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De acordo com entendimento sumulado dos Tribunais Superiores,
a pena unificada para atender ao limite de 30 (trinta) anos de cumprimento, determinado pelo art. 75 do Código Penal, deve ser considerada para a concessão de outros benefícios, como o livramento condicional ou regime mais favorável de execução.
a reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial.
não se admite a progressão de regime de cumprimento de pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinado, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
a incidência da circunstância atenuante pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.
é admissível a adoção do regime prisional semiaberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a 4 (quatro) anos, ainda que desfavoráveis as circunstâncias judiciais.
Sobre a teoria geral do delito, é correto afirmar:
Na concorrência plúrima, o instituto da cooperação dolosamente diversa ocorre quando todos os agentes, mesmo sem vínculo subjetivo, se comportam para o mesmo fim, mas desconhecem a conduta alheia.
Nas descriminantes putativas é isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima, havendo também isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.
Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem, atuando o coacto com excludente legal de culpabilidade.
O crime impossível é causa legal de exclusão da ilicitude, ocorrendo quando o agente, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, não consegue consumar o crime.
No concurso formal de crimes, o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, que pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, é punido aplicando-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido, mesmo que a ação ou omissão seja dolosa e os crimes concorrentes decorram de desígnios autônomos.
Paulo é funcionário público e trabalhava num cartório. Seu amigo Lauro estava desempregado. De comum acordo, ambos falsificaram um alvará judicial e se apropriaram de valores recolhidos a título de depósito judicial. Nesse caso, Lauro responderá por crime de
furto qualificado.
furto simples.
peculato.
apropriação indébita.
estelionato.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2010
Sobre o peculato, é INCORRETO afirmar:
Se culposo, a reparação do dano, dá causa à extinção da punibilidade, desde que completa e anterior ao trânsito em julgado da sentença.
Trata-se de crime próprio.
Admite a forma tentada.
O ressarcimento do dano ou a restituição da coisa apropriada com dolo extingue a punibilidade.
Haverá a redução de metade da pena imposta, se culposo, caso haja reparação do dano posterior à sentença irrecorrível.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2010
NÃO constituem crimes praticados por particular contra a administração em geral
a condescendência criminosa e a advocacia administrativa.
a corrupção ativa e a sonegação de contribuição previdenciária.
o tráfico de influência e a resistência.
a desobediência e o contrabando.
o desacato e a fraude de concorrência.
Tício, movido pela intenção de matar seu desafeto Paulus, atraiu-o para local ermo e lhe desferiu um golpe de faca, causando-lhe grave ferimento no abdome, com intensa hemorragia e perigo de vida. Ao perceber a gravidade do ferimento causado, Tício se arrependeu e levou Paulus a um hospital, onde este foi operado e salvo. Nesse caso, Tício
responderá por tentativa de homicídio, pois, apesar do arrependimento posterior, a intenção inicial de Tício era de matar Paulus.
responderá por lesões corporais leves, porque, em razão da intervenção cirúrgica, a vítima se recuperou.
não responderá por nenhum delito, porque ocorreu arrependimento eficaz e a vítima se recuperou da lesão sofrida.
responderá por lesão corporal de natureza grave, pois, apesar do arrependimento eficaz, a vítima recebeu ferimento de que resultou perigo de vida.
responderá por homicídio consumado, pois a lesão era apta a causar a morte de Paulus, que só não morreu em razão da intervenção cirúrgica a que foi submetido.
João aproximou-se de José numa via pública, enfiou a mão no bolso traseiro de sua calça e subtraiu-lhe a carteira. José, no entanto, percebeu a ação de João e agarrou-lhe a mão. João desferiu vários socos e pontapés em José, causando-lhe ferimentos leves, conseguiu desvencilhar-se e fugir de posse do produto do crime. Nesse caso, João responderá por
tentativa de roubo.
furto qualificado pela destreza.
roubo consumado.
furto simples.
tentativa de furto qualificado pela destreza.
Paulo, policial no exercício de fiscalização de trânsito, surpreendeu um motorista dirigindo alcoolizado e pela contramão de direção. Em seguida, exigiu do infrator a quantia de R$ 200,00 para deixá-lo prosseguir livremente. Nesse caso, Paulo responderá pelo crime de
corrupção ativa.
concussão.
corrupção passiva.
prevaricação.
peculato.
A coação irresistível, o estado de necessidade e a obediência hierárquica são causas excludentes da
culpabilidade.
ilicitude, da culpabilidade e da ilicitude, respectivamente.
ilicitude, da ilicitude e da culpabilidade, respectivamente.
ilicitude.
culpabilidade, da ilicitude e da culpabilidade, respectivamente.
Direito Penal - Crimes Praticados por Particular Contra a Administração em Geral - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2010
Comete crime de desobediência o
motociclista que deixa de atender ordem de parada emanada de policial que não está no exercício do cargo.
advogado que desatende intimação judicial que lhe ordena fornecer o endereço residencial de seu constituinte.
médico que se recusa a fornecer informações a respeito do tratamento a que foi submetida determinada pessoa.
particular que se recusa a obedecer a ordem arbitrária de funcionário público.
motorista que se recusa a apresentar os documentos do veículo que dirige quando solicitados por policial de trânsito.
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