Questões de Direito Processual Penal do ano 2009

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A sentença cuja nulidade foi reconhecida em sede de apelação

  • A.

    não produz nenhum efeito, devendo ser prolatada nova sentença, independentemente de quem haja recorrido.

  • B.

    vincula a nova sentença ao máximo da pena nela imposta, se a nulidade foi reconhecida em recurso da defesa.

  • C.

    obriga o Estado a reparar o dano moral ao condenado, desde que o recurso seja da acusação.

  • D.

    importa em absolvição do acusado, independendo de quem haja recorrido.

  • E.

    desobriga o juiz de prolatar nova sentença, se o recurso for da acusação.

Com relação às nulidades e aos recursos no âmbito do processo penal, assinale a opção correta.

  • A.

    No processo penal, a falta e a deficiência da defesa técnica constituem nulidade absoluta.

  • B.

    É nula a citação por edital que indica o dispositivo da lei penal, mas não transcreve a denúncia ou a queixa.

  • C.

    O prazo para a interposição de agravo contra decisão do juiz da execução penal é de cinco dias.

  • D.

    Ao MP é concedido prazo em dobro para a interposição dos recursos criminais.

  • E.

    Quando não for unânime a decisão de segunda instância, desfavorável à acusação, admitem-se embargos infringentes e de nulidade a serem interpostos pelo MP.

Em relação ao sistema de nulidades no processo penal, pode-se afirmar que a

  • A.

    falha na procuração para apresentação de queixa não poderá ser suprida.

  • B.

    falta de defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só anulará o processo se houver prova de prejuízo para o réu.

  • C.

    falta do exame de corpo de delito direto nos crimes que deixam vestígios causará nulidade absoluta, não se admitindo suprimento por qualquer outro meio de prova.

  • D.

    declaração de nulidade por vício na inquirição de uma testemunha sempre causará a dos atos de inquirição posteriores de outras testemunhas.

  • E.

    realização de citação por hora certa causará nulidade do processo, por não ser admitida.

Sobre o tema das NULIDADES no Código de Processo Penal, é CORRETO afirmar

I. O acórdão que decreta a nulidade por reconhecer que o Juiz de Direito foi subornado é dotado de efeitos ex nunc (a partir de agora), devendo ser preservados os atos não atingidos pela mácula processual.

II. A inépcia da denúncia não afetará os atos que lhe sucedem, uma vez que a inobservância de formalidade extrínseca do ato processual forja nulidade relativa.

III. Não tendo sido arguida em momento oportuno a nulidade por falta de citação editalícia válida, o trânsito em julgado da sentença não obsta o réu de buscar a invalidação do processo penal.

IV. O sistema das nulidades orienta-se pelo princípio da instrumentalidade das formas, que preconiza caber ao Juiz de Direito decretar a invalidade do ato processual sempre que a lei prescrever a pena de nulidade.

  • A.

    somente a alternativa I está correta.

  • B.

    somente a alternativa II está correta.

  • C.

    somente a alternativa III está correta.

  • D.

    somente a alternativa IV está correta.

  • E.

    todas as alternativas estão incorretas.

Sobre as nulidades no processo penal brasileiro pode-se afirmar o seguinte:

I – Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para acusação ou para defesa.

II – Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa.

III – Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente à formalidade cuja observância só à parte contrária interesse.

IV – A inobservância às prescrições constitucionais constituem nulidades que podem ser alvo de convalidação em casos especiais, como por exemplo, nos casos em que não há prejuízo para a acusação e para a defesa.

  • A.

    Apenas uma proposição está correta.

  • B.

    Apenas duas proposições estão corretas.

  • C.

    Apenas três proposições estão corretas.

  • D.

    As quatro proposições estão corretas.

Leia o relato abaixo. Fídias, funcionário público estadual em Panambi, foi indiciado na Delegacia local por peculato, e, mais tarde, condenadop elo mesmo crime. Ao examinaro s autos para apresentaçõesd e razões recursais, observou o novo causídico que ocorrera uma nulidade que passou desapercebida de todas as partes, isto é, a não concessão do prazo para a defesa preliminar. Considerando-se os dados apresentados, é correto afirmar que se trata de nulidade

  • A.

    absoluta, devendo o rito ser iniciado novamente com a observância da formalidade prevista na lei adjetiva

  • B.

    relativa devendo a Câmara Criminal proceder à audiência do acusado no Tribunal, para depois decidir o mérito da apelação.

  • C.

    relativa, que restou sanada pelo inquérito policial e pela preclusão.

  • D.

    absoluta, devendo os autos retornar ao Ministério Público para a confecção de nova ação penal.

  • E.

    absoluta, devendo o feito recomeçar na fase das alegações finais, reaproveitando-sea prova testemunhal colhida.

Silvana impetrou habeas corpus alegando a nulidade absoluta de processo criminal em que foi condenada, porque sua defesa foi realizada por advogado licenciado da OAB, e, por conseguinte, seriam nulos os atos por ele praticados. Registra-se que os poderes de representação judicial outorgados ao advogado, ainda que licenciado da OAB, foram ampla e livremente conferidos por Silvana, ciente de sua licença, mediante instrumento de procuração.

Considerando a situação hipotética acima e o entendimento atual do STF, assinale a opção correta.

  • A. No processo penal, tanto a falta da defesa quanto a deficiência de defesa constituem nulidade absoluta.
  • B. Na via eleita, Silvana pode tentar demonstrar que não sabia que o patrono constituído estava impossibilitado de exercer a advocacia.
  • C. O princípio da falta de interesse, tal como estabelecido no CPP, não admite arguição da nulidade por quem tenha dado causa ou concorrido para a existência do vício.
  • D. O habeas corpus deve ser concedido, porque o patrono de Silvana estava impossibilitado de exercer a advocacia e, por conseguinte, seriam nulos os atos por ele praticados.
  • E. O habeas corpus deve ser concedido, porque a ilegitimidade do representante da parte é causa de nulidade absoluta.

É certo afirmar:

I. Mesmo o réu deixando de apresentar as suas razões recursais, a sua apelação criminal será julgada pelo juízo ad quem.

II. Hodiernamente, a aplicabilidade do artigo 594 do CPP é pacífica, devendo o réu se recolher à prisão para poder recorrer.

III. Tanto a apelação criminal quanto o recurso em sentido estrito, admitem a sua interposição de forma "oral".

IV. Caso o juízo a quo venha a se retratar no caso do recurso em sentido estrito, poderá a parte recorrida, interpor "simples petição" e assim recorrer da nova decisão, independente de novos arrazoados.

 

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

  • A.

    Somente as proposições II e IV estão corretas.

  • B.

    Somente as proposições I e III estão corretas.

  • C.

    Somente as proposições I e IV estão corretas.

  • D.

    Somente as proposições II e III estão corretas.

Dentre as hipóteses de nulidade abaixo apontadas, NÃO haverá nulidade absoluta no caso de

  • A.

    o acusado sem habilitação técnica ser processado e julgado sem defensor.

  • B.

    o Juizado Especial Criminal julgar infração penal que não seja de menor potencial ofensivo.

  • C.

    não ser nomeado curador ao réu capaz menor de 21 (vinte e um) anos e maior de 18 (dezoito).

  • D.

    não se proceder ao exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, quando não desaparecidos estes.

  • E.

    queixa-crime proposta por amiga da vítima menor de 18 (dezoito) anos.

NÃO constitui nulidade

  • A.

    a falta de intimação do advogado dativo para os atos instrutórios.

  • B.

    a não apreciação na sentença de tese subsidiária constante das alegações finais defensivas.

  • C.

    o patrocínio de defesas colidentes pelo mesmo advogado constituído.

  • D.

    o julgamento de habeas corpus em segunda instância, sem prévia intimação ou publicação de pauta.

  • E.

    a citação por edital de réu preso na mesma unidade da Federação.

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