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Os trechos abaixo compõem seqüencialmente um texto. Assinale a opção em que há erro morfossintático.
O Direito legislado pelo Estado, elaborado a partir de circunstâncias advindas da realidade social e política, resultante da luta de interesses dos grupos em disputa pela repartição da riqueza produzida coletivamente é denominado comumente de Direito Positivo, Direito Posto ou Direito Histórico.
Arnaldo Vasconcelos chama o Direito Positivo de "direito acidente", para salientar que todo Direito nacional sofre as influências do ambiente histórico, da cultura e dos valores dominantes em uma sociedade determinada, mas, mesmo assim, esses sistemas positivos se identificassem, em sua intencionalidade normatizadora, com o "Direito Ideal ou Direito Essência".
O Direito Essência é imutável enquanto que o Direito Histórico, desde a sua construção legislativa, se adequa não a uma idéia-valor, mas a interesses objetivos da circunstância histórico-política.
O Direito Essência seria aquele direito não escrito, mas presente na consciência ética de todos os indivíduos do mundo, e que se traduz pelas idéias-verdade de alteridade, igualdade e liberdade compartilhada.
Todo Direito racionalmente concebido há que levar em conta o outro, há que reconhecer a igualdade dos homens, a sua dignidade e valor e, quando de seu exercício no mundo real e empírico, terá de se limitar pelo respeito à liberdade do outro indivíduo.
Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto acima.
Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.
Os trechos abaixo constituem um texto. Assinale a opção que apresenta erro de natureza morfossintática.
Uma cultura de massas onipresente convive com a defesa obstinada da vida privada. O pertencimento nacional perde peso diante da força das afirmações de identidade e da luta por reconhecimento.
Massificados e, de certo modo, "dessocializados", os cidadãos refl uem como corpo político.
Muitos aderem ao "voluntariado", outros se alienam, a maioria mantém-se com um pé no sistema representativo, sem entrar de fato nele.
A dimensão espetacular da vida, a despersonalização das relações sociais e a invasão do mercado por todos os espaços cria uma ainda que maior confusão entre o interesse público e o privado.
Desse ponto de vista, a democratização contemporânea – da política, dos relacionamentos, do poder – ressente- se de uma súbita baixa de espírito republicano.
Analise as seguintes possibilidades de continuidade para o texto.
I. Finalmente, promover a dor por meio do labor tornou-se até uma dimensão social da própria atividade laborativa.
II. Viver simplesmente a vida passou a ter um custo que a simples atividade laborativa não consegue atender.
III. Com isso, pela tecnologia, até as mais privadas das atividades humanas, como beber e respirar, tornam-se públicas.
IV. Esse mascaramento da atividade laborativa, pela tecnologia, resulta na venda de uma força de trabalho pouco qualificada.
Estão gramaticalmente corretos e coerentes com a argumentação do texto apenas os itens
I e II
I e IV
II e III
II e IV
III e IV
Para responder às questões 11 e 12, considere o trecho transcrito abaixo.
Assinale a opção que contém a única asserção correta sobre os sinais de pontuação empregados no texto.
É a mesma a regra gramatical que exige o emprego da dupla vírgula em "Leopold"(L.10), "a irmã"(L.11) e "Nannerl"(L.11).
Responde às mesmas circunstâncias morfossintáticas o emprego da vírgula nos três adjuntos adverbiais: "na Áustria" (L.3) "Aos quatro anos"(L.13) e "Aos cinco anos"(L.14).
A dupla vírgula que isola o agente da passiva "pelo próprio Mozart"(L.7) poderia ser suprimida, sem dano à correção do período sintático em que se encontra.
A vírgula antes do "e", no período "Mas talentoso era mesmo Wolfgang, e talento precoce"(L.12) é facultativa, uma vez que tem seu emprego justifi cado por razões estilísticas.
A vírgula após o adjunto adnominal "Jovem"(L.18) é de rigor, por vir tal adjunto antecipado, deslocado para a posição inicial do período.
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Assinale a opção gramaticalmente correta que dá continuidade coerente e coesa ao seguinte texto:
As pesquisas revelaram que os brasileiros mais pobres ganharam algum alento, especialmente com o aumento do número de programas sociais. Embora pouco, sua renda melhorou. Já os mais ricos nem sequer aparecem no estudo. Quem perdeu mesmo foi a classe média.
Por isso, em dez anos o ganho médio dos trabalhadores de classe média decresceu 19,4%. Por outro lado, as despesas aumentaram com o peso dos impostos na renda nacional de 20% desde o Plano Real. Só as tarifas públicas tiveram um aumento de 290%.
Nesse contexto, seu mercado de trabalho ficou mais competitivo, seja por que o País cresce pouco e gera poucos empregos, seja por que as universidades estão formando mais; o resultado é a queda na renda, especialmente entre as categorias, típicas do meio da escada social.
Apesar de os critérios de renda sempre gerem controvérsias, para os institutos de pesquisa uma família que ganha R$ 3.000,00 pode ser considerada de classe média; posto que uma renda familiar desse porte não garante a uma família – sobretudo se ela for grande – o padrão típico de consumo da classe média.
Ainda assim, ela perdeu espaço no mercado de trabalho, viu seu salário encolher e as despesas aumentar. Concorre com cada vez mais gente qualificada pelas mesmas vagas e está endividada para manter o padrão de vida do passado.
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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, realizada pelo IBGE, revelou que a renda das famílias parou de cair em 2004, interrompendo uma trajetória de queda que acontecia desde 1997, e que houve diminuição do grau de concentração da renda do trabalho. Enquanto a metade da população ocupada que recebe os menores rendimentos teve ganho real de 3,2%, a outra metade, que tem rendimentos maiores, teve perda de 0,6%. Os resultados da PNAD revelaram, também, que o Brasil melhorou em itens como número de trabalhadores ocupados, participação das mulheres no mercado de trabalho, indicadores da área de educação e melhoria das condições de vida.
Assinale a opção que não constitui continuação coesa e coerente para o texto acima.
Para o secretário de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do Desenvolvimento Social, o resultado da pesquisa revela muito mais do que um aumento de renda: "A desigualdade no Brasil não se alterava desde 88. A população mais pobre do Brasil está ganhando mais se comparada à população mais rica, ou seja, a riqueza no Brasil está se desconcentrando. Essa é a melhor notícia. O Brasil está redistribuindo melhor a sua riqueza."
Entretanto, as ações na área de educação, saúde e transferência de dinheiro, por exemplo, foram responsáveis pelo resultado.
A expectativa é que, no próximo ano, a diminuição da miséria no País seja ainda maior por causa das ações voltadas para os indígenas e quilombolas.
O assessor especial da Presidência da República, José Graziano, avaliou que esses números comprovam que o País está mudando. "Esses resultados revertem uma máxima histórica no nosso país de que os ricos ficavam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres."
A PNAD é a mais completa pesquisa anual sobre as condições de vida da população, mostra um retrato do país e, em 2004, foi estendida para as áreas rurais dos estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, alcançando a cobertura completa do território nacional.
(Adaptado de Em Questão, n. 379, Brasília, 30 de novembro de 2005)
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Os trechos abaixo constituem um texto. Assinale a opção que apresenta erro gramatical.
O problema do Brasil é, desde a primeira assembléia constituinte, de 1823, o da descentralização do poder. O absolutismo de Pedro I levou à resistência das jornadas de abril de 1831 e à abdicação do imperador.
Com o Ato Adicional, de 1834, tentou-se amenizar o domínio de São Paulo e da cidade do Rio de Janeiro sobre o Império, o que foi contido pela regulamentação de Araújo Lima. A inteligência arguta de Tavares Bastos denunciou os abusos da centralização em 1860, e o Manifesto Republicano, dez anos depois, inicia-se com a reivindicação federalista.
Nunca é demais repetir que durante três décadas seguidas, a partir de 1817, em Pernambuco, até 1848, na mesma Província, brasileiros de todas as regiões foram compelidos a lutar pela autonomia provincial – e essa necessidade o obrigou a retomar as armas, no período republicano, na Revolução Federalista do Rio Grande do Sul, em 1893.
A rebelião gaúcha foi derrotada pelas tropas federais enviadas por Floriano, apesar da bravura de seus combatentes e da força doutrinária de Gaspar da Silveira Martins. A questão federalista voltou, em seguida, ao fermentar a Guerra do Condestado, iniciada entre Paraná e Santa Catarina.
Essa guerra converteu-se em um dos mais importantes conflitos sociais do Brasil, entre 1911 e 1916, contribuiu para as rebeliões militares dos anos 20 e desembocou na Revolução de 30 – esta claramente contra os interesses hegemônicos de São Paulo.
(Adaptado de Mauro Santayana, Jornal do Brasil, 10/03/2006)
Em relação às estruturas do texto anterior, assinale a opção correta.
O sinal indicativo de crase em "à administração" (l.1) deve-se à regência de "contabilidade".
O pronome "Ela" (l.7) substitui o antecedente "administração pública" (l. 1).
O sujeito de "escritura" (l. 9) é "a previsão da receita".
O emprego de vírgula após "créditos" (l.12) isola aposto explicativo.
Os termos "a dívida ativa, os valores, os créditos e obrigações" (l. 12 e 13) são complementos de "controla" (l. 12).
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