aluno problema já tira demais o tempo do psicólogo que trabalha em uma escola.

Maria Helena Souza Patto, no Prefácio do livro Psicologia Escolar: em busca de novos rumos escreve "Mais direta ou mais remota, a Psicanálise marca presença em todas as propostas" referindo-se aos textos das autoras deste livro. Sobre a relação da Psicanálise com a Educação pode-se dizer que a Psicanálise busca trazer contribuições para a área educacional, destacando-se

  • A.

    Maria Cristina Machado Kupfer e Catherine Millot.

  • B.

    David Ausubel e Helen Bee

  • C.

    Gisela M. Pires Castanho e Dermeval Saviani.

  • D.

    Dulce Helena Penna Soares e Barbel Inhelder.

Leia atentamente as duas opiniões que seguem.

A partir dessas duas opiniões, podemos afirmar que

  • A.

    é consenso que os psicólogos que trabalham em escolas devem possuir um modelo de trabalho.

  • B.

    não é consenso que os psicólogos que trabalham em escolas devem possuir um modelo de trabalho.

  • C.

    é consenso que a ausência de um modelo de trabalho impede o exercício profissional do psicólogo numa escola.

  • D.

    um psicólogo sem um modelo de trabalho não é definido como psicólogo, segundo o Conselho Federal de Psicologia.

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