Questões de Serviço Social da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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O Assistente Social, ao prestar atendimento às famílias, muitas vezes, depara-se com mulheres gestantes ou que já tiveram seus bebês e ainda, aquelas que estão em processo de adoção. Na regulamentação do salário- maternidade, este é um direito assegurado no caso de

  • A.

    nascimento de bebê a partir da 23 semanas, desde que nasça com vida.

  • B.

    trabalhadora doméstica que tenha contribuição de, no mínimo, 6 meses.

  • C.

    segurada facultativa, independentemente do tempo de contribuição.

  • D.

    mãe adotante, por um período de 120 dias, independentemente da idade da criança.

  • E.

    empregos simultâneos, sendo um salário-maternidade para cada emprego/atividade, desde que contribua para a Previdência nas duas funções.

A dimensão interventiva do trabalho profissional do assistente social deve adotar a pesquisa como

  • A.

    necessidade de conhecer a realidade, mais voltada para sua dimensão quantitativa, uma vez que esta pode permitir fazer generalizações e é essa a necessidade premente do profissional no exercício da prática cotidiana.

  • B.

    indispensável, e priorizar a pesquisa qualitativa, pois as aproximações numéricas não coadunam com a realidade social própria do cotidiano profissional.

  • C.

    expressão da intrínseca relação entre teoria e prática, colocando-se de forma central na formação e no cotidiano profissional.

  • D.

    um instrumento adequado ao momento do planejamento, pois em outras atividades profissionais a pesquisa limita-se a leitura da realidade da condição de vida dos usuários e suas famílias.

  • E.

    processo de reflexão-ação que sempre deve estar coadunado com as explicações do campo teórico-metodológico, lançando mão de forma eclética das diferentes vertentes analíticas.

A reabilitação profissional é um serviço da Previdência Social, prestado pelo INSS, de caráter obrigatório que prevê

  • A.

    o atendimento médico de caráter continuado para possibilitar o retorno ao mercado de trabalho dos segurados incapacitados por doença ou acidente.

  • B.

    um Programa de Reabilitação Profissional, onde o segurado, após avaliação médico-pericial, é encaminhado e participa por livre adesão.

  • C.

    tempo mínimo de contribuição de 24 meses para que o segurado tenha direito de acesso.

  • D.

    a emissão de certificado, pelo INSS, após concluído o processo de reabilitação profissional, indicando a atividade para a qual o trabalhador foi capacitado profissionalmente.

  • E.

    a responsabilidade do segurado na viabilização dos recursos materiais necessários à reabilitação profissional, tais como os instrumentos de trabalho (materiais imprescindíveis ao exercício de atividade laborativa), transporte e alimentação.

Atualmente, a maioria das políticas sociais tem como orientação o enfoque na família. Sobre esse ponto, Regina Mioto (2004), ao tratar sobre a abordagem familiar na política social, afirma que

  • A.

    as famílias devem ser consideradas a partir das responsabilidades da mulher na proteção de seus membros. O trabalho deve ter foco no fortalecimento dessa responsabilidade exclusivamente feminina.

  • B.

    deve ser configurado um modelo de família padrão com papéis devidamente definidos na responsabilização da proteção dos seus membros e, para efeito de classificação, cada família deverá compor um cadastro garantindo nomenclaturas estruturadas e desestruturadas.

  • C.

    família é aquela que responde diretamente ao laço de consanguinidade, sendo que os demais arranjos não podem ter os mesmos direitos perante a garantia de direitos e de proteção.

  • D.

    é preciso tornar a família um espaço do cuidado, sujeito de direitos, reconhecendo as transformações societárias, e pensando- a dentro do contexto social inclusivo.

  • E.

    os diferentes arranjos familiares devem e podem ser considerados na atenção às políticas públicas, desde que estas estejam na situação limite de vulnerabilidade e que não apresentem indícios de descompromissos com as condicionantes postas por essas políticas sociais.

A formação teórico-metodológica do assistente social tem como um de seus elementos constitutivos a compreensão do ser social e do trabalho. José Paulo Netto e Marcelo Braz (2006), ao tratar do tema, afirmam:

  • A.

    No desenvolvimento do ser social existem esferas de objetivação que se autonomizaram das exigências imediatas do trabalho. O trabalho é constitutivo do ser social, mas o ser social não se reduz ou esgota no trabalho.

  • B.

    O ser social é resultante da práxis que pode e deve ser considerada exclusivamente no trabalho, pois os produtos resultantes da práxis estão circunscritos no campo material.

  • C.

    O fenômeno humano não pode ser considerado um produto do processo histórico. Nesta linha, a abordagem de suas vulnerabilidades é resultante de fenômenos conjunturais.

  • D.

    O trabalho transforma apenas a matéria natural, indicando que sua interferência na formação do ser social não corresponde ao metabolismo entre a sociedade e a natureza.

  • E.

    A relação entre o ser social e o trabalho não é categoria fundante para instruir o campo de formação teórico-metodológica da formação profissional do assistente social.

Maria da Glória Gohn (1997) ao estudar a teoria dos movimentos sociais conclui que:

I. eles são fluídos, fragmentados e perpassados por outros processos sociais, como uma teia de aranha eles tecem redes que se quebram facilmente, dada a sua fragilidade.

II. eles são como as ondas do mar que vão e voltam, constroem ciclos na história, ora delineando fenômenos bem configurados, ora saindo nas sombras e penumbras, como névoa esvoaçante.

II. os movimentos progressistas contribuem para a redefinição das utopias, para restaurar a esperança e a crença de que vale a pena lutar por uma sociedade mais justa e igualitária.

Está correto o que se afirma em

  • A.

    I, apenas.

  • B.

    II, apenas.

  • C.

    III, apenas.

  • D.

    I e II, apenas.

  • E.

    I, II e III.

O exercício da prática profissional do assistente social exige conhecer para intervir. Portanto, o estudo social configura-se como um importante instrumento de desvelamento e compreensão dessa realidade social e deve ser definido como

  • A.

    atividade profissional cotidiana que permite o estudo das relações individuais e só deve ser construído a partir do relato do usuário do serviço.

  • B.

    processo metodológico específico do serviço social que tem por finalidade conhecer profundamente e de forma crítica, uma determinada situação ou expressão da questão social, objetivo da intervenção profissional.

  • C.

    processo metodológico com o objetivo de formar subsídios para análise crítica da realidade social mais ampla, mas não pode ser associado com a intervenção profissional.

  • D.

    documento síntese construído a partir do uso da visita domiciliar, pois esta permite a observação participante como requisito de conhecimento verdadeiro.

  • E.

    documento síntese realizado a partir da entrevista; no entanto, por se tratarem de registros adquiridos por meio de relatos verbais, estes devem ser relativizados e considerados verídicos com a realização das abordagens in loco.

A internação de pessoas portadoras de transtorno mental será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes. O tratamento terá como finalidade

  • A.

    a reinserção social do paciente em seu meio.

  • B.

    o recebimento de informações a respeito de sua doença.

  • C.

    o acesso aos melhores recursos medicamentosos.

  • D.

    o isolamento para evitar qualquer forma de abuso e exploração.

  • E.

    o acompanhamento em ambiente terapêutico e religioso.

Na contemporaneidade brasileira, só é possível entender as políticas sociais públicas, quando conseguimos captar a natureza e o papel do Estado, ou seja, o Estado

  • A.

    deve ser autonomizado da sociedade e dos movimentos sociais, mas viabilizando a mobilização e a organização da classe trabalhadora.

  • B.

    exerce papel único na idealização dessas políticas, atuando na sua organização, implantação e execução.

  • C.

    interfere na viabilização da acumulação do capital, como também na reprodução social das classes subalternas.

  • D.

    reconhece os sujeitos sociais enquanto usuários de serviços, viabilizando programas e serviços.

  • E.

    divide a sociedade em classes sociais, possibilitando a apropriação desigual no capitalismo.

Para uma interpretação crítica da realidade social, há de se compreender as diferentes relações que articulam esferas do processo de acumulação, produção, circulação e consumo

  • A.

    ao conjunto de técnicas tayloristas e fordistas e aos métodos de gestão do trabalho, tornando-o inflexível.

  • B.

    às várias maneiras de manifestação do capital que também se impõem enquanto mecanismos de controle e reprodução social.

  • C.

    às diferentes formas de realização do valor e divisão do trabalho técnico no capitalismo monopolista.

  • D.

    às mudanças técnicas/organizacionais que foram introduzidas na mundialização do capital e consequente valorização do operariado.

  • E.

    à própria simplificação e destituição do “saber fazer” da classe burguesa dentro do sistema produtivo.

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