Questões de Língua Portuguesa da Escola de Administração Fazendária (ESAF)

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Os trechos abaixo compõem um texto. Assinale o segmento que apresenta erro gramatical.

  • a.

    A principal barreira para o crescimento do país é a informalidade, ou seja, a ilegalidade consentida.

  • b.

    O conceito de informalidade não se resume à economia paralela, movida por multidões de camelôs. É mais amplo.

  • c.

    Alcança distorções que comprometem a concorrência entre empresas, como a sonegação de impostos, o descumprimento de obrigações legais de toda ordem e, em especial, o descaso pelos direitos de propriedade intelectual.

  • d.

    São inúmeros os prejuízos provocados pela ação de quem agem ilegalmente. Uma conseqüência, porém, é vital, mas de difícil observação a olho nu: o incentivo à ineficiência e à falta de competitividade.

  • e.

    Os informais não investem em máquinas e equipamentos. Não inovam. Copiam. Evitam parceiros legais, não se credenciam a receber investimentos ou crédito e isso os empurra cada vez mais fundo para os subterrâneos.

    (Adaptado de Revista Veja, 7 de dezembro de 2005.)

Os trechos abaixo constituem um texto. Assinale o segmento gramaticalmente correto.

  • a.

    Juros e câmbio são fatores de peso. Mas é um erro deixar que domine as discussões econômicas. Segundo o estudo da McKinsey, os entraves macroeconômicos sobre a produtividade da máquina econômica brasileira podem ser calculados em 13%.

  • b.

    São menores do que as infl uências negativas da informalidade, que pode chegar a 43%. Se não se devem tomar os juros altos como um fato da vida tão imutável quanto o nascer e o pôr-do-sol, também é tolo acreditar que eles podem ser baixados por decreto.

  • c.

    Juros altos são sintomas de distorções macroeconômicas – em especial da relação entre a dívida pública e o PIB. Depende também da qualidade dessa relação.

  • d.

    A relação dívida versus PIB do Brasil é alta (mais de 50%) e sua qualidade é baixa: os vencimentos são de curto prazo.

  • e.

    Portanto, enquanto essa distorção não for atacada com cortes pesados nos gastos do poder público, os juros, mesmo em queda, será um dado da vida econômica brasileira. Como os juros tendem a valorizar a moeda, o real pode manter-se sobrevalorizado por um bom tempo.

    (Adaptado de Revista Veja, 7 de dezembro de 2005.)

Assinale a asserção falsa acerca da estruturação lingüística e gramatical do texto abaixo.

  • a.

    Para o texto não apresentar nenhuma incorreção de ordem sintática, a concordância do sujeito composto ligado por "nem... nem" (L. 10) deve ser feita com o verbo no plural, tal como se fez na ocorrência do mesmo sujeito composto, na primeira linha do texto.

  • b.

    Apesar de sua posição deslocada na frase, o advérbio "logo" (L. 2) dispensa a colocação de vírgulas em virtude de ser de pouca monta, de pouca proporção.

  • c.

    Um medo "latente, insidioso" (L. 4) é um medo não manifesto, encoberto, enganador, traiçoeiro, pérfido.

  • d.

    O trecho contido nas linhas de 5 a 7 admite a seguinte reescritura, sem que se incorra em erro de linguagem: ''... que nos faz a todos não só temerosos da arma que o outro possa ter, mas também temerosos de ficarmos indefesos na angústia''

  • e.

    A última palavra do texto merece reparo. Há duas expressões que a substituiriam com a devida correção gramatical: 1) por quê e 2) o porquê.

Assinale o trecho que constitui uma síntese adequada ao texto.

A tradição dominante em nossa historiografia conduziu os melhores espíritos a uma espécie de "história oficial" singularmente desprendida de intenções interpretativas e, em particular, muito sujeita a converter os atos declarados e as aspirações ideais conscientes dos agentes históricos em realidade histórica última, tão irredutível quão verdadeira em si mesma. A reação a esse padrão deficiente e deformado de descrição histórica é recente e ainda não conseguiu criar uma perspectiva de interpretação histórica livre de etnocentrismos, criticamente objetiva e aberta a certas categorias analíticas fundamentais. Por isso, aí reina uma confusão conceitual e metodológica prejudicial a qualquer tentativa de investigação macrossociológica.

(Florestan Fernandes, A revolução burguesa no Brasil, in Intérpretes do Brasil, vol. 3, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, p. 1.509)

  • A.

    Os melhores espíritos, sem intenções interpretativas, convertem as aspirações ideais em realidade histórica irredutível. A reação à descrição histórica não conseguiu livrar-se do etnocentrismos nem do prejuízo a qualquer investigação macrossociológica.

  • B.

    A tradição em nossa historiografia preferiu adotar a "história oficial" como realidade histórica. A reação a essa descrição equivocada é recente e ainda não conseguiu criar uma perspectiva mais objetiva, livre de etnocentrismos e teoricamente aberta. Por isso, predomina aí confusão conceitual e metodológica que prejudica a investigação macrossociológica.

  • C.

    A historiografia tradicional conduziu as descrições históricas a uma verdade irredutível. Esse padrão deficiente e deformado é recente e ainda não mudou a perspectiva das categorias analíticas. Assim, a confusão conceitual e metodológica tenta uma investigação macrossociológica.

  • D.

    A tradição historiográfica desprendeu-se de intenções interpretativas e converteu os agentes históricos em verdade irredutível. A reação é recente e ainda não se livrou do etnocentrismo e criou uma perspectiva mais aberta. O predomínio da conceituação na metodologia atrapalha a investigação macrossociológica.

  • E.

    Há uma "história oficial" desprendida de intenções interpretativas, sujeita a converter os agentes históricos em realidade histórica última. A reação é recente, mais objetiva, aberta a certas categorias analíticas. Essas conceituações metodológicas predominam e tentam uma investigação macrossocilógica.

Assinale a opção gramaticalmente correta.

  • A.

    Entre 2003 e 2004, a população ocupada aumentou 3,3%, percentual que é o dobro da taxa observada entre 2002 e 2003 (1,4%). Houve crescimento significativo dos empregados com carteira assinada (6,6%) e no percentual de ocupação na população feminina.

  • B.

    A taxa de analfabetismo para pessoas de 10 anos ou mais caiu de 12,3% para 10,4% entre 1999 e 2004 e o nível de escolarização de crianças e adolescentes aumentaram.

  • C.

    O nível de ocupação, na faixa de idade de 5 a 17 anos diminuiu, mostrando tendência de erradicação do trabalho infantil no País.

  • D.

    O rendimento médio mensal real do trabalho das pessoas com 10 anos ou mais de idade permaneceu no mesmo patamar de 2003 (R$ 733,00), estancando a trajetória decendente iniciada em 1997.

  • E.

    De 2003 para 2004, as condições de habitação melhoraram segundo todos os indicadores de serviços de utilidade pública analisado. Houve crescimento do número de domicílios atendidos por esgoto sanitário (3,5%), abastecimento de água (3,4%), coleta de lixo (2,7%) e eletricidade (2,9%).

    (Trechos adaptados do site http://www.planejamento.gov. br/arquivos_down/sof/051125_Nota_PNAD2004.pdf)

Assinale o diagnóstico correto acerca do emprego das vírgulas no trecho seguinte:

  • a.

    O trecho está corretamente pontuado: não sobram nem faltam vírgulas.

  • b.

    O erro de pontuação está no mau emprego da vírgula colocada após a palavra "limitadas"(l.1). Sendo ela eliminada, o trecho torna-se gramaticalmente correto.

  • c.

    Para o trecho ficar corretamente pontuado, é preciso eliminar a vírgula colocada após a palavra "limitadas"(l.1) e inserir uma vírgula após a palavra "Comercial"( l.5).

  • d.

    Há três erros de pontuação: ausência de vírgula após a palavra "presente"(l.2), presença da vírgula depois de "2002"(l.2) e presença da vírgula depois da palavra "revogando"(l.4).

  • e.

    Basta uma vírgula isolando a oração adjetiva explicativa "que datava do século passado"(l.5 e 6) para o trecho ficar corretamente pontuado.

Assinale a assertiva incorreta, a respeito de aspectos gramaticais e semânticos do trecho abaixo. 

  • a.

    A expressão ''provenientes de embriões humanos armazenados em clínicas de infertilidade''(L.1) não está isolada por dupla vírgula para levar a entender que também existem células-tronco que não são provenientes de embriões humanos.

  • b.

    A oração iniciada pelo gerúndio ''podendo''(L.1 e 2), se desdobrada, poderia ser introduzida pela conjunção causal porquanto. Assim: ''porquanto podem dar origem...''

  • c.

    A frase ''de se dividirem de forma ilimitada''(L.3) poderia ser substituída por de se desenvolverem sob qualquer outra forma, sem provocar alteração de sentido ou incorreção gramatical.

  • d.

    Os primeiros parênteses do texto(L.4) isolam uma restrição; os segundos(L.6), uma enumeração.

  • e.

    As duas características que o autor atribui às células troncos estão dispostas no esquema:

Assinale o segmento construído com organização sintática escorreita.

  • a.

    Note-se, em primeiro lugar, que todas as abordagens a respeito da questão penitenciária em nosso país giram em torno, exclusivamente, dos efeitos do crime. Encara-se o delito como fato irreversível, perante os quais só nos resta atuar após a sua ocorrência.

  • b.

    Há uma propagação persistente, diria até obstinada, da ideologia da repressão como o instrumento único de combate ao crime. Entendam-se como repressão os mecanismos retributivos utilizados face o cometimento do delito.

  • c.

    A cultura repressiva vem acompanhada da divulgação, pelos meios que mais atingem a massa – filmes e novelas –, da violência como único meio de reação às frustrações e decepções a que o mundo se nos oferece.

  • d.

    É verdade que Estado e sociedade pouco fazem para dar à prisão um sentido utilitário e construtivo. Investem no encarceramento, mas desatendem as necessidades e exigências do sistema em relação à ressocialização do egresso.

  • e.

    Assiste-se a um paradoxo. O cidadão exige punição, quer soluções para a questão penitenciária, mas afasta- se dos presos e dos egressos, sequer admite a construção de presídios em sua cidade. Falta-lhes a coragem de passar da exclusão discriminatória para a ação inclusiva.

Assinale a versão do texto que apresenta truncamento sintático.

  • a.

    Só uma reforma política com a participação da população, baseada em princípios éticos e democráticos, poderá atender às reais necessidades da sociedade. O estabelecimento da lista partidária fechada, o financiamento público e o fortalecimento dos partidos, a discussão do pacto federativo e da representação dos Estados no Congresso Nacional e a reforma do Estado são pontos importantes para a reforma política de que necessitamos.

  • b.

    Só uma reforma política, baseada em princípios éticos e democráticos, com a participação da população, poderá atender às reais necessidades da sociedade. Entre os pontos importantes para a reforma política de que necessitamos, estão o estabelecimento da lista partidária fechada, o financiamento público e o fortalecimento dos partidos, a discussão do pacto federativo e da representação dos Estados no Congresso Nacional e a reforma do Estado.

  • c.

    Só poderá atender às reais necessidades da sociedade uma reforma política com a participação da população, baseada em princípios éticos e democráticos. São pontos importantes para a reforma política de que necessitamos: o estabelecimento da lista partidária fechada, o financiamento público e o fortalecimento dos partidos, a discussão do pacto federativo e da representação dos Estados no Congresso Nacional e a reforma do Estado.

  • d.

    O estabelecimento da lista partidária fechada, o financiamento público e o fortalecimento dos partidos, a discussão do pacto federativo e da representação dos Estados no Congresso Nacional e a reforma do Estado são pontos importantes para a reforma política de que necessitamos. Só uma reforma política com a participação da população, baseada em princípios éticos e democráticos, poderá atender às reais necessidades da sociedade.

  • e.

    Só uma reforma política com a participação da população, poderá atender às reais necessidades da sociedade, baseada em princípios éticos e democráticos. Alguns pontos importantes para a reforma política de que necessitamos quais sejam: o estabelecimento da lista partidária fechada, o financiamento público e o fortalecimento dos partidos, a discussão do pacto federativo e da representação dos Estados no Congresso Nacional e a reforma do Estado.

Assinale a opção em que foram plenamente respeitadas as prescrições gramaticais.

  • a.

    Em certo sentido, a cultura capitalista reduziu na prática, os princípios do liberalismo, do utilitarismo, ou do pragmatismo político-filosófico, a defesa da ganância de uns poucos, em prejuízo à justiça humanitária, defendida pelos ideais republicanos e democráticos. Nada disso porém, autoriza à depreciação mental do sujeito comprista dos séculos XIX e XX.

  • b.

    Do ponto de vista marxista, pode-se falar, se for o caso, de uma amoralidade na produção e da venda dos objetos, mas não no ato da compra. O próprio produtor/vendedor, ao se tornar comprador muda de posição intencional em relação à mercadoria. Ao produzir/vender, quer apenas lucrar; ao comprar, pode querer atingir objetivos outros, que não o lucro.

  • c.

    A imagem do burguês, indiferente ao bem comum e obcecado pelo consumo de objetos, é uma idéia feita, que não sobrevive ao testemunho da história. Nem o hábito de comprar mercadorias, nem a ambição da felicidade interior revelou-se contrário à experiência de realização emocional e a de propósitos éticos.

  • d.

    Em algumas análises, o que se critica é a utilização dos objetos para os propósitos de auto-realização emocional. Os objetos, em virtude da sedução do consumo, usurpam a função dos bens simbólicos ou se prestam apenas à celebração do narcisismo. Todavia verifica-se que essa não foi a prática histórica dos compradores. Os objetos foram usados para fins de desenvolvimento emocional e também para se atingirem outros objetivos.

  • e.

    Os compradores setecentistas adquiriram avidamente livros, telas de pintar, entre outros. Esses objetos foram usados de forma, digamos, egoísta, mas serviram, igualmente, à expressão de pretensões éticas e estéticas válidas para todos. Falamos, hoje, em paroxismo consumista, considerando-o causa de desorientação pessoal e violência social. Entretanto, se for verdade que tal exarcerbação existe, sugiro, que sua origem não esteja na natureza alienante das mercadorias, mas na redefinição de nossos ideais de felicidade.

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