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Um dos objetivos centrais da obra de Pierre Bourdieu (1930-2002) é o estabelecimento dos fundamentos teóricos e epistemológicos da sociologia como ciência empírica. Nesse sentido, no livro O ofício do sociólogo, escrito em parceria com Jean-Claude Chamboredon e Jean Claude Passeron, admite como técnicas de ruptura com o saber imediato do senso comum:
a crítica lexicológica, o objetivismo provisório e os artefatos.
a crítica lexicológica, a estatística e a crítica lógica.
a epistemologia, a crítica lógica e a vivência social.
os modelos analógicos, os artefatos e os modelos miméticos.
a definição provisória, o empiricismo e a estatística.
Entre os requisitos necessários para o funcionamento da poliarquia, Robert Dahl estabelece a presença de algumas garantias institucionais, tais como:
liberdade de associação, autoridades eleitas e hegemonia inclusiva.
eleições periódicas e idôneas, legitimidade carismática e controle da agenda.
sufrágio universal inclusivo, autoridades eleitas e liberdade de expressão.
eleições periódicas e idôneas, liberdade de expressão e hegemonia inclusiva.
sufrágio universal inclusivo, controle da agenda e legitimidade carismática.
Bronislaw Malinowski (1884-1942), autor de obras como Os Argonautas do Pacífico Ocidental e Crime e costume na sociedade selvagem, pode ser considerado um dos fundadores da moderna Antropologia Social britânica. A respeito de sua teoria funcionalista é possível afirmar que
concebe a sociedade como um tipo de organização cuja função sincrônica é a de produzir artefatos culturais que promovam equilíbrios simbólicos e se adaptem ao meio natural.
considera que as categorias fundantes da lógica classificatória, organizadas como pares de oposições binárias, operam como mecanismos inconscientes com a função de satisfazer a necessidade humana de classificar.
adota uma perspectiva orgânica e sistêmica, avaliando o êxito das instituições culturais em termos de sua contribuição funcional para a manutenção da coesão entre sistemas terminológicos e atitudinais.
possui uma visão sincrônica e orgânica da sociedade, postulando que a lógica particular de cada cultura pode ser descrita por meio da análise de suas instituições.
estabelece os princípios da difusão sincrônica dos sistemas de reciprocidade e do padrão conjuntural das prestações totais, a partir do exemplo do kulas trobriandês.
Aaron Cicourel, Harold Garfinkel e Georg Simmel são autores representativos, respectivamente, das seguintes correntes de teoria sociológica:
sociologia cognitiva, sociologia formal e sociologia configuracional.
sociologia cognitiva, etnometodologia e sociologia formal.
sociologia configuracional, etnometodologia e sociologia compreensiva.
sociologia formal, sociologia compreensiva e interacionismo simbólico.
etnometodologia, sociologia formal e sociologia compreensiva.
Considere as colunas abaixo.
A correta associação das colunas é
I-d; IV-a.
III-c; I-a.
IV-b; II-d.
III-a; IV-c.
II-c; III-b.
No que se refere ao espaço urbano, segundo o paradigma estrutural-funcional marxista, é correto afirmar:
Os loteamentos periféricos das cidades respondem às necessidades sistêmicas de reprodução da força de trabalho, de descapitalização da renda crescente do capital financeiro e de desorganização da mobilização da classe trabalhadora.
Os movimentos sociais urbanos contribuem estruturalmente para a valorização sistêmica dos loteamentos centrais, pois reduzem os custos de reprodução da força de trabalho e legitimam a dominação simbólica do capital.
O cenário da cidade é moldado pelo processo de acumulação do capital e envolve os conflitos pelo consumo do ambiente construído, no qual tomam parte três usuários fundamentais: o capital fundiário, o Estado e o Trabalho.
A atuação do Estado no espaço urbano cumpre funções sistêmicas para o modo de produção capitalista, quais sejam, a de prover os bens de consumo coletivo, promover o circuito de valorização do capital e legitimar a dominação capitalista.
modo de apropriação capitalista do espaço urbano implica na redistribuição equitativa dos bens de consumo coletivo, dos meios de mobilidade nas periferias e subúrbios e das formas coletivas de desorganização.
Em relação à sociologia do conhecimento presente em Marx, Weber e Durkheim, a associação adequada entre, de um lado, a forma de entendimento do mundo empírico (princípio de realidade) e a sua transposição para o modelo conceitual (princípio de conhecimento) é:
Conflito (Princípio de Realidade); Identidade (Princípio de Conhecimento) - Marx
Conflito (Princípio de Realidade); Conflito (Princípio de Conhecimento) - Weber
Identidade (Princípio de Realidade); Conflito (Princípio de Conhecimento) - Marx
Conflito (Princípio de Realidade); Identidade (Princípio de Conhecimento) - Weber
Conflito (Princípio de Realidade); Identidade (Princípio de Conhecimento) - Durkheim
Quando analisa a mercadoria, Karl Marx enfatiza o duplo caráter do trabalho nela materializado, considerando-o em sua relação com o valor de uso e com o valor de troca. As categorias do trabalho estão respectivamente relacionadas com essas duas formas do valor:
Trabalho Concreto - Trabalho Abstrato.
Trabalho Simples - Trabalho Complexo.
Trabalho Complexo - Trabalho Simples.
Trabalho Simples - Trabalho Concreto.
Trabalho Alienado - Trabalho Não-Alienado.
Segundo Max Weber, a luta pela apropriação diferencial dos bens em uma dada sociedade pode ser caracterizada a partir de três dimensões. Correlacione corretamente a dimensão ao seu conceito:
Política (Estamento) - Social (Classe) - Econômica (Partido).
Política (Partido) - Social (Classe) - Econômica (Estamento).
Política (Partido) - Social (Estamento) - Econômica (Classe).
Política (Classe) - Social (Partido) - Econômica (Estamento).
Política (Estamento) - Social (Partido) - Econômica (Classe).
Analise os dois trechos abaixo.
I. Às vezes penso que eu assisto tv Como o cãozinho que olha o frango rodar Que mais e mais saboroso de se ver Aguça cada vez mais meu paladar E quando uma gotinha de óleo cai Como uma novidade que entra no ar Eu paro tudo, eu paro de pensar Só pra ficar te olhando, televisão (Pato Fu. Televisão de Cachorro)
II. A atrofia da imaginação e da espontaneidade do consumidor cultural de hoje não tem necessidade de ser explicada em termos psicológicos. Eles são feitos de modo a vetar, de fato, a atividade mental ( ), esses produtos podem estar certos de serem alegremente consumidos em estado de distração. (Adorno e Horkheimer. Dialética do Esclarecimento)
O processo ao qual os trechos se referem, bem como as chaves teóricas que os intérpretes da Escola de Frankfurt o analisaram estão corretos, respectivamente, em:
desencantamento do mundo; alienação e fetichismo da mercadoria.
indústria de massa; alienação e dominação do indivíduo.
indústria cultural; fetichismo da mercadoria e barbárie
indústria cultural; alienação e fetichismo da mercadoria.
indústria cultural; arte como técnica e burocratização da cultura.
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