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As visitas domiciliares sob a intervenção do assistente social facilitam a ligação multissetorial entre a família, assistentes sociais, equipe e recursos institucionais, cujas ações conjuntas são destinadas a aumentar a qualidade de vida dos usuários. Assim, para a profissão, o uso dessa técnica de intervenção exige uma fundamentação teórica e prática que garanta a qualidade da visita domiciliar. Assinale a alternativa correta quanto à visita domiciliar.
A visita realizada por assistentes sociais e outros profissionais assemelha-se pelos objetivos e pelos encaminhamentos compartilhados.
A realização da visita implica o recurso do profissional aos seus conhecimentos acerca de entrevistas e a capacidade de observação como instrumento disponível para leitura da realidade próxima.
A visita domiciliar dá-se exclusivamente pela demanda institucional.
A visita domiciliar não deve ser planejada antes de ser realizada.
A visita domiciliar é carregada de intenções, sendo indispensável a neutralidade do profissional, pois é nas ações realizadas pelo profissional que se pode perceber a consistência de sua formação teórica, metodológica e do seu compromisso eticopolítico.
A atuação do assistente social na política de saúde exige a compreensão dos aspectos sociais, econômicos e culturais relacionados ao processo saúde/doença, e cabe ao serviço social propor ações estratégicas como uma necessidade para a superação, reforçando o direito social à saúde. À luz dos elementos constituintes do documento Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de saúde, assinale a alternativa que corresponde à(s) ação(ões) socioeducativa(s) realizada(s) pelos assistentes sociais no campo da saúde.
Mobilizar os usuários e suas famílias e incentivá-los a participar do controle democrático dos serviços prestados.
Controlar a participação dos usuários e dos familiares na luta por melhores condições de vida, de trabalho e de acesso aos serviços de saúde.
Contribuir para viabilizar a participação de usuários e familiares no processo de elaboração, planejamento e avaliação nas unidades de saúde e na política local, regional, municipal, estadual e nacional de saúde.
Criar e(ou) fortalecer os espaços coletivos de participação dos usuários nas instituições de saúde por meio da instituição de conselhos gestores de unidades e outras modalidades de aprofundamento do controle democrático.
Montar processo e preencher formulários para viabilização de tratamento fora de domicílio (TFD), medicação de alto custo e fornecimento de equipamentos (órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção) bem como a dispensação desses equipamentos.
O assistente social precisa debater o significado da humanização com a equipe, a fim de evitar compreensões distorcidas que levem a uma percepção romântica e(ou) residual da atuação, focalizando as ações somente na escuta e na redução de tensão. A concepção de humanização, na perspectiva ampliada, permite aos profissionais analisarem os determinantes sociais do processo saúde-doença, as condições de trabalho, o modelo assistencial e o de gestão. Nessa direção, cabe aos profissionais desencadearem um processo de discussão, com a participação dos usuários, para a revisão do projeto da unidade de saúde, das rotinas dos serviços e rupturas com o modelo centrado na doença (CFESS, 2010). Considerando essas informações, é correto afirmar que é(são) ação(ões) de articulação dos assistentes sociais na equipe de saúde:
marcação de consultas e exames bem como solicitação de autorização para tais procedimentos aos setores competentes.
identificação de vagas em outras unidades nas situações de necessidade de transferência hospitalar.
avaliação das questões sociofamiliares que envolvem o usuário e(ou) sua família, buscando favorecer a participação de ambos no tratamento de saúde proposto pela equipe.
convocação do responsável para informar a respeito de alta e de óbito.
pesagem e medição de crianças e gestantes.
Os parâmetros para a atuação do assistente social na política da saúde visam expressar a totalidade das ações que são desenvolvidas pelos assistentes sociais na saúde, considerando a particularidade das ações desenvolvidas nos programas de saúde bem como na atenção de básica, média e de alta complexidade em saúde. A respeito desse assunto, a(s) principal(is) ação(ões) a ser(em) desenvolvida(s) pelo assistente social é(são)
facilitar e possibilitar o acesso dos usuários aos serviços bem como garantir direitos na esfera da seguridade social por meio da criação de mecanismos e rotinas de ação.
reclamar com relação à qualidade do atendimento e(ou) ao não atendimento (relações com a equipe, falta de medicamentos e exames diagnósticos, ausência de referência e contrarreferência institucional, baixa cobertura das ações preventivas, entre outros problemas).
compreender o tratamento indicado e a falta de condições para a realização do tratamento, devido ao preço do medicamento prescrito, ao transporte urbano necessário para o acesso à unidade de saúde, ou à incompatibilidade do horário de tratamento com aquele destinado ao trabalho dos usuários.
combater a desigualdade na distribuição e na cobertura dos serviços de saúde, nos municípios e entre os municípios, obrigando a população a ter de fazer grandes deslocamentos para conseguir acesso aos serviços.
enfrentar o agravamento das situações de morbidade e mortalidade por doenças passíveis de prevenção.
O documento intitulado Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de saúde é o resultado da manifestação de vários atores da categoria profissional, no sentido de sistematizar as atribuições profissionais nesse campo vasto, diverso e responsável por empregar grande parte dos assistentes sociais brasileiros. Nesse sentido, pensar e realizar uma atuação competente e crítica do serviço social na área da saúde consiste em
estar desarticulado e sintonizado relativamente ao movimento dos trabalhadores e de usuários que lutam pela real efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS).
conhecer as condições de vida e de trabalho dos usuários, em detrimento dos determinantes sociais que interferem no processo saúde-doença.
estimular a intersetorialidade, tendo em vista a busca de ações que fortaleçam a articulação entre as políticas de seguridade social, superando a fragmentação dos serviços e do atendimento às necessidades sociais.
facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços de saúde da instituição e da rede de serviços e direitos sociais, bem como, de forma compromissada e criativa, submeter a operacionalização de seu trabalho aos rearranjos propostos pelos governos que descaracterizam a proposta original do SUS de direito, ou seja, aquela contida no projeto de reforma sanitária.
buscar a necessária atuação em equipe, tendo em vista a transdisciplinaridade da atenção em saúde.
Assinale a alternativa que apresenta uma das ações comuns realizadas pelos assistentes sociais nos programas de saúde, como diabetes e hipertensão.
Controle dos abandonos, com maior enfoque nos registros dos casos de abandono que na possibilidade do retorno do usuário ao programa.
Atendimento ininterrupto dos usuários pelo assistente social, em grupo, visto que os outros profissionais partilham do trabalho em equipe.
Encaminhamento para a realização de cirurgias complementares não existentes na unidade onde se realiza o programa.
Anotação de informações relativas aos inscritos, com posterior registro pelo auxiliar administrativo dos casos confirmados no programa.
Providências clínicas das seringas e da insulina para repasse ao paciente.
Ana Maria Vasconcelos, ao investigar o cotidiano, a formação e as alternativas da prática profissional do assistente social no campo da saúde, constata a diversidade de demandas dirigidas a esse profissional. Conforme essa autora, é correto afirmar que não constitui(em) demanda institucional predominante, quando da liberação do paciente pelo médico,
contato e preparação da família para receber o paciente em casa.
orientação acerca da continuação do tratamento.
apoio e orientação para o sepultamento.
providências relacionadas ao transporte para casa.
preparação da alta.
Serviço Social - Serviço Social nas políticas setoriais e transversais - Fundação Universa (FUNIVERSA) - 2011
O Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil foi elaborado com base na mobilização de atores da sociedade civil organizada em encontro realizado em Natal, no ano de 2000. O plano, por ter esse recorte da participação da sociedade civil como fundamento da sua construção, coloca a articulação e a mobilização como eixos estruturantes que conduzem as diretrizes de políticas, programas, projetos e serviços de enfrentamento da violência sexual infantojuvenil. Com relação a esse plano, assinale a alternativa correta.
A prevenção ao tráfico de pessoas constitui um eixo determinante.
A responsabilização das vítimas compõe um eixo fundamental.
A prevenção como eixo estratégico visa efetuar e garantir o atendimento especializado, e em rede, às crianças e aos adolescentes em situação de violência sexual e às suas famílias, por profissionais especializados e capacitados.
A análise da situação determina como eixo estratégico do plano fortalecer as articulações nacionais, regionais e locais de combate, para a eliminação da violência sexual; comprometer a sociedade civil no enfrentamento dessa problemática; divulgar o posicionamento do Brasil em relação ao sexo-turismo e ao tráfico para fins sexuais; e avaliar os impactos e os resultados das ações de mobilização.
protagonismo infantojuvenil como eixo estruturante visa promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos e comprometê-los com o monitoramento da execução do plano nacional.
Serviço Social - Serviço Social nas políticas setoriais e transversais - Fundação Universa (FUNIVERSA) - 2011
É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e dos serviços, para prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos. A prevenção e a manutenção da saúde do idoso devem ser efetivadas por meio de ações de promoção, prevenção e atendimento em saúde. Assinale a alternativa que não se refere às estratégias de prevenção e manutenção da saúde do idoso, conforme disposto na Política Nacional e no Estatuto do Idoso.
Atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios.
Pesquisa e investigação das condições de vida da população idosa em base territorial.
Unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social.
Atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, especialmente para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, no meio urbano e no rural.
Reabilitação orientada pela geriatria e pela gerontologia, para redução das sequelas decorrentes do agravo da saúde.
O Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP) prevê medidas para atender à demanda de recursos humanos indispensáveis para dar conta dos desafios da assistência à saúde no contexto do sistema prisional. Assinale a alternativa correta a respeito do PNSSP.
As equipes têm como atribuições fundamentais o planejamento de ações, saúde, promoção e vigilância, e o trabalho multidisciplinar das equipes.
Nas unidades prisionais com mais de 500 presos, a equipe técnica mínima, para atenção de até 1.000 pessoas presas, obedecerá a uma jornada de trabalho de 20 horas semanais.
As equipes do sistema de saúde prisional devem ser compostas por médico, enfermeiro, odontólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social, auxiliar de enfermagem e auxiliar de consultório dentário.
Os hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, manicômios judiciários e sanatórios penais devem possuir uma equipe multidisciplinar constituída por médicos (várias especialidades), enfermeiro, psicólogo, terapeuta ocupacional e assistente social.
Os estabelecimentos com menos de 100 presos não terão equipes exclusivas. O atendimento será realizado no próprio estabelecimento por profissionais da secretaria municipal de saúde, com respeito à composição da equipe e com carga horária mínima de quatro horas semanais.
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