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K., funcionária de carreira do Senado Federal, ocupando o cargo de Diretora de Processamento de Dados, em estrita obediência a ordem do Senador Presidente daquela Casa Legislativa, consente em violar o sigilo da votação de determinada matéria, logrando extrair da base de dados computacionais uma lista com os votos de cada Senador e entregando-a, imediatamente, à referida autoridade máxima do Senado Federal. Nessas circunstâncias, pode-se afirmar, em relação a K:
K não pode ser responsabilizada pelo crime de violação do sigilo funcional (artigo 325 do CP) porque foi mera autora mediata do crime praticado pelo Presidente do Senado.
K pode ser responsabilizada pelo crime de violação do sigilo funcional (artigo 325 do CP).
K não pode sofrer qualquer responsabilização penal, já que agiu em estrita obediência a ordem de superior hierárquico.
K não pode ser criminalmente responsabilizada porque não podia resistir à ordem de seu superior hierárquico, ante o receio de desapontá-lo e perder seu cargo de Diretora de Processamento de Dados.
K não poderia sofrer qualquer responsabilização penal se, posteriormente à entrega da lista ao Presidente do Senado, se arrependesse e denunciasse os fatos à imprensa, frustrando o uso ilícito do documento.
Hortência, Prefeita de uma cidade do interior do Estado do Paraná, encantada com a excepcional habilidade de um funcionário municipal, Custódio, responsável pela manutenção dos jardins do Paço Municipal, combina com o funcionário que todas as quartas-feiras, durante o período da manhã (coincidente com seu horário de trabalho na Prefeitura) deverá ocupar-se dos jardins da residência particular da Prefeita, às expensas da Prefeitura, que inclusive lhe pagará uma gratificação extra, a título de "encargos especiais". Sobre essa situação é correto afirmar:
Trata-se de fato penalmente irrelevante, já que não existe peculato de uso na legislação penal brasileira.
A conduta é passível de ser enquadrada num dos tipos do decreto-lei n. 201/67.
Trata-se de crime de apropriação indébita qualificada, por ato de improbidade administrativa.
Trata-se de corrupção ativa.
Só há tipicidade penal na conduta de Custódio, que responderá por prevaricação.
O funcionário público que apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio, estará cometendo o crime de:
João Pedro, funcionário público, auxiliado por particular, Adão José, apropria-se, em proveito de ambos, da quantia de R$2.000,00, pertencente à repartição pública em que se acha lotado, da qual tinha a posse em razão do cargo. Adão José, que conhecia a condição pessoal do agente e o auxilia, responde por
apropriação indébita.
concussão.
corrupção passiva.
furto simples.
peculato.
O funcionário autorizado que exclui indevidamente dados corretos dos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano comete o crime de
modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações.
inserção de dados falsos em sistema de informações.
Indique a alternativa incorreta.
O vocábulo peculato deriva de pecus, que foi meio de troca nas sociedades primitivas.
No chamado crime de peculato próprio, as condutas típicas constituem-se na apropriação ou no desvio.
No crime de peculato doloso, o ressarcimento do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade.
O crime de peculato impróprio também é chamado "peculato-furto".
Funcionário público que deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazer interesse pessoal, comete o crime de
advocacia administrativa
condescendência criminosa.
estelionato.
exploração de prestígio.
prevaricação.
O servidor público que indevidamente exigir para si, dinheiro, para deixar de praticar ato funcional, comete o crime de
peculato.
corrupção ativa.
concurssão.
corrupção passiva.
tráfico de influêmcia.
O crime tipificado como "exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida" denomina-se:
Em relação ao crime de corrupção, assinale a alternativa CORRETA.
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