Questões de Veterinária do ano 2006

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Sobre a leptospirose, podemos afirmar, EXCETO:

  • A. A infecção humana resulta da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados. A penetração do microrganismo dá-se através da pele lesada ou das mucosas da boca, narinas e olhos.
  • B. Pode ocorrer penetração de leptospira através da pele íntegra quando imersa em água por longo tempo. O contato com água e lama contaminadas demonstra a importância do elo hídrico na transmissão da doença ao homem.
  • C. O período de incubação varia de 1 a 30 dias (média entre 7 e 14 dias). No período de transmissibilidade, os animais infectados podem eliminar a leptospira através da urina por toda a vida, independentemente da espécie animal e do sorovar envolvidos.
  • D. Outras modalidades de transmissão relatadas, porém com pouca freqüência, podem ocorrer com o contato com sangue, tecidos e órgãos de animais infectados, transmissão acidental em laboratórios e ingestão de água ou a-limentos contaminados.

Sobre a febre maculosa, podemos afirmar, EXCETO:

  • A. No Brasil, a ocorrência da febre maculosa tem sido registrada em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e, mais recentemente, em Santa Catarina.
  • B. Em Minas Gerais, no período de 1995-2003, foram registrados 106 casos, com freqüência maior no sexo masculino (76%), na faixa etária de 15 a 30 anos, e letalidade média de 18%.
  • C. A importância do conhecimento do ciclo do carrapato deve-se à necessidade de se proporem medidas de controle eficazes, nunca em prazo menor que três meses, considerando a dinâmica populacional dos carrapatos.
  • D. Os relatos da transmissão da febre maculosa no Brasil apontam o Amblyomma cajennense como principal vetor. O ressurgimento da doença (1995-2003) pode ser atribuída ao aumento das fontes de alimentação do vetor, principalmente eqüídeos.

Sobre a febre do Nilo Ocidental, podemos afirmar, EXCETO:

  • A. O principal gênero de mosquito identificado como vetor do vírus da febre do Nilo Ocidental é o Aedes. Outra espécie amplamente distribuída no Brasil, o P. wellcomei também é considerada vetor potencial, além do Anopheles.
  • B. A febre do Nilo Ocidental é uma infecção viral que pode transcorrer de forma subclínica ou com sintomatologia que varia de febre passageira a uma encefalite grave.
  • C. O vírus da febre do Nilo Ocidental pertence ao gênero Flavivirus da família Flaviviridae e pode infectar humanos, aves, cavalos e outros mamíferos. Determinadas espécies de aves são os principais reservatórios e amplificadores do vírus.
  • D. O vírus é comumente encontrado na África, Ásia Ocidental e Oriente Médio e, mais recentemente, na Europa, América do Norte, América Central e América do Sul.

Sobre a febre amarela podemos afirmar, EXCETO:

  • A. O homem é o único hospedeiro de importância epidemiológica na febre amarela urbana. Na febre amarela silvestre, os macacos são os principais hospedeiros do vírus amarílico. O homem aparece como um hospedeiro acidental.
  • B. O mosquito da espécie Aedes aegypti é o principal transmissor da febre amarela urbana. Na febre amarela silvestre, os transmissores mais importantes são mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes.
  • C. O agente etiológico da febre amarela é o Vírus RNA, arbovírus pertencente ao gênero Flavivirus, família Flaviviridae.
  • D. A febre amarela é caracterizada como doença infecciosa febril aguda, transmitida por vetores, que possui dois ciclos epidemiológicos distintos (rural e urbano).

Quanto à vigilância da leishmaniose visceral canina (LCV), é correto afirmar, EXCETO:

  • A. Cão Infectado será todo cão assintomático com sorologia reagente e/ou parasitológico positivo em município com transmissão confirmada, ou procedente de área endêmica.
  • B. Caso canino confirmado, por critério clínico epidemiológico, será aquele em que todo cão proveniente de áreas endêmicas apresente quadro clínico compatível de LVC com a confirmação do diagnóstico laboratorial.
  • C. Caso canino suspeito é definido pelo Ministério da Saúde como todo cão proveniente de área endêmica ou onde esteja ocorrendo surto, com manifestações clínicas compatíveis com a doença.
  • D. Caso canino confirmado por critério laboratorial é atribuído ao cão com manifestações clínicas compatíveis com leishmaniose visceral e que apresente teste sorológico reagente e/ou exame parasitológico positivo.

Para tratamento focal eficaz com larvicida, é necessário que o agente de controle de dengue saiba determinar com precisão a quantidade de inseticida a ser aplicada em relação ao volume de água, a fim de se obter a concentração correta. No caso do larvicida temephós, a concentração recomendada é de um grama de princípio ativo para 1.000 litros de água. Utilizando as informações acima, assinale a afirmativa INCORRETA:

  • A. A quantidade necessária de larvicida temephós para tratar uma cisterna de 15 decímetros de diâmetro e 20 decímetros de altura será de 3,6 gramas.
  • B. A quantidade necessária de larvicida temephós para tratar um tanque de 120 cm de comprimento, 100 cm de largura e 100 cm de altura será de 1,2 gramas.
  • C. A quantidade necessária de larvicida temephós para tratar uma caixa d'água de 280 cm de comprimento, 150 cm de largura e 150 cm de altura será de 12,3 gramas.
  • D. A quantidade necessária de larvicida temephós para tratar um depósito triangular que tenha 20 decímetros de base, 8 decímetros de largura e 12 decímetros de altura será de 0,96 gramas.

O controle ao Aedes aegypti pode ser feito de forma complementar pela aplicação de produtos químicos ou biológicos, através do tratamento focal, do tratamento perifocal e da aspersão espacial em ultrabaixo volume (UBV). Sobre o controle, é correto afirmar, EXCETO:

  • A. O tratamento perifocal consiste na aplicação de uma camada de inseticida de ação residual nas paredes externas dos depósitos situados em pontos estratégicos, por meio de aspersor manual, com o objetivo de atingir o mosquito adulto.
  • B. O método de tratamento focal consiste na aplicação de um larvicida e ovicida nos depósitos positivos para formas imaturas de mosquitos, que não possam ser eliminados mecanicamente. Nos depósitos de renovação constante de água, utiliza-se de artifício conhecido como "boneca de larvicida".
  • C. O método de tratamento com ultrabaixo volume (UBV), restrito a epidemias, consiste na pulverização espacial de inseticidas em micropartículas por meio de equipamento motorizado, com o objetivo de atingir o mosquito adulto.
  • D. Os larvicidas utilizados na rotina do Programa de Controle de Aedes aegypti são compostos por produtos orgafosforados (Temephós granulado a 1%), inseticidas biológicos (BTI) ou substâncias análogas ao hormônios juvenis dos insetos (Metroprene).

A programação para o controle do Aedes aegypti normatizada pelo Ministério da Saúde prevê o desenvolvimento ordenado em seqüência das seguintes fases:

  • A. Fase de vigilância, fase de ataque, fase de consolidação, fase preparatória.
  • B. Fase de vigilância, fase de consolidação, fase preparatória, fase de ataque.
  • C. Fase preparatória, fase de ataque, fase de consolidação, fase de vigilância.
  • D. Fase preparatória, fase de vigilância, fase de ataque, fase de consolidação.

O Programa Nacional de Controle de Dengue no Brasil (PNCD) orienta a reali-zação de reconhecimento geográfico (RG) como atividade prévia e condição essencial para programação do controle de focos. É correto afirmar sobre o RG, EXCETO:

  • A. De acordo com as orientações do Sistema de Informação do Ministério da Saúde, os terrenos baldios não serão numerados, assim como as aglomerações desordenadas nas periferias das zonas urbanas.
  • B. Nos centros urbanos, onde não existir numeração oficial dos imóveis, a identificação será realizada pelo agente de controle de dengue, numerando provisoriamente cada imóvel.
  • C. Imóveis com números repetidos na mesma rua receberão um segundo número complementar, observando o sentido de deslocamento do agente e a numeração básica do imóvel anterior.
  • D. Nos centros urbanos, onde existir numeração oficial dos imóveis, a identificação será respeitada numerando apenas os quarteirões existentes.

O Programa Nacional de Controle de Dengue no Brasil (PNCD) prevê o combate da doença sustentado nos seguintes procedimentos, EXCETO:

  • A. Determinação de níveis de infestação vetorial, que é desenvolvido por meio da pesquisa larvária de rotina semestral em imóveis, para levantamento do grau de infestação, dispersão e densidade de Aedes aegypti.
  • B. Vigilância entomológica, que representa as atividades de rotina e tem como principal função reduzir os criadouros do mosquito, empregando-se, preferencialmente, métodos mecânicos, seguidos de tratamento focal e perifocal com uso de larvicidas e adulticidas.
  • C. Intensificação do combate ao vetor, que trata da adoção de medidas de emergência tomadas em caso de surtos e epidemias. Nessas situações, as aplicações de inseticida a ultrabaixo (UBV) volume são utilizadas, com periodicidade semanal, para interromper a transmissão.
  • D. Vigilância epidemiológica, que acompanha a evolução temporal da incidência de casos na cidade e confronta com os índices de infestação vetorial. Implanta vigilância ativa de casos e do vírus em função da ocorrência de inúmeras infecções oligossintomáticas e do sub-registro de casos.
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