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NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 16 A 40, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
Nas palavras de Dumoulin, "o aparecimento da história serial modificou profundamente a concepção de documento histórico". Sobre o uso das fontes pelo historiador, é correto afirmar que considera-se documento histórico:
aquele que é único e revelador de uma dada realidade, tal como o testamento político de Getúlio Vargas.
aquele que fala por si só, uma vez que cabe ao historiador narrar o que está dito na fonte.
todo aquele que o historiador pode fazer uso em seu trabalho de investigação histórica.
somente aquele que é possível quantificar em séries estatísticas, reveladoras de dados padrões de uma dada sociedade.
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Sobre a preservação do patrimônio histórico, é correto afirmar que:
somente as grandes construções públicas e privadas, herdadas do passado, são lugares constitutivos da memória de uma cidade ou de um lugar
os bairros fabris, com suas construções amplas, ou os bairros operários, com suas vilas de casas, são lugares da memória e sua preservação também é importante para a história e memória de uma sociedade.
as diversas intervenções, ao longo do tempo, em dado espaço, devem ser desconsideradas como importantes historicamente, uma vez que importa apenas o traçado original como lugar da memória e da história.
na sociedade contemporânea a cidade modifica-se de forma acelerada deixando de existir lugares da memória e perda de identidade entre espaço e sujeitos, sendo os cidadãos alheios à cidade, e a preservação do patrimônio histórico algo ultrapassado.
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Sobre a historiografia brasileira e representações do Brasil, é correto dizer que:
a partir das décadas de 1970 e 1980, realiza-se, na historiografia, uma importante revolução metodológica no trabalho, com as fontes elegendo novos temas de pesquisa e como interlocutores as classes pobres e os excluídos, se utilizando processos crimes e cíveis, inventários, testamentos, entre outros documentos.
influenciada profundamente pela história materialista marxista, em sua crítica à história oficial e tradicional positivista, a historiografia brasileira, ao longo das décadas de 1980 e 1990, privilegiou as análises estruturais econômicas sem se preocupar com o sujeito.
na década de 1990, a historiografia brasileira foi profundamente marcada por dois eixos de discussão: a história econômica e as análises em torno da categoria de modo de produção; e a história política com sua narrativa e fontes históricas tradicionais, não havendo estudos sobre os excluídos
influenciada principalmente pelas análises marxistas da História Social Inglesa e da Micro- História italiana, a historiografia contemporânea brasileira desconheceu a importância da contribuição da historiografia francesa dos Annales e da História Cultural de matriz norteamericana.
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Sobre a fundação da nova historiografia brasileira, na década de 1930, é correto dizer que:
Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Júnior e Gilberto Freyre foram fundamentais na revelação de novos olhares sobre a formação da sociedade brasileira, pela perspectiva culturalista ou econômica, fazendo uso de uma narrativa compreensível aos não acadêmicos.
Sérgio Buarque de Holanda, influenciado pela antropologia cultural de Franz Boas e pela escola de sociologia de Chicago, desenvolveu estudos culturalistas sobre a formação brasileira.
Caio Prado Júnior destacou-se pela escrita de uma história econômica da formação brasileira a partir dos cânones inaugurados pelo pensamento da Economia Política inglesa.
Gilberto Freyre revelou, em sua obra, o Brasil fruto da mestiçagem como algo inteiramente novo e original, estando de acordo com o pensamento social existente na sociedade brasileira desde a década de 1870.
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Um dos debates mais importantes da agenda cultural brasileira é o da relação entre o patrimônio cultural do país e a conquista da cidadania pelos brasileiros. Considerando o acesso do cidadão ao conhecimento dos bens patrimoniais, é correto afirmar:
A inserção dos cidadãos brasileiros na história dos Bens Tombados da civilização ocidental é a base da conquista da cidadania.
A Educação Patrimonial é um instrumento de alfabetização cultural, que possibilita aos indivíduos fazem a leitura do universo em que estão inseridos.
A preservação dos conhecimentos tradicionais é o bastante para conhecer e registrar o patrimônio imaterial do país.
A valorização do patrimônio cultural independe, necessariamente, de seu conhecimento, cabendo às instituições governamentais as estratégias de resgate e preservação.
Nas últimas décadas, acentuou-se a aproximação entre a produção acadêmica historiográfica e a história ensinada nas escolas. O movimento de renovação dos estudos da área, o qual teve na corrente francesa dos Annales uma de suas referências essenciais, influenciou o ensino da história, cuja preocupação, hoje, é a de
eliminar datas e nomes de grandes personagens.
afastar-se de temas áridos, como a economia.
substituir os fatos pela interpretação analítica.
estudar o passado a partir das circunstâncias do presente.
No contexto da Nova História, a cultura é considerada de forma ampla, bem mais que sinônimo de meras manifestações artísticas; do mesmo modo são valorizadas as representações do mundo social. Assim, ao tempo em que são ampliadas as fontes documentais, espera-se que, em sala de aula, o aluno desenvolva competências como as de
leitura e interpretação de textos.
descoberta e tradução de documentos.
domínio de idioma estrangeiro e de estatística.
elaboração de teoria e realização de experimentos científicos.
As relações de poder entre nações, estados, povos e culturas sempre marcaram a trajetória das sociedades ao longo da história. Relativamente a esse tema, assinale a opção incorreta.
Na Antiguidade Clássica, Roma dominou a bacia do Mediterrâneo a partir da conquista da Itália e da vitória sobre Cartago nas guerras púnicas.
Na Europa feudal, o símbolo de poder estava identificado, acima de tudo, com a propriedade da terra e com o domínio sobre as pessoas que nela viviam.
Com o advento do capitalismo, a abolição gradativa das classes sociais tornou a sociedade menos hierarquizada e mais igualitária.
A colonização da América pelos europeus representou, entre outros aspectos, a imposição de um modelo externo de organização da sociedade.
Considere as afirmativas dos referenciais historiográficos que Marc Ferro utiliza em seu livro A Manipulação da História no ensino e nos meios de comunicação.
I. As sociedades do hemisfério "Sul" devem descolonizar suas histórias utilizando os mesmos instrumentos que os colonizadores utilizaram para construir sua história.
II. São os poderes dominantes – Estados, Igrejas, partidos políticos ou interesses privados que possuem ou financiam livros didáticos e programas de televisão.
III. A verdadeira história universal é aquela que resgata os valores tradicionais, combatendo os efeitos danosos dos meios de comunicação.
IV. O professor de História, por ser especializado nesse saber, deve evitar trabalhar temáticas que dependem do conhecimento produzido por outras áreas.
V. Controlar o passado ajuda a dominar o presente e a legitimar tanto as dominações como as rebeldias.
É correto o que se afirma APENAS em
I e II.
I e III.
II e V.
II, III e IV.
III, IV e V.
Tomando o texto como referência inicial, assinale a opção incorreta a respeito da noção de processo histórico.
Fundamental à afirmação da cientificidade da história, o conceito de processo sugere dinâmica, movimento e articulação de tempos múltiplos que se superpõem.
A noção de processo reflete a percepção de que o movimento é tão fundamental ao entendimento da evolução das sociedades que se fez necessário recorrer a essa categoria analítica.
A construção factual da história embora essencial ao entendimento do curto prazo, do momento, do conjuntural e da singularidade do ocorrido ocupa lugar secundário na explicação científica da história.
Um dos equívocos constantes, na discussão do estatuto epistemológico da história, é o da apresentação da noção de processo como um contínuo irredutível, seguro, próximo à idéia de progresso.
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