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Nas dinâmicas atuais de ensino e aprendizagem, os processos avaliativos têm ganhado grande importância nos últimos anos, com transformações substantivas. Para implantar de forma adequada um processo avaliativo, o professor deve
focar apenas nos conteúdos históricos programados para aquela faixa etária e medir coletivamente a capacidade de raciocínio histórico, a inteligência cognitiva e a maturidade para investigação.
utilizar exclusivamente provas e testes, ferramentas consideradas eficazes para medir com precisão os conhecimentos adquiridos, independentemente das diferenças existentes entre os alunos.
prever instrumentos de caráter investigativo e formativo, para elaborar um diagnóstico dos alunos e estabelecer estratégias para recuperar os conhecimentos não apreendidos.
servir-se de instrumentos que dispensam a observação e o registro do desempenho escolar, pouco eficientes para verificar a aquisição de habilidades como a participação em debates.
Ao término do ensino básico, espera-se que o estudo da História tenha contribuído para o aluno dominar inúmeras habilidades e competências, entre elas
o domínio dos procedimentos de construção do conhecimento histórico, como a cópia de textos e a valorização de heróis.
o reconhecimento dos valores sociais como resultado de uma cultura única, hegemônica e legítima diante das demais manifestações culturais.
a percepção da História como resultado da ação humana ao longo do tempo, marcada pela pluralidade de sujeitos e de múltiplas memórias.
desconsiderar aspectos que caracterizam a produção de uma letra de música, conforme procedimento conferido às fontes históricas.
descartar o uso de relatos e imagens do período histórico a ser tratado, para facilitar aos alunos a contextualização dos acontecimentos.
evitar anacronismo, abordando o contexto histórico da época em que foi feita a letra da música e aquele relacionado ao acontecimento.
afastar-se dos conhecimentos prévios e das representações dos alunos, que dificultam a compreensão da História.
A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. No que concerne ao currículo, dentro deste contexto, é correto afirmar:
É importante destacar que não se trata de mudar um foco etnocêntrico marcadamente de raiz europeia por um africano.
É preciso ter clareza que o Art. 26A acrescido à Lei 9.394/1996 provoca unicamente a inclusão de novos conteúdos relacionados a africanidade.
A autonomia dos estabelecimentos de ensino para compor os projetos pedagógicos permite que se valham do apoio direto ou indireto de estudiosos e do Movimento Negro, com os quais estabelecerão canais de comunicação, encontrarão formas próprias de incluir nas vivências promovidas pela escola, inclusive em conteúdos de disciplinas, as temáticas em questão.
Caberá, aos exclusivamente dos diretores de ensino prover as escolas, seus professores e alunos de material bibliográfico e de outros materiais didáticos, a fim de evitar que questões tão complexas, tanto na formação inicial como continuada de professores, sejam abordadas de maneira resumida, incompleta, com erros.
Os debates e discussões sobre meio ambiente ou ecologia que visam à educação ambiental parecem pouco familiares nas salas de aulas de História. Tratar de um tema que aborda as relações da história com o meio ambiente pode provocar certo estranhamento, como se a história estivesse invadindo um território alheio. Quando, no entanto, situamos as diversas problemáticas ambientais, podemos perceber como muitos dos temas abordados são também familiares às ciências humanas e como as aproximações entre a sociedade e o meio ambiente possibilitam enriquecimento mútuo entre as áreas das ciências da natureza e as ciências humanas. Sobre o tema abordado analise as afirmativas abaixo.
I. O termo história ambiental passou a ser utilizado por alguns historiadores engajados nos movimentos ambientalistas de seus países, notadamente os norte-americanos.
II. Donald Worsters foi um destaque entre os historiadores envolvidos em movimentos ambientalistas.
III. A história do meio ambiente no Brasil fortaleceu-se com a contribuição de um norte-americano, o brasilianista Warrem Dean, que em meados dos anos 80 se dedicou a analisar a relação entre sociedade e o meio ambiente no Brasil.
Estão corretas:
Somente I e II
Somente I e III
Somente II e III
Todas as afirmativas
História - Educação em História - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2012
familiarizar os alunos com as ideias sobre masculinidade e feminilidade, de forma a reforçar convenções e regras sociais e reagir às mudanças.
mostrar aos alunos que a ideia de gênero deturpou o sentido mais correto do sexo biológico como definidor de identidades e papéis sociais.
resgatar a ideia de que ser homem e ser mulher são concepções atemporais, que não se alteram ao longo do tempo, determinadas por características naturais.
ensinar aos estudantes que existem as relações sexuais naturais, que devem ser aceitas socialmente, e as artificiais, que devem ser questionadas.
capacitar os estudantes para perceber a historicidade e as transformações de concepções, mentalidades, práticas e formas de relações sociais.
Consciente da necessidade de clareza frente à postura pedagógica e às particularidades da disciplina que ministro, elejo o que acredito serem as habilidades e competências a desenvolver junto aos alunos [...]. No eleger dessas habilidades e competências [...], estão implícitas concepções de História e do ensino de História. Vejamos: 1) a aceitação de que a História, mesmo se pretendendo uma ciência, não está imune à falibilidade; 2) a submissão do conhecimento historiográfico a um regime de historicidade, ou seja, pensar o próprio conhecimento como algo relacionado a uma dada configuração que o torna possível; 3) a necessidade de pôr à prova a própria ideia de verdade sem, contudo, confundir esse questionamento com o niilismo que nega a possibilidade de reflexões coerentes num campo de saber; 4) construir uma cultura que faça perceber que a escrita da história, como bem explicou Certeau, está circunscrita a uma operação historiográfica e que, por isso, deve reconhecer seus sujeitos, suas questões, seus métodos e suas fontes.
(SILVA, José Luís de Oliveira e. Pensando o ofício do historiador no ambiente escolar: práticas pedagógicas e a incorporação do xadrez nas aulas de Idade Média. In: Anais do V Simpósio Nacional de História Cultural. Brasília: UNB, 2010).
Segundo o texto, o ensino de História deve:
Levar os alunos a compreender, sobretudo, os grandes eventos políticos que marcaram a construção histórica do seu país.
Focar a atenção no papel e na formação do professor, haja vista que ele é o principio e o fim do processo de ensino-aprendizagem.
Possibilitar aos alunos um arcabouço teórico-metodológico que possibilite uma leitura crítica e coerente dos processos histórico e historiográfico.
Desconfiar das informações vinculadas pela mídia, submetendo-as a uma fonte de conhecimento verdadeiramente segura: os livros de história.
Preocupar-se em submeter os fatos históricos a uma operação historiográfica como forma de alcançar um saber verídico e isento de subjetividade.
Através desse fragmento, os PCNs estão criticando o seguinte, EXCETO:
A organização curricular tradicional da História, disseminada na maior parte das escolas, destaca alguns acontecimentos considerados como marcos, para, a partir deles, construir um quadro didático em que os acontecimentos são inseridos numa continuidade espaçotemporal linear, ordenado por uma lógica de causas e consequências. Assim, por exemplo, a Independência do Brasil, pautada como item importante do conteúdo programático, é explicada por suas conexões causais com uma série de acontecimentos políticos imediatamente anteriores, ordenados em sequência linear, como se a própria sucessão cronológica contivesse, em si mesma, a força explicativa. Essa organização se baseia numa noção de processo histórico como mudança linear, que destaca os acontecimentos singulares ou particulares, o que resulta num conhecimento fragmentado.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Humanas e suas Tecnologias, p. 77.
Uma concepção de tempo histórico utilizado, especificamente, para a compreensão da História do Brasil.
O modelo de ensino da História alicerçado sob uma concepção cronológica do tempo.
A supervalorização dos acontecimentos históricos em detrimento de uma visão mais ampla acerca dos processos que os envolvem.
A utilização de eventos oficiais como pedra angular para o ensino de História.
Um tipo de explicação histórica em que um episódio estaria ligado, irremediavelmente, a uma cadeia de episódios anteriores e posteriores.
Considerando a divergência exposta acima, é desejável que o professor, ao trabalhar com o conceito histórico de Absolutismo,
inicie a aula definindo o conceito, sem a preocupação de discuti-lo, para que o aluno não se perca nas várias versões existentes e na dificuldade de abstração.
use documentos de época para ilustrar o que é burguesia, clero e nobreza, a fim de que o aluno possa julgar quem foi o culpado pelo Absolutismo.
situe o fenômeno respeitando a periodização clássica da História, indicando seu papel na evolução que a Idade Moderna representou em relação à Idade Média.
apresente tanto as versões corretas como as equivocadas do conceito, para que o aluno aprenda a identificar definições verdadeiras.
considere diferentes bases teóricas, a fim de dinamizar a discussão do conceito, que deve ser construído junto com os alunos.
Atenção: Considere o texto a seguir para responder às questões de números 37 e 38
Como nos mostra o ensaio História e Ensino: o tema do sistema de fábrica visto através de filmes, de Carlos Alberto Vesentini [In: Circe Bittencourt (org), p. 163-175], obras cinematográficas como Tempos Modernos (1936) de Charles Chaplin, podem ser utilizadas em sala de aula para a discussão do tempo da fábrica.
Nesse caso, seria recomendável que o professor considerasse tal filme
um material ilustrativo de uma aula expositiva sobre o predomínio do tempo da fábrica nas sociedades capitalistas.
um documento que possui historicidade e cuja análise requer determinados procedimentos metodológicos, que contemplem a natureza de sua linguagem.
um registro do período entre-guerras, no século XX, que deve ser usado para discutir exclusivamente temáticas referentes a seu contexto de produção.
uma obra fiel à documentação da realidade, portadora de conteúdo histórico neutro, que pode ser diretamente assimilado pelos alunos.
uma fonte de entretenimento que, por seu caráter artístico, é atemporal e privilegiada para a discussão de qualquer tema.
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