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A nova lógica assistencial em Saúde Mental aponta que é responsabilidade do Estado a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família. A atenção às pessoas nessa situação se caracteriza por:
estimular o incremento de leitos psiquiátricos em hospitais especializados, com características asilares.
propor a reestruturação da assistência em saúde mental, por meio do financiamento de uma rede de assistência extra-hospitalar.
extinguir os leitos psiquiátricos e estimular a convivência em família.
responsabilizar as comunidades de referência pelo trato das pessoas com transtornos mentais através de serviços comunitários.
ampliar os leitos psiquiátricos na rede pública e desestimular os serviços privados de saúde mental.
Visando a prevenção secundária dos indivíduos dependentes de álcool e de substâncias psicoativas, nos centros e núcleos de assistência, são realizadas atividades de:
campanhas educativas nas escolas.
campanhas educativas no trânsito.
grupos operativos.
campanhas educativas em bares e botequins.
atividades com grupos carismáticos.
Ao atuar com idosos na área de saúde, o assistente social deve considerar que:
os idosos têm direito a assistência à saúde, nos diversos níveis de atendimento.
os idosos só podem ser atendidos em serviços hospitalares geriátricos.
a criação de serviços alternativos de saúde para o idoso é tarefa da equipe multidisciplinar.
a prioridade de atenção à saúde do idoso recai sobre a recuperação de sua saúde.
os idosos devem ser tratados sem privilégios, como qualquer outro usuário do Sistema Único de Saúde.
Na sua atuação junto às maternidades, cabe ao assistente social esclarecer as usuárias quanto aos direitos e garantias que lhes são asseguradas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1991). Os hospitais, públicos e particulares e demais estabelecimentos de atenção à saúde são obrigados a :
identificar o recém-nascido, mediante o exame de DNA.
proporcionar alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
garantir apenas atenção primária ao recémnascido.
manter o registro das atividades desenvolvidas junto à mãe e ao recém-nascido, através de prontuários individuais, pelo prazo de três anos.
fornecer certidão de nascimento gratuita a todas as crianças nascidas em suas dependências.
Em sua prática profissional com movimentos sociais, apoiando-os em suas propostas e ações, os assistentes sociais precisam conhecer as tendências que presidem a sua mobilização e articulação. Na década de 90, os movimentos sociais caracterizaramse pelo:
envolvimento das camadas médias urbanas e do campesinato rural nas lutas sociais.
crescimento e intensificação da mobilização, diante da expansão da miséria e exclusão social.
revigoramento das lutas sociais no campo e fragilização dos movimentos de trabalhadores urbanos.
refluxo de suas lutas, só tendo expressão os movimentos sociais voltados às questões ecológicas.
confronto com o Estado, através de ações de negação ou pressão sobre os aparelhos estatais.
No âmbito municipal, a atuação do assistente social, em diferentes programas, muitas vezes envolve a família. Nesses programas, os profissionais nem sempre percebem que mobilizam diversas formas de se conceber a família e suas relações com outras esferas da sociedade, como Estado, trabalho, mercado. A tendência atual do trabalho com famílias, segundo Regina Mioto, privilegia:
1) uma concepção de totalidade, pela qual os problemas e as soluções não podem ser vistos de forma isolada, nem contidos numa única área específica, como saúde, habitação ou educação.
2) a questão da sustentabilidade das famílias, para que possam se constituir em espaços de cuidado, proteção e referência social.
3) o cuidado setorizado e pontual, procurando responder apenas à necessidade imediata apresentada como demanda ao Serviço Social.
4) a eleição de alguns modelos familiares, como destinatários privilegiados de políticas sociais, como, por exemplo, as famílias chefiadas por mulheres.
5) reestruturação dos núcleos familiares problemáticos mediante sua inserção em programas de geração de emprego e renda. Estão corretas apenas:
2 e 4
1, 4 e 5
2 e 3
1 e 2
1, 2 e 4
Atuando em serviços municipais de saúde, numa equipe que lida, por exemplo, com jovens no início de sua vida sexual, com adolescentes grávidas, ou com problemas de saúde coletiva, o assistente social deve:
realizar aconselhamento individual, de modo a garantir o sigilo profissional.
priorizar o atendimento de necessidades sociais emergenciais, mobilizando recursos assistenciais.
desenvolver um trabalho de educação e informação em saúde, priorizando orientações e encaminhamentos individuais e coletivos.
priorizar a concessão de medicamentos e produtos preventivos ou curativos, deixando às escolas o papel educativo.
esperar que os jovens e outros segmentos da população procurem os serviços de saúde, para identificar suas demandas.
Na sua prática profissional junto a uma instituição, seja pública, privada, lucrativa ou seja uma organização não-governamental, é indispensável ao assistente social:
1) conhecer o contexto onde a instituição opera, a realidade sócio-política, a política setorial e osNa sua prática profissional junto a uma instituição, seja pública, privada, lucrativa ou seja uma organização não-governamental, é indispensável ao assistente social:
programas sociais existentes no âmbito nacional e local.
2) identificar as relações de poder internas à instituição, os grupos de interesses, as diversas perspectivas internas sobre os problemas abordados.
3) decifrar a dimensão institucional, sua missão, suas diretrizes e normas institucionais.
4) conhecer o público-alvo, seu perfil, suas necessidades, seus problemas.
5) atuar numa perspectiva de multidisciplinaridade. Estão corretas:
2 e 3 apenas
1, 2, 3 e 4 apenas
3 e 4 apenas
4 e 5 apenas
1, 2, 3, 4 e 5
Uma prática profissional que seja referenciada pelo projeto ético-político contemporâneo do Serviço Social, exige:
uma atitude passiva, subordinada e/ou submissa aos interesses e às necessidades institucionais.
a priorização das demandas imediatas e explícitas dos usuários, através de concessão de recursos materiais.
a centralização na busca isolada de soluções de problemas de ordem interna, comportamental, psicológica, moral e/ou material.
a reprodução de relações de autoridade e a dominação nas relações com os usuários.
a democratização de informações e análises sobre o movimento da realidade social e sobre a realidade específica, objeto da ação profissional.
Ao repensar sua prática institucional, o assistente social pode dar novos rumos a sua atividade, redefinindo-a na direção de consolidar direitos. Assim, o tradicional levantamento sócio-econômico, no âmbito do projeto ético-político do Serviço Social, pode ser redimensionado para:
institucionalizar-se como instrumento consolidado de informações qualitativas e quantitativas sobre as condições de vida da população.
aperfeiçoar seu formalismo burocrático.
incluir maior número de informações que favoreçam o controle social dos usuários pela instituição.
garantir informações quantitativas que dimensionem a demanda a fim de favorecer a criação de mecanismos seletivos.
minimizar o esforço investigativo sobre a vida dos usuários, garantindo a todos o acesso aos benefícios sociais.
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