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Língua Portuguesa - Outros assuntos relacionados à Língua Portuguesa - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2006
Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.
Indique a opção que apresenta uma substituição do segmento sublinhado, com o objetivo de ser corrigido o erro de natureza morfossintática introduzido no texto.
O pleno e regular exercício da função executiva que é conferida de forma precípua à administração pública exige e impõe a outorga de um conjunto de prerrogativas (a) que se acha contido em um regime jurídico-administrativo típico dessa atividade estatal e (b) que se presta colocar a administração pública numa posição privilegiada, superior na relação jurídico-administrativa. Tais privilégios devem estar voltados ao atingimento de fins específicos, (c) quais sejam o de alcançar o bem comum da coletividade e tornar efetiva a defesa do interesse público. Não admitem, todavia, o uso absoluto do poder e (d) vêem-se contidos por instrumentos específicos de sujeição das condutas administrativas, (e) que geram o necessário equilíbrio entre a autoridade da administração e a liberdade do indivíduo.
(Airton Rocha Nóbrega, ''Fazenda Pública e execução administrativa'', Direito&Justiça-CB, 15/11/2004, com adaptação)
Substituir: Por:
''que se acha contido'' que se acham contidas
''que se presta colocar'' que se presta a colocar
''quais sejam o de alcançar'' quais sejam: alcançar
''vêem-se contidos'' vêm-se contidos
"que geram" gerando
O texto abaixo apresenta cinco segmentos sublinhados, identificados com letras de (a) a (e). Em cada opção, encontra-se uma reescritura do respectivo segmento sublinhado. Assinale a única reescritura que atende aos requisitos da norma padrão da língua escrita e às exigências textuais de coesão e coerência.
Pesquisas mostram que hoje a honestidade é um dos principais critérios de avaliação quando os cidadãos escolhem candidatos em eleições. Há quem diga com alguma razão que a distinção honesto/desonesto substituiu as antigas guerras ideológicas entre esquerda e direita, (a)cujas fronteiras se confundiram diante da onda de pragmatismo na política. Seja como for, é fato que existe um mercado político em torno da demanda por mais honestidade. (b)O discurso anticorrupção tomou conta dos debates não somente na época das eleições. O tema da corrupção é manejado com facilidade por integrantes de todo o espectro ideológico, da esquerda à direita. (c)Para os primeiros, a corrupção é a captura do Estado, para os últimos é sinal da deterioração moral da sociedade. Também infl uencia as discussões sobre políticas públicas e as finanças do Estado. (d)Diante da escassez de recursos novos e do comprometimento dos orçamentos públicos com gastos programados, a discussão na área de políticas públicas gira basicamente em torno da questão da qualidade dos gastos comprometidos. (e)Ora, a qualidade dos gastos públicos está intimamente ligada a problemas de desperdício e desvio de recursos em benefício próprio, portanto, à corrupção.
(Bruno Wilhem Speck, ''Porque a corrupção tornou-se uma doença''. Pensa/CB, 4/6/2005, p. 4)
cujos os limites ficaram tênues em virtude da maré de pragmatismo que tomou conta da política.
Clamar pela ética passou a ser um tópico presente na agenda do país não apenas em períodos de eleição.
Sendo a corrupção, para os esquerdistas, um ato de usurpação do Estado; para a direita ela é índice da decadência moral da sociedade.
Face a insuficiência de dinheiro novo com o contingenciamento dos orçamentos públicos com despesas vinculadas.
Pois, o modo como se gasta o dinheiro público, tem relação estreita com questões de gastança desenfreada e recursos direcionados para destinatários indevidos, por conseguinte, para a malversação.
Assinale a substituição necessária para que o texto fique gramaticalmente correto.
O estudo da FGV atribuiu a queda da pobreza ao crescimento econômico do país e listou fatores como estabilidade da inflação, reajuste do salário mínimo, recuperação do mercado de trabalho, aumento da geração de empregos formais e, ainda, o aumento da presença do Estado na economia, com uma maior transferência de renda para a sociedade. O aumento da taxa de escolarização da população tem sido fundamental para a redução da desigualdade entre ricos e pobres. E há uma nova geração de programas sociais que está fazendo a sociedade brasileira enxergar que é preciso dar mais à quem tem menos, e entre os exemplos estão o Programa Bolsa- -Família e o Programa de Aposentadoria Rural. A cobertura desses dois programas alcança os bolsões de pobreza das zonas mais distantes dos grandes centros, reduzindo bastante a miséria no país.
(Trecho adaptado de Em Questão, Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República, n. 379, Brasília, 30 de novembro de 2005)
"a queda"(L.1) por à queda
"como"(L.2) por tais como
"o aumento"(L.7e 8) por a ampliação
"tem sido"(L. 8 e 9) por vem sendo
"à quem"(L.12) por a quem
Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.
Língua Portuguesa - Outros assuntos relacionados à Língua Portuguesa - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2006
Ao texto original, foram feitas alterações morfossintáticas. Assinale a opção que apresenta o único trecho que restou inteiramente correto, quanto aos ditames da norma padrão da língua escrita e às exigências textuais de coesão e coerência.
No crescimento do PIB, no ano de 2004, teve significativa importância a expansão do consumo interno e do investimento, e não apenas o das exportações, como em surtos de crescimento anteriores.
Foram responsáveis, internamente, por essa expansão: o consumo das famílias que cresceu 4,3% ao ano e o crescimento do investimento da ordem da mais alta taxa desde o final de 1997, bem como das exportações de bens e serviços.
A resposta à indagação sobre é viável sustentar taxas de crescimento do PIB real em torno dos 5% ao ano é a de um sim. Mas temos de torcer para que não ocorrem acidentes externos com fortes impactos negativos.
Ademais, é fundamental que se atue para elevar nossas taxas de poupança e de investimento a níveis compatíveis com a sustentação do crescimento – o que exige a criação de um ambiente favorável ao investimento e pela ampliação da capacidade de mobilizar poupança, especialmente a doméstica.
A poupança doméstica necessita de ser estimulada para assegurar um crescimento elevado e duradouro do PIB real. A poupança privada requer políticas que lhe estimulem.
(Charles C. Mueller, UnB Revista, Ano IV, n. 11, mai/jun/jul 2005, com modificações)
Assinale a inserção que mantém a correção gramatical e a coerência de argumentação do texto abaixo. 5 Nos últimos 40 anos, a Sibéria esquentou mais rápido que o restante do mundo, com um aumento de 30C. Uma área do tamanho da França e da Alemanha juntas (um milhão de quilômetros quadrados) está derretendo. Isso acelera o aquecimento global ao liberar na atmosfera bilhões de toneladas de metano, poderoso gás causador do efeito estufa.
(Adaptado de NI, 15/2/2006)
de antes de "que" (L.2).
Com antes de "Uma área" (L.3), fazendo os devidos ajustes nas letras maiúsculas.
Vírgulas depois de "juntas" (L.4) e antes de "está" (l.4).
Vírgula depois de "liberar" (L.6).
O antes de "poderoso" (L.7).
O texto abaixo serve de base para as questões 30 e 31.
Assinale a opção que propõe uma alteração para o emprego das preposições no texto que o mantém gramaticalmente correto e coerente.
Substituir "sobre o"(l.1) por a cerca do.
Retirar a preposição antes de "particular"(l.5).
Substituir "com"(l.6) por em.
Substituir a preposição "com"(l.8) por no.
Retirar a preposição em "de que"(l.9).
Assinale a opção que corresponde a erro de grafia ou de desobediência às regras da norma escrita padrão.
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Estão transcritos abaixo trechos do artigo ''O Brasil tem futuro?'', de Jaime Pinsky. Assinale a opção que apresenta a paráfrase do segmento sublinhado que atende a estes dois requisitos: 1) mantém o sentido original e 2) constrói-se em linguagem escorreita.
A pergunta cabe: nosso país tem futuro? Podemos, de fato, acreditar num Brasil diferente e melhor do que temos? Ou estamos condenados a servir de lastro para as naves do progresso que insistem em não se fixar por aqui? Ou estamos fadados a ser o peso morto que se alija das embarcações que para cá insistem em arribar, trazendo o progresso para nossos portos?
Trata-se de pensar se o Brasil tem chances de chegar entre os mais bem colocados no campeonato mundial de desenvolvimento, justiça social, infra-estrutura, saúde e educação de qualidade para todos, estradas decentes, cidades organizadas, respeito ao cidadão e respeito do cidadão pelo coletivo. É o caso de se cogitar se nosso país disporá das oportunidades para estar entre os países campeões de desenvolvimento, ...
Os brasileiros, quem somos, afinal? Uma turma de explorados pelo capital internacional, um povo sem vocação para o capitalismo moderno, um bando de incompetentes hipócritas, uma cambada de salafrários hipócritas, um grupo irreversível de desunidos? Cabe perguntar sobre a identidade que no final iremos assumir.
Nossa inconseqüência e baixo sentido de cidadania fazem com que sejamos radicais no discurso a respeito de temas sobre os quais temos pouca possibilidade de interferir, mas não passemos de comodistas com relação a situações cotidianas sobre as quais temos condições (além de direito e dever) de modificar. ... quando tratemos de assuntos cuja possibilidade de interferência a temos pouca, ...
Mudanças ocorrem não por acaso, mas como fruto de vontade forte. Uma lembrança histórica: a escravidão se manteve no Brasil até quase o final do século 19 não apenas por que assim o desejavam meia dúzia de grandes latifundiários, mas por que estava largamente espalhada pelo país. ... devido não apenas à vontade de um pequeno grupo de proprietários de terras, mas também porque se alastrara por todos lugares. (Correio Braziliense, 8/1/2006, p. 17)
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