Questões de Direito Penal da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Dentre outros, constitui crime contra a ordem tributária

  • A.

    suprimir tributo mediante a conduta culposa de inserir elementos inexatos, ou omitir operação de qualquer natureza em documento ou livro.

  • B.

    reduzir contribuição social mediante conduta de deixar de fornecer nota fiscal relativa à venda de mercadoria, efetivamente realizada.

  • C.

    aplicar incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidades de desenvolvimento.

  • D.

    receber, para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível de contribuição como incentivo fiscal.

  • E.

    patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária.

Para a configuração de ato ilícito, é imprescindível que haja fato lesivo, causado

  • A.

    por ação ou omissão voluntária e culposa do agente; ocorrência de um dano patrimonial ou moral, independentemente de nexo de causalidade entre o dano e o comportamento.

  • B.

    somente por ação do agente; ocorrência de um dano patrimonial ou moral e nexo de causalidade entre o dano e o comportamento.

  • C.

    por ação ou omissão voluntária e culposa do agente ou da vítima; ocorrência de um dano exclusivamente material e nexo de causalidade entre o dano e o comportamento.

  • D.

    por ação ou omissão voluntária e culposa do agente; ocorrência de um dano patrimonial ou moral e nexo de causalidade entre o dano e o comportamento.

  • E.

    somente por omissão voluntária e culposa do agente; ocorrência de um dano patrimonial ou moral e nexo de causalidade entre o dano e o comportamento.

No peculato, o objeto material do crime pode ser dinheiro, valor ou qualquer bem

  • a.

    móvel ou imóvel, particular.

  • b.

    móvel, sempre público.

  • c.

    móvel ou imóvel, público ou particular.

  • d.

    móvel ou imóvel, sempre público.

  • e.

    móvel, público ou particular.

Afrodite, ao ingressar na Biblioteca Pública Municipal de sua cidade deixou sua bolsa no guarda volumes anexo à portaria. Enquanto consultava livros, Ísis, funcionária pública municipal, bibliotecária, responsável pelo referido guarda volumes, abriu a bolsa de Afrodite e subtraiu para si a quantia de R$ 100,00. Com tal procedimento, Ísis cometeu crime de

  • A.

    prevaricação.

  • B.

    peculato culposo.

  • C.

    peculato mediante erro de outrem.

  • D.

    excesso de exação.

  • E.

    peculato doloso.

Considera-se crime tentado aquele em que, por circunstâncias alheias à vontade do agente, não ocorreu a consumação, desde que tenha havido

  • A.

    instigação.

  • B.

    prática de atos preparatórios.

  • C.

    cogitação.

  • D.

    início de execução.

  • E.

    ajuste.

Dentre os elementos do crime doloso NÃO se inclui a

  • A.

    consciência do resultado.

  • B.

    noção da conduta.

  • C.

    imprudência, imperícia ou negligência.

  • D.

    consciência do nexo causal entre conduta e resultado.

  • E.

    vontade de praticar a conduta e alcançar o resultado.

A respeito do crime tentado e consumado, é correto afirmar que,

  • A.

    se o agente é impedido por terceiros de prosseguir na execução do delito, não responde por tentativa.

  • B.

    quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal, diz-se o crime consumado.

  • C.

    tanto nos crimes dolosos como nos crimes culposos, pode ser reconhecida a tentativa.

  • D.

    pela legislação brasileira, a pena do crime tentado é a mesma do crime consumado.

  • E.

    havendo premeditação e ajuste, há tentativa mesmo que não tenha sido iniciada a execução do crime.

Netuno solicitou R$ 2 000,00 de Plauto para retardar a prática de ato de ofício, tendo Plauto efetuado o pagamento da mencionada quantia. Todavia, Netuno não retardou a prática do ato de ofício apesar de ter recebido a vantagem. Netuno cometeu crime de

  • A.

    corrupção passiva.

  • B.

    concussão.

  • C.

    prevaricação.

  • D.

    advocacia administrativa.

  • E.

    peculato.

O Vereador que procura a autoridade judiciária para solicitar o retardamento da ordem de desocupação de imóvel ocupado por dezenas de invasores e familiares

  • A.

    comete o crime de advogacia administrativa por patrocinar interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de agente público

  • B.

    comete o delito de prevaricação, por pretender retardar a prática de ato de ofício por parte da autoridade judiciária

  • C.

    pratica o crime de advogacia administrativa qualificada, porque o interesse privado patrocinado é ilegítimo

  • D.

    não comete crime de advogacia administrativa, por atuar em nome próprio, com o intuito de resolver problemas sociais

  • E.

    pratica o delito de condescendência criminosa, por procurar preteger, ainda que por indulgência, autores de crime contra o patrimônio

Ana é funcionária de uma repartição pública. Como o computador que utilizava estava com defeito, levou seu micro particular para seu local de trabalho a fim de usá-lo até que o defeito fosse reparado. À noite, João, funcionário público responsável pela segurança, se apropriou do micro de propriedade de Ana que estava na repartição e vendeu-o a terceiro. João

  • A. não cometeu crime de peculato porque se tratava de bem particular
  • B.

    cometeu crime de peculato culposo

  • C.

    cometeu crime de peculato doloso

  • D.

    cometeu crime de peculato mediante erro de outrem

  • E.

    cometeu crime de concussão

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