Lista completa de Questões de Terapia Ocupacional do ano 2006 para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Em relação aos conhecimentos da ocupação terapêutica, é INCORRETO afirmar.
A análise de atividades é uma forma utilizada para compreender as atividades, os componentes do desempenho necessários para fazê-las e seus significados culturais.
Os problemas do desempenho ocupacional, o contexto do desempenho e a compreensão da interação da pessoa com a atividade são necessários para a evolução da análise da atividade e para a descoberta de seu potencial terapêutico.
Os princípios da utilização da atividade humana como recurso terapêutico se baseiam no desempenho ocupacional e seus componentes, em que deve ser feito o registro dos desempenhos regulares dos pacientes.
O parâmetro mais comumente focalizado na intervenção terapêutica ocupacional é o grau de independência no desempenho ocupacional
Os componentes da ocupação são dois: a produtividade e o lazer, que são definidos como atividades que fazem a pessoa se sentir produtiva, de forma remunerada ou voluntária e atividades de divertimento, criativas, etc.
A equipe interdisciplinar compreende um conjunto de profissionais que possuem valores, objetivos, formações próprias e necessitam construir um projeto comum. Baseando-se nessa afirmativa, é INCORRETO afirmar.
Os membros da equipe interdisciplinar devem compartilhar um conceito comum das preocupações com os pacientes e uma filosofia comum de controle de cuidados.
A intervenção interdisciplinar bem sucedida envolve um processo de colaboração mútua, durante o qual os profissionais elaboram um programa de tratamento segmentado pelas áreas de atuação, com abordagens específicas
Os membros da equipe possuem funções inter-relacionadas, devendo ter conhecimento das funções uns dos outros para que possam contribuir conjuntamente no tratamento, desenvolvendo uma compreensão compartilhada do paciente.
Na equipe interdisciplinar, a quantidade e a natureza da supervisão são determinadas pela estrutura do ambiente, pelas funções e experiências desempenhadas pelos profissionais
O profissional na avaliação constrói sua própria interpretação da experiência de vida do paciente. Na ação conjunta, a equipe reconstrói a interpretação para criar uma imagem unificada, a partir da diversidade de suas expectativas individuais.
O desenvolvimento das Atividades da Vida Diária (AVDs) é um recurso próprio utilizado pelo Terapeuta ocupacional. De acordo com essa afirmação, é INCORRETO afirmar que
as AVDs referem-se aos cuidados pessoais, sua manutenção, seu treinamento para retorno das habilidades ou adaptação, buscando uma nova forma de agir, visando à independência.
a capacidade de mobilidade articular, força muscular nos limites aceitáveis, coordenação motora fina e grossa são condições mínimas para o indivíduo desenvolver suas Atividades da Vida Diária.
a transferência refere-se ao movimento em uma mesma superfície, mudando de posição, como se virar na cama, empurrar a cadeira de rodas, etc.
na indicação das AVDs e AIVDs em um planejamento, em reabilitação, considera-se, na análise, o desempenho que já consegue realizar de forma independente.
no caso em que os fatores limitantes não forem passíveis de mudanças, o terapeuta ocupacional deve indicar adaptações e promover treinamento para utilização destas.
o terapeuta ocupacional utiliza o fazer em todos os seus desdobramentos e sua inter-relação como recurso terapêutico quando o paciente já se encontra em condições de perceber a si mesmo e ao ambiente em que se encontra inserido.
o terapeuta ocupacional utiliza o fazer em todos os seus desdobramentos e sua inter-relação como recurso terapêutico quando o paciente já se encontra em condições de perceber a si mesmo e ao ambiente em que se encontra inserido.
a utilização da atividade extrapola, em si, sua materialidade, objetividade, incluindo os aspectos adequados simbólicos e subjetivos
os processos criativos são construtivos globais em Terapia Ocupacional, pois desenvolvem a personalidade do indivíduo, o modo de diferenciar-se e ordenar-se perante o mundo.
o indivíduo, ao realizar uma atividade, transforma-a em ocupação, na qual seu organismo e psiquismo são direcionados pelo processo terapêutico
O instrumento de intervenção da Terapia Ocupacional é a atividade humana. De acordo com essa iniciativa, NÃO podemos dizer que
na análise das atividades, são identificados componentes desta para as indicações terapêuticas direcionadas às necessidades dos indivíduos
a abordagem e o desenvolvimento da atividade junto ao indivíduo, ou mesmo, ao grupo, estão relacionados aos objetivos do tratamento e às concepções teóricas que fundamentam sua prática profissional.
na realização de uma atividade terapêutica, existe a necessidade da confecção de um produto concreto que será o veículo para a análise de projeções, da praticidade, da temporalidade, não existindo direcionamento para a subjetividade.
alguns aspectos são fundamentais para a indicação terapêutica, como a identificação do problema, os objetivos do tratamento, a abordagem teórica, os interesses e as habilidades.
a análise biomecânica da atividade inicia pela colocação exata dos instrumentos e equipamentos selecionados em relação ao indivíduo em tratamento.
A avaliação terapêutica ocupacional representa a fase inicial da intervenção, fornecendo subsídios para o programa de tratamento. Portanto, é INCORRETO afirmar que
a avaliação necessita de tempo especial do terapeuta ocupacional para ser bem elaborada, proporcionando uma visão pormenorizada do indivíduo, de suas possibilidades e dificuldades, seu grau de sensibilidade e a extensão do comprometimento da funcionalidade.
o grau de incapacidade analisado na avaliação possibilitará uma visão da função motora, sensibilidade, a práxis no cotidiano, orientação têmporo-espacial e independência nas AVDs e AIVDs.
na avaliação sensorial, deve-se empregar meios com estímulos apropriados para cada modalidade sensorial, observando às respostas a cada situação.
na avaliação do indivíduo com padrões inadequados de desenvolvimento sensório-motor, cognitivo e comportamental, o terapeuta ocupacional necessita conhecer os padrões anormais de desenvolvimento humano para compreensão do problema.
é na avaliação que se estabelece o primeiro contato para a relação terapeuta-paciente, que deve incitar pressupostos de credibilidade e confiabilidade, observando o paciente e suas expressões associadas à realização da entrevista.
A práxis da Terapia Ocupacional vem sendo sistematizada através de conceitos, técnicas e paradigmas adequados que nos permite afirmar ser INCORRETO que
a Terapia Ocupacional propõe que a qualidade de vida do indivíduo seja percebida, problematizada e transformada, de acordo com a demanda de suas necessidades e de forma contextualizada no ambiente.
o terapeuta ocupacional, avaliando o indivíduo, necessita considerar o produto final da atividade de importância primária, fundamental, pois é somente nesse objeto que se pode avaliar a evolução do indivíduo, suas habilidades e limitações.
o modelo do desenvolvimento cognitivo é baseado na aquisição das habilidades adaptativas, como percepção motora, cognitiva, pulsão-objeto, etc., compreendendo funções, como percepção, concentração, memória, julgamento, raciocínio, etc.
o modelo psicodinâmico promove a observação do indivíduo em todo o processo criativo e transformador do fazer, intervindo como mediador no desenvolvimento das ações voltadas para si e para o mundo externo.
o modelo psicanalítico demanda de um conhecimento conveniente do significado da interação e compreensão da comunicação verbal e não verbal, utilizando técnicas projetivas e estimulando a livre expressão.
O processo de Terapia Ocupacional é dinâmico e promove mudanças no indivíduo e no grupo. Em relação a esse processo terapêutico, é INCORRETO afirmar que
a avaliação terapêutica ocupacional, utilizando medidas objetivas, procedimentos adequados(empatia, respeito, capacidade de escuta e observação, etc.) e instrumentos de validação e confiabilidade reconhecidos no meio profissional resulta no diagnóstico do nível do desempenho do paciente.
os contextos de desempenho ocupacional são definidos como situações ou fatores que influenciam o engajamento do indivíduo nas áreas de desempenho desejadas e/ou necessárias.
o sistema de avaliação terapêutica ocupacional deve envolver os seguintes aspectos: dados clínicos e de desempenho ocupacional, vida ocupacional, questões subjetivas, como motivação, qualidade de vida, etc.
nas avaliações , podem ser utilizados testes de funções específicas na observação do desempenho ocupacional. No caso da avaliação de amplitude de movimentos, devem ser feitos registros unilaterais da presença de deformidades fixas e dos movimentos ativos e passivos.
o uso do goniômetro nas condições especiais de edema, tecido cicatricial, contratura articular grave, etc., deve ser colocado no posicionamento lateral, por ser mais eficiente, permitindo maior contato ósseo e mensuração das articulações.
A Atividade da Vida Diária (AVD) é um recurso privativo do Terapeuta Ocupacional em que são trabalhados componentes necessários à independência do indivíduo. Dessa forma, NÃO podemos afirmar que
as AVDs são relacionadas aos cuidados pessoais e à mobilidade, sendo trabalhado no paciente, de acordo com suas necessidades.
os fatores que interferem no desempenho dessas ações são: fraqueza muscular, incoordenação, alterações da sensibilidade e cognição, etc.
as adaptações são métodos, maneiras ou equipamentos que auxiliam na execução de tarefas com maior independência.
o critério para a melhor técnica é decidido pelo Terapeuta Ocupacional, pois o paciente não tem conhecimento para participar da decisão de sua independência.
o profissional deve orientar o paciente quanto às técnicas que propiciem maior funcionalidade, segurança e agilidade na mobilidade.
Na estimulação do indivíduo para a realização das Atividades de Vida Diária (AVDs), não devemos considerar a (os)
necessidade de explicação prévia dos procedimentos utilizados na atividade.
utilização de uma seqüência gradual da atividade, de acordo com sua capacidade.
impossibilidade de interferência ou apoio do terapeuta ocupacional após o início do treinamento das Atividades da Vida Diária.
interesses e as opções do indivíduo quanto às suas necessidades cotidianas.
necessidade de adaptações que auxiliem na aquisição de independência.
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