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Tiago, Gabriela e Marcelo foram convidados, pelo professor, a se retirarem da sala de aula após seguidas solicitações, durante a primeira meia hora de aula, para interromperem as conversas paralelas, o que estava atrapalhando o andamento da aula. Os três alunos reagiram de forma agressiva à intervenção do professor, fazendo ameaças a ele e prometendo organizar uma manifestação para retirá-lo da escola, uma vez que ninguém gostava dele. Ao serem recebidos pela coordenadora pedagógica, foram lembrados de que essa era a quarta vez, na semana, que eles compareciam à coordenação, pelo mesmo motivo e pelo encaminhamento de três diferentes professores. Os alunos foram, então, encaminhados ao serviço de psicologia da escola para avaliação.
Com relação a essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.Como psicólogo clínico, o profissional do serviço de psicologia da escola deverá atender os alunos a ele encaminhados para avaliação individual, já prevenido sobre a questão do conflito da adolescência com a autoridade.
A prevenção da doença mental sugere que a escola seja um local de promoção da saúde física e mental. Facilitando o desenvolvimento de estratégias que possibilitem o desenvolvimento da personalidade normal. Como conclusão, na escola, docentes e discentes devem estudar assuntos que envolvam os temas:
afetividade;
agressividade;
sexualidade;
família;
todos mencionados.
Os psicólogos entendem a personalidade como um conjunto de traços e características singulares. Os psicólogos procuram conhecer a personalidade de seus alunos pois:
a inteligência do aluno não faz parte da sua personalidade;
todos têm na mesma faixa etária a mesma personalidade;
precisam avaliar o que pode ser modificado na personalidade dos alunos;
os alunos tendo diferentes personalidades devem receber atenção diferenciada;
as turmas de aula devem ser montadas com alunos de personalidade similares.
Psicologia - Psicologia Escolar - FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO) - 2007
O Psicólogo Escolar dispõe de uma grande variedade de instrumentos para ajudá-lo a realizar uma completa avaliação individual. Para avaliar o funcionamento cognitivo, ele conta com Testes de Inteligência, onde o escore é representado pelo Quoeficiente Intelectual (Q. I),que significa:
verificar se a criança está no nível de desenvolvimento intelectual considerado normal para sua idade
a proporção entre idade cronológica e idade mental mais 100
a proporção entre idade mental e cronológica menos 100
verificar se a criança está evoluindo satisfatoriamente em seus aspectos psíquicos
a proporção entre idade mental e maturacional mais 100
Considerando o texto acima, julgue os itens que se seguem.
Em programas de saúde sexual e reprodutiva é relevante que o jovem aprenda acerca dos sintomas e evolução de doenças sexualmente transmissíveis como a AIDS, métodos anticoncepcionais e dos procedimentos seguros para manter relações sexuais saudáveis.
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 16 A 40, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
É correto afirmar que tanto a formação quanto à atuação do psicopedagogo possuem um caráter interdisciplinar porque:
o termo psicopedagogia sugere tratar-se de uma aplicação da Psicologia à Pedagogia.
a psicopedagogia é uma área de aplicação de muitas disciplinas justapostas.
a explicação para o fracasso escolar fundamenta-se nos estudos da psicologia e da pedagogia.
o processo de aprendizagem pressupõe uma compreensão mais integradora oriunda da contribuição das várias áreas de conhecimento.
Psicologia - Psicologia Escolar - Fundação CEFETBAHIA / Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFETBAHIA) - 2006
Em Psicologia educacional, de Ausubel; Novak; Hanesian, encontramos: "Assim sendo, deve a educação forçosamente interessar-se pelos problemas que a juventude considera importantes. Se os jovens percebem a escola como não estando interessada em tais problemas, reagem, ou perdendo o interesse pelas áreas acadêmicas que a escola valoriza ou sentindo-se culpados por se interessarem por assuntos supostamente triviais." Conforme os autores, é correto afirmar que é importante a escola
não mostrar sintonia com os problemas de interesse dos alunos, pois assim vai forçá-los a mais se preocuparem com os estudos.
estar em sintonia com os problemas de interesse dos alunos, pois isto faz com que eles fiquem mais calmos e rendam mais.
não mostrar sintonia com os problemas de interesse dos alunos, pois ela deve fazer com que os jovens só se interessem pelos temas de interesse dos adultos, assim a escola estará preparando o aluno para a vida adulta.
estar em sintonia com os problemas de interesse dos alunos pois, isso trará ganhos no estímulo dos alunos pelas áreas acadêmicas.
Psicologia - Psicologia Escolar - Fundação CEFETBAHIA / Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFETBAHIA) - 2006
No livro Psicologia educacional, de Ausubel; Novak; Hanesian, temos: "A relação entre ansiedade e aprendizagem é complicada pelo fato de que, embora os indivíduos portadores de alta ansiedade exibam uma motivação mais alta do que a média, isto é, embora tendam originalmente a manifestar um excesso de impulso de engrandecimento do ego (que tende a ser facilitador), e sejam levados necessariamente a realizar (como único meio prático de reduzir a ansiedade), seu alto grau de ansiedade tende também a ter um efeito perturbador sobre a solução do problema novo." Conforme os autores, a relação entre aprendizagem e ansiedade é:
complicada por apresentar só malefícios.
complicada por apresentar um efeito motivador e um efeito perturbador.
simples pois só possui benefícios.
simples pois ansiedade só gera cada vez mais ansiedade.
Psicologia - Psicologia Escolar - Fundação CEFETBAHIA / Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFETBAHIA) - 2006
"Moda vai, moda vem, hoje se reconhece também que os cursos técnicos profissionalizantes, embora não dêem grau universitário, permitem ao jovem ser bem remunerado sem precisar passar quatro ou cinco anos se preparando numa faculdade. Nesses cursos aprende-se uma profissão, deixa-se a escola com certa experiência prática e, às vezes, é até possível sair dela já empregado." É o que escreve Gisela M. Pires Castanho em O adolescente e a escolha da profissão. Na visão da autora, é correto afirmar que
os cursos profissionalizantes são uma alternativa tão boa quanto o Ensino Médio.
os cursos profissionalizantes são uma alternativa concreta ao ensino universitário.
os cursos supletivos oferecem tantos recursos quanto o ensino profissionalizante.
Psicologia - Psicologia Escolar - Fundação CEFETBAHIA / Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFETBAHIA) - 2006
Hervé Ramon, no Prólogo do livro A causa dos alunos, escreve: "Um aluno, explica Marguerite Gentzbittel, não é apenas um cérebro e uma média trimestral. É uma roupa e acessórios, é pitoresco e intrigante, é carne e osso, é mentira e solidão, é ausência, preguiça, vida e, às vezes, morte." Tal qual diz o texto, é muito provável o psicólogo na escola ter de lidar com a morte de alunos. Numa ocasião desta, o mais indicado é o psicólogo
evitar que os alunos da turma do colega falecido se entristeçam, façam o luto, fazendo um trabalho na turma para que os alunos se reanimem, pois se trata de uma ocasião especial que não faz parte do cotidiano de uma escola.
ir à turma do aluno falecido fazer uma palestra sobre a morte, afim de que os colegas do falecido possam enfrentar a perda de uma forma racional e não excessivamente sentimental, o que provavelmente acarretaria quedas no rendimento intelectual dos alunos.
permitir que os alunos da turma façam o luto da perda do colega, chorem, respeitando o momento deles, se colocando à disposição mas sabendo que este é um momento só da turma e que só o tempo fará eles naturalmente viverem e passarem o luto, através do entendimento de que a morte, apesar de trágica, faz parte do cotidiano da vida.
ir à turma do falecido para chorar com os colegas dele a perda do ente querido. Esta seria a única forma de o psicólogo demonstrar sua solidariedade e fazer com que o luto seja vivido da forma mais rápida possível.
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