Questões de Filosofia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Nas reflexões filosóficas sobre a relação milenar entre natureza e cultura desenvolvidas desde a antiguidade até a modernidade,

  • A.

    predominou desde sempre a concepção de que o homem era dominador e a natureza, dominada.

  • B.

    predominou desde sempre a concepção de que a natureza era dominadora em relação ao homem, frágil e impotente.

  • C.

    houve uma alteração substancial: se na antiguidade a natureza era considerada ameaçadora, na modernidade ela passou a ser considerada frágil e ameaçada.

  • D.

    predominou ao longo dos séculos uma visão de que o homem sempre manteve uma relação equilibrada em relação à natureza.

O mito de Prometeu é uma das imagens mais ricas já inventadas para diferenciar o homem dos demais seres vivos. Nesse mito, o

  • A.

    fogo roubado, entregue aos homens, representa o início da corrupção e do vício humanos.

  • B.

    homem é representado como poderoso e invencível em relação aos deuses, que nada podem fazer para deter o progresso humano.

  • C.

    principal deus do Olimpo, Zeus, se compadece com a fraqueza humana e doa aos homens a razão e a técnica.

  • D.

    roubo do fogo indica o início da cultura humana, na medida em que representa a aquisição do saber técnico.

O texto acima se refere a uma das questões mais antigas da história da filosofia, a saber, à relação entre

  • A.

    corpo e alma.

  • B.

    natureza e moralidade.

  • C.

    ser e não ser.

  • D.

    mortalidade e imortalidade.

Tendo em vista a dificuldade dos alunos do Ensino Médio em compreender os temas próprios da filosofia, o tema exposto no texto acima poderia ser abordado, por exemplo, por meio

  • A.

    de um longo exercício de memorização de todas as relações e diferenças referentes ao assunto.

  • B.

    da leitura de textos filosóficos estritamente técnicos, como artigos sobre a Crítica da Razão Pura de Kant e sobre a Fenomenologia do Espírito de Hegel.

  • C.

    do levantamento do conhecimento prévio dos próprios alunos acerca de algum movimento social de protesto ou de lutas por alguma causa.

  • D.

    de um rigoroso exercício de lógica, no qual os alunos aprenderiam a identificar as diferenças e relações entre uma coisa e outra analisando os termos das sentenças.

Nesse texto, Hume afirma que

  • A.

    os autores dão um salto na argumentação, passando sem explicações do plano do ser para o plano do dever ser.

  • B.

    os autores dos sistemas de moral cometem um erro linguístico ao escrever é ou não é onde o correto é escrever deve ou não deve.

  • C.

    todos os sistemas de moral da história da filosofia buscaram provar a existência de Deus.

  • D.

    os sistemas de moral desenvolvem argumentos consistentes ao operar o salto argumentativo do plano do ser ao plano do dever ser.

De acordo com o que se pode deduzir não apenas da passagem de Hume citada acima, mas de sua filosofia como um todo, está correto afirmar que, para ele,

  • A.

    o plano dos fatos não difere do plano dos valores, de modo que um fato sempre traz em si um juízo de valor e vice-versa, um juízo de valor sempre expressa o modo como as coisas são.

  • B.

    as verdades fatuais e descritivas, que tratam das coisas como elas são, diferem muito das verdades valorativas ou prescritivas, que tratam das coisas como elas devem ser.

  • C.

    os valores, que se referem ao plano da moral, se fundamentam inteiramente no plano dos fatos e são determinados por eles, o que caracteriza como realista o pensamento de Hume sobre a moral.

  • D.

    os fatos, que se referem ao plano das coisas, se fundamentam inteiramente no plano dos valores, o que caracteriza como idealista o pensamento de Hume sobre a moral.

Segundo a Proposta Curricular do Ensino Médio para Filosofia (cf. p. 7), o ensino dessa disciplina nos séculos XX e XXI deve ir na contramão do modelo positivista tão disseminado na cultura brasileira principalmente na década de 1960. Segundo o texto, ensinar filosofia, no final do século XX e começos do século XXI, passa a significar formação crítica e torna-se um elemento decisivo na redescoberta da educação para a cidadania ... . Para isso, o texto propõe que o ensino da filosofia deve ser realizado de forma a

  • A.

    buscar seu sentido original de paideia e a se renovar com a pesquisa em História da Filosofia.

  • B.

    auxiliar os alunos a entrarem para o mercado de trabalho.

  • C.

    concorrer com as demais disciplinas do currículo escolar em termos de utilidade e tecnicidade.

  • D.

    encaixar o aluno naquela figura do filósofo descrita por Aristóteles na Metafísica, de um indivíduo totalmente desinteressado e que estaria acima dos desejos e necessidades humanos.

As Orientações Curriculares para o Ensino de Filosofia chamam a atenção para o ‘papel peculiar da filosofia no desenvolvimento da competência geral da fala, leitura e escrita’ (p. 26), que estão profundamente vinculadas à natureza argumentativa da disciplina e contribuem para o desenvolvimento de um pensamento autônomo e crítico. Para desenvolver essas competências de uma maneira especificamente filosófica, é preciso lembrar que o diferencial do ensino da disciplina Filosofia está em sua referência à História da Filosofia ou, em outras palavras, à tradição filosófica.

Segundo indica este texto, a História da Filosofia seria importante no currículo do Ensino Médio porque

  • A.

    é um elemento diferencial para se considerar a inserção dos alunos no mercado de trabalho.

  • B.

    ajuda aqueles que pretendem seguir a carreira de historiadores da filosofia.

  • C.

    colabora na formação de futuros oradores e políticos, na medida em que está vinculada à natureza argumentativa da disciplina.

  • D.

    contribui de maneira diferenciada para o desenvolvimento de um pensamento autônomo e crítico.

No campo da filosofia moral, estabeleceu-se ao longo da história uma discussão entre os defensores do relativismo e os defensores do universalismo, os primeiros defendendo que as leis morais possuem sua origem nos costumes e os segundos defendendo que elas possuem uma validade atemporal. Nessa discussão, a moral de Kant

  • A.

    se encaixa na vertente universalista, pois o imperativo categórico deve valer absolutamente para todos, independentemente do lugar e dos costumes.

  • B.

    se encaixa na vertente relativista, pois o imperativo categórico vale apenas para o indivíduo considerado em sua cultura e dentro dos seus costumes.

  • C.

    não se encaixa em nenhuma das vertentes, já que a sua moral propõe um modelo que escapa tanto do universalismo quanto do relativismo.

  • D.

    se encaixa em ambas as vertentes, já que a sua moral tenta conciliar o universalismo com o relativismo.

No que se refere ao ensino do tema universalismo versus relativismo moral, o professor de filosofia deve apresentar a discussão procedendo a uma

  • A.

    defesa apaixonada do relativismo, procurando mostrar como apenas essa posição pode ser verdadeira.

  • B.

    discussão em sala de aula entre os alunos, de modo que eles percebam por si próprios as diferenças entre uma coisa e outra.

  • C.

    defesa apaixonada do universalismo, procurando mostrar como apenas essa posição pode ser verdadeira.

  • D.

    argumentação segundo a qual tanto o universalismo quanto o relativismo são destituídos de verdade, dado que não podem provar os seus argumentos.

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