Lista completa de Questões de Terapia Ocupacional do ano 2006 para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
A intervenção da Terapia Ocupacional na Saúde Mental tem papel significativo, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do indivíduo pelas possibilidades de reinserção social que oferece. Dessa forma, NÃO podemos dizer que
o trabalho nas AVDs com pacientes de Saúde Mental tem como finalidade proporcionar estímulos ao indivíduo, para manter, resgatar ou adquirir o interesse pelos cuidados pessoais, aquisição de habilidades e segurança para desenvolver tarefas essenciais do cotidiano
os sintomas da esquizofrenia a serem avaliados no programa de Terapia ocupacional compreendem os distúrbios de conteúdo de pensamento, processo do pensamento, percepção, afeto, volição e sensação de si próprio, dentre outros.
indivíduos esquizofrênicos têm problemas de coordenação e integração das informações multi-sensoriais, dificuldade de agrupar objetos e idéias, por forma e significado e com a ambivalência emocional. No tratamento, tenta-se reconstruir uma sensação funcional da própria pessoa no meio, apesar da resistência do quadro psicótico.
a política de Saúde Mental sofreu por significativas transformações no referencial teórico e prático, substituindo o modelo hospitalocêntrico pelo centrado na atenção psicossocial de base territorial comunitária
o terapeuta ocupacional necessita intervir, favorecendo a auto-imagem do paciente borderline, por não atingirem um sentido integrado de si próprio, não sendo necessária essa atuação com pacientes psicóticos, que não apresentam demandas para o trabalho com a imagem corporal.
Em relação aos modelos teóricos de Terapia Ocupacional, NÃO podemos afirmar que
o modelo humanístico surgiu, recentemente, na profissão de Terapia Ocupacional, dirigindo seus interesses para as capacidades humanas e potencialidades, como a criatividade, auto-realização, auto-estima, autonomia, etc.
o modelo humanístico aceita o existencialismo como base filosófica fundamental. Apesar de a Terapia Ocupacional concordar com pressupostos desses pensadores, enfatiza, em suas ações, a percepção do indivíduo em relação a si mesmo e de suas realizações, de suas funções e disfunções, de acordo com sua percepção.
o modelo positivista, centrado em dados clínicos, sinais e sintomas precisos, apresenta maior rigidez na aplicação de métodos e técnicas terapêuticos ocupacionais em relação aos critérios pré-determinados e menor flexibilização.
o modelo materialista é centrado na necessidade de uma compreensão da sociedade em constante transformação e vê o indivíduo como agente dessa transformação.É a prioridade do ser sobre a consciência.
a literatura atual faz pouca referência aos modelos humanístico, positivista e materialista, sendo mais comumente usados os modelos biomecânico, desenvolvimentista, de incapacidade cognitiva, de integração sensorial e psicodinâmico.
A atuação do terapeuta ocupacional aplicada a indivíduos com deficiência mental é de longo prazo, devendo, no entanto, evitar a cronificação da intervenção. Nessa questão, NÃO podemos afirmar que
as crianças são consideradas portadoras de deficiência mental quando não são capazes de realizar tarefas, devido a déficits nas áreas de desenvolvimento neuromotor, como: cognitiva, física, de comunicação social e emocional e das habilidades do autocuidado
essas crianças, na fase de lactentes apresentam maior comprometimento no desempenho sensório-motor.
a deficiência mental leva a déficits de habilidade intelectual e funcional. As condutas de integração sensorial, sensório-motora e de desenvolvimento são utilizadas na intervenção terapêutica ocupacional.
as avaliações com testes padronizados se destacam pelas escalas do desenvolvimento infantil e perfil do desenvolvimento da criança. Esses dados resultantes dos testes são suficientes para a elaboração de um programa terapêutico com ênfase no desempenho ocupacional, a ser trabalhado na família e no seu meio.
A Intervenção da Terapia Ocupacional na área neuro-músculo-esquelética é fundamental, pois lida com perdas do indivíduo e da família. Nessa compreensão, é INCORRETO afirmar que
os pacientes acometidos de comprometimentos neuro-músculo-esqueléticos apresentam déficits típicos que são comprometimentos funcionais da mobilidade, autocuidado e vida social causados pela dor, imobilização, diminuição da amplitude de movimento, de sensibilidade e força.
os pacientes apresentam incapacidades súbitas ou graduais, temporárias ou permanentes e apresentam quadros progressivos e não progressivos.
os componentes do desempenho afetados pela lesão ou doença, nessa área, incluem aspectos sensoriais, neuro-musculares, motores ou psicológicos.
a limitação ou perda de atividade motora, da força e da resistência decorre de uma integração neuro-muscular essencial. Quando essa perda compromete o movimento articular de determinado membro superior e/ou inferior, o indivíduo consegue manter o controle e o alinhamento corporal adequado
o tratamento do déficit sensorial inclui a redução e a adaptação à dor, treinamento da consciência e discriminação sensoriais, dessensibilização, estimulação sensorial, ajuste e aceitação da imagem corporal, etc.
Nos quadros reumatológicos, em relação ao atendimento em Terapia Ocupacional, NÃO podemos afirmar que
na avaliação dos pacientes reumatológicos, além da adoção de procedimentos comuns da reabilitação física, é necessário identificar a ocupação profissional, a qualidade de vida, o desempenho funcional e ocupacional nas AVDs e nas AVPs, no trabalho, lazer e aspectos psicossociais.
os objetivos do plano de tratamento se referem a promover a manutenção ou o aumento da capacidade funcional (especialmente da amplitude, da força e da resistência).
o terapeuta ocupacional com a indicação e a fabricação de equipamentos, como adaptações, tenta reduzir a dor e preservar a integralidade articular, aumento da independência, etc.
no desenvolvimento de um aparelho assistido, o terapeuta deve unir estética, funcionalidade e plasticidade no manuseio pelo paciente.
o programa de tratamento independe do estágio da doença, se esta se encontra na fase aguda ou crônica, para que se possa promover a melhora funcional e ocupacional do paciente e evitar a progressão do quadro de incapacidades.
Em relação à intervenção com indivíduos com comprometimentos traumato-ortopédicos, é INCORRETO afirmar que
nos pacientes que sofrem amputação de membro superior, unilateral, a fase de treinamento da troca de dominância, quando necessária, não se deve iniciar na fase pré-protética, mas apenas quando a prótese for prescrita e estiver confeccionada.
em pacientes que sofreram queimaduras, o terapeuta ocupacional atua com prevenção de deformidades, manutenção de mobilidade articular, confecção de órteses e restituição da função possível.
nos casos de malformações congênitas, quando necessárias, adaptações (tecnologia assistiva) devem ser ajustadas às necessidades do paciente (físicas, cognitivas e ambientais).
com pacientes com disfunção ortopédica, por processo de desenvolvimento ou patológico, a avaliação e o tratamento devem enfatizar a adaptação ao ambiente, para maximizar a função, educação para resolução dos problemas e prevenção de outras deformidades.
os traumas de mão apresentam sinais e sintomas como ruptura da integralidade cutânea, dor localizada e distúrbios sensitivos. Os distúrbios sensitivos não interferem nas funções neuromusculares.
Nos estudos dos quadros neurológicos, é INCORRETO afirmar que
as lesões decorrentes do Sistema Nervoso Central (AVC) são focais, localizadas em áreas específicas, onde os comprometimentos são relacionados a determinadas áreas do cérebro
a atuação terapêutica ocupacional, após avaliação, é direcionada às áreas do desempenho ocupacional, incluindo autocuidado, mobilidade, atividades práticas do ambiente, atividades funcionais, dentre outras.
nesse quadro, muitas vezes, as habilidades cognitivas de nível superior, como raciocínio, concentração, segurança, julgamento, etc., estão comprometidas.
nesse quadro, muitas vezes, as habilidades cognitivas de nível superior, como raciocínio, concentração, segurança, julgamento, etc., estão comprometidas.
dentre os problemas motores em pacientes neurológicos, identifica-se a assimetria, movimento anormal, movimento em massa, ausência de reações automáticas, falta de coordenação, deficiências sensitivas, etc.
A criança com paralisia cerebral necessita de intervenção que crie oportunidades de descobrir e aprender interagindo com o ambiente. Nesse caso, NÃO podemos afirmar que
na avaliação da criança com paralisia cerebral, devem ser avaliados pontos como alterações do tônus muscular, capacidade seletiva para os movimentos, manutenção e mudanças de posturas, habilidades cognitivas, funções sensoriais, etc.
no tratamento, a criança recém-nascida com paralisia cerebral necessita de vivência do "rolamento-endireitamento", como uma posição que facilita a musculatura, favorecendo a coordenação para o desenvolvimento psico-motor.
os movimentos são fontes de prazer, portanto, deve-se proporcionar constantes mudanças de posturas, de ambiente e de variação de posição para crianças com paralisia cerebral espástica e extrapiramidal
existe relação direta entre a coordenação visual e a postura. A visão tem influência no controle visual e na ativação da retificação e endireitamento da cabeça. O estímulo em se manipular de frente favorece o alinhamento
a bimanualidade e o cruzamento da linha média devem estar presentes no desenvolvimento das atividades, enfocando o aprimoramento dos componentes falhos e indicando e/ou confeccionando adaptações
O termo paralisia cerebral refere-se a um conjunto de afecções, que atinge o sistema nervoso imaturo, da fase embrionária até dois anos. Em relação a esse quadro, é INCORRETO afirmar que
o quadro instalado é não progressivo, embora freqüentemente mutável, de distúrbios motores (tônus e postura) secundários à lesão do cérebro em desenvolvimento.
as causas da paralisia cerebral são de origem pré-natal (infecções congênitas), peri-natal (encefalopatia hipóxica-isquêmica) ou pós-natal (meningoencefalites). No Brasil, as causas per-natais são as mais freqüentes.
é classificada de acordo com o tipo e a distribuição do comprometimento: espástico (sistema piramidal), extrapiramidal (dos núcleos de base), atáxico (cerebelo) misto (mais de um tipo).
o déficit cognitivo acomete de 50 a 60% na paralisia cerebral, gerando limitações graves na capacidade de agir, de realizar atividades práticas do cotidiano. Essas alterações não interferem na evolução motora da criança.
o conhecimento da idade de aquisição das etapas motoras auxilia a determinar o potencial de deambulação da criança espástica, em que se observam as reações de proteção perante desequilíbrio na posição ortostática.
A idéia de que a ocupação traz benefícios aos indivíduos adoecidos vem desde a Idade Antiga. Dessa forma, é INCORRETO dizer que
a ocupação foi descoberta como forma de tratamento nos primórdios da história da civilização, nos templos religiosos, onde apenas era utilizado o trabalho com fins terapêuticos.
na Idade Média, os preconceitos e a ignorância isolaram os doentes mentais, passando o uso da ocupação com fins terapêuticos por um período de quase inatividade, tendo sido retomada com Frei Joffé, na Espanha e Pinel, na França
a Revolução Francesa foi a grande responsável pelo ressurgimento das técnicas ocupacionais de terapia, definindo novas idéias à defesa do ser humano.
o ressurgimento da ocupação terapêutica ocorreu após a guerra mundial, quando surgiram as primeiras necessidades de profissionais especializados na área.
no Brasil, a ocupação cons fins terapêuticos surgiu pela influência da Revolução Francesa e pela vinda da família real, sendo em 1854, no Hospício Pedro II, instituída como tratamento.
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...