Questões de Direito Civil do ano 2012

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Segundo o Código Civil,

  • A.

    a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, constitui ilícito.

  • B.

    o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

  • C.

    o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.

  • D.

    o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é anulável.

  • E.

    o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico.

Quanto à prescrição, é correto afirmar que

  • A.

    o prazo prescricional iniciado contra uma pessoa não corre contra o seu sucessor.

  • B.

    sua renúncia será necessariamente expressa.

  • C.

    seus prazos podem ser alterados por acordo das partes, se maiores e capazes.

  • D.

    pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem beneficia.

  • E.

    não pode ser pronunciada de ofício pelo juiz, necessitando da iniciativa da parte para tanto.

É correto afirmar que

  • A.

    o instrumento particular, feito e assinado por agente maior e capaz, prova as obrigações convencionais de qualquer valor, gerando efeitos imediatos em relação a terceiros.

  • B.

    as declarações constantes de documentos assinados presumem-se verdadeiras em relação aos signatários e em face de terceiros, mesmo que estranhos ao ato.

  • C.

    a escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena.

  • D.

    a prova do instrumento particular não se pode suprir por outras de caráter legal.

  • E.

    a prova exclusivamente testemunhal, como regra, é admissível em qualquer negócio jurídico, independentemente de seu valor.

O negócio jurídico A foi celebrado com vício resultante de coação; o negócio jurídico X contém vício resultante de fraude contra credores; o negócio jurídico Y possui vício resultante de estado de perigo e o negócio jurídico Z teve por objeto fraudar lei imperativa. Segundo o Código Civil brasileiro, são anuláveis APENAS os negócios jurídicos

  • A.

    A, X e Y.

  • B.

    X, Y e Z.

  • C.

    A e Z.

  • D.

    A, Y e Z.

  • E.

    X e Y.

Com relação ao negócio jurídico, julgue os próximos itens.

Para a caracterização da lesão como vício do consentimento, a desproporção das prestações e do benefício obtido por uma das partes do negócio jurídico deve ser manifesta.

  • C. Certo
  • E. Errado

Com relação ao negócio jurídico, julgue os próximos itens.

Por serem convencionados pelas partes, os elementos acidentais — introduzidos facultativamente no negócio jurídico — não possuem o mesmo valor que os elementos estruturais — determinados pela lei.

  • C. Certo
  • E. Errado

Com relação ao negócio jurídico, julgue os próximos itens.

Sabendo-se que a representação nasce da lei ou do negócio jurídico, é correto afirmar que, na representação legal, o representante exerce uma atividade obrigatória e personalíssima.

  • C. Certo
  • E. Errado

Com relação ao negócio jurídico, julgue os próximos itens.

O erro, analisado como um defeito do negócio jurídico, pode invalidar, ou não, o negócio. O erro acidental, por exemplo, é de somenos importância e não acarreta efetivo prejuízo.

  • C. Certo
  • E. Errado

No que concerne a prescrição e decadência, julgue o item subsecutivo.

Violado o direito, nasce para o seu titular a pretensão, que se extingue com a prescrição, nos prazos determinados pela parte especial do Código Civil.

  • C. Certo
  • E. Errado

Quanto aos defeitos do negócio jurídico, marque a alternativa CORRETA:

  • A.

    É nulo o negócio jurídico celebrado por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

  • B.

    O erro quanto aos motivos que levaram uma das partes a celebrar o ato negocial, desde que seja a razão determinante da realização do negócio, não acarretará a anulação do ato negocial, por vício na manifestação da vontade.

  • C.

    O vício da coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente temor de dano iminente e considerável à sua pessoa ou à sua família, não havendo previsão legal para eventuais danos em desfavor de bens do paciente.

  • D.

    Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.

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