Lista completa de Questões de Língua Portuguesa da Escola de Administração Fazendária (ESAF) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Marque o item sublinhado que corresponda a erro gramatical, de grafia ou configure uma impropriedade vocabular.
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Marque o item em que o emprego da vírgula está correto e mantém a coerência do enunciado.
Nos estudos sobre violência, normalmente, são analisadas as relações de poder entre grupos ou classes e focalizadas, especialmente, as ações individuais ou coletivas, que buscam, na defesa de seus respectivos pleitos sociais, anular a força do adversário.
Numa direção diferente, penso em abordar a violência a partir da visão que o indivíduo de elite tem de seu destino socioindividual. A escolha desse ponto de vista deve-se a duas razões principais. A primeira concerne ao poder, que tem tal indivíduo de formar mentalidades.
As elites brasileiras monopolizam a maior parte das riquezas materiais do país e os instrumentos, que consagram normas de comportamentos e aspirações como recomendáveis e desejáveis. Seu valor estratégico, no que concerne a mudanças sociais, é, por esse motivo, de grande importância.
A segunda razão diz respeito à possibilidade de entender mais facilmente "como e em que pensam as elites", dado o hábito cultural que têm de tematizarem a si mesmas. Nas camadas populares, tomar a própria subjetividade como objeto de preocupação e discurso público é uma exceção; nas elites, esse hábito é a regra
Nesse sentido, alguns pensadores mostraram que a contingência das imagens, que temos "do que é ser humano", pode levar-nos a desconhecer o outro como um semelhante. Ao contrário do ódio, da rivalidade explícita ou do temor diante do adversário, que ameaça privarnos do que julgamos fundamental para nossas vidas, o alheamento consiste numa atitude de distanciamento, em que a hostilidade ou o vivido persecutório são substituídos pela desqualificação do sujeito como ser moral.
(Adaptado de Jurandir Freire)
A propósito dos recursos lingüísticos que estruturam o texto a seguir, assinale a opção incorreta.
A substituição do ponto final após "repetidas"( l.2) por vírgula estaria correta se a conjunção subseqüente viesse em minúscula.
A palavra "anacronismo"(l.3) está sendo empregada com o sentido de posicionamento em desacordo com a época.
As expressões "Quem sabe"(l.6) e "Seja lá como for"(l.15 e 16) conferem certo grau de informalidade ao texto.
A idéia implícita antes da palavra "Exigirá"( l.12) pode ser representada por A realização de um projeto dessa natureza.
Após a conjunção "mas"(l.15) subentende-se esse contexto internacional
Assinale a estrutura lingüística do texto que não apresenta idéia de passividade ligada ao termo sublinhado.
"É claro que no passado bipolar havia problemas graves"(l.7 e 8)
"... muitos riscos, parte deles criados pelo desmoronamento das instituições multilaterais."( l.12-14)
"Hoje atrocidades ... se tornam conhecidas em tempo real"(l.15-19)
"É o primeiro passo para o estabelecimento de limites e sanções"(l.19-21)
"O horror instantâneo já não nos pode ser sonegado"(l.22 e 23)
Assinale a opção em que o emprego dos sinais de pontuação está em desacordo com as normas da língua escrita culta
O Imposto Único Federal - IUF, eliminaria 11 tributos federais, e incidiria sobre as movimentações financeiras de forma semelhante à CPMF
Com uma alíquota de 1,7% no crédito e no débito, totalizando 3,4%, o IUF preservaria o atual nível de arrecadação, sem prejuízos aos cofres públicos. Eliminam-se, assim, não só os tributos, mas também um sistema complexo, ineficiente, injusto e incentivador da sonegação
Ressalta-se que o projeto altera apenas as fontes de arrecadação. As transferências financeiras para os Estados, Municípios e Previdência Social continuarão existindo.
Estados e Municípios ingressariam no novo sistema, ou não, após avaliarem os resultados obtidos pela União. Essa transição gradual visa a implantação segura e confiável do novo sistema tributário
O IUF traria simplificação ao sistema de impostos e distribuição da carga tributária com maior justiça social, aliviando a excessiva incidência sobre os assalariados e sobre as empresas organizadas
(Adaptado de Carlos Eduardo Cadoca, Folha de S.Paulo, Dinheiro/Opinião Econômica
, 31/03/2003)Em relação ao emprego dos sinais de pontuação, assinale o trecho do texto abaixo que foi transcrito de forma gramaticalmente incorreta.
Porque a concentração do capital possibilitou o emprego de vastas somas na atividade inventiva e na fabricação dos novos meios de produção e distribuição, as revoluções industriais tornaram-se economicamente viáveis.
Essa transformação levou à enorme expansão do modo de produção e distribuição capitalista, em detrimento da produção simples de mercadorias, que, no entanto, não desapareceu, mas foi convertida em um modo marginal e subordinado.
A ruína de parte do artesanato, do pequeno comércio e da agricultura camponesa liberou numerosa mão-de-obra, que foi parcialmente absorvida pela economia capitalista
Tornou-se característica do capitalismo, o aproveitamento incompleto da capacidade de trabalho do proletariado, ou seja, do que Marx conceituou como a perpetuação de um exército industrial de reserva
Nesse ponto, o capitalismo distingue-se dos demais modos de produção.
Leia o texto a seguir para responder às questões de 03 a 05.
Analise as seguintes afirmações a respeito do uso dos sinais de pontuação no texto.
todos os itens estão corretos.
nenhum item está correto.
apenas o item II está correto.
apenas os itens II e III estão corretos.
apenas os itens II, III e IV estão corretos.
Indique o trecho que apresenta sintaxe correta, clareza na exposição das idéias e vocabulário adequado.
Sou um dos que creditam a reforma da própria contabilidade em nosso país uma das principais batalhas na chamada "revolução dos contadores", cujo campo dessa batalha é o Congresso Nacional.
É criticável, em primeiro lugar, que a contabilidade no Brasil seja disciplinada por meio de lei. Enquanto esta é sólida e de difícil mudança, aquela é dinâmica e adaptável às novas realidades do dia-a-dia
O projeto em aguardo de votação traz algumas inovações muito importantes, que darão maior transparência às demonstrações financeiras e harmonizarão às normas contábeis brasileiras com as regras internacionais.
A obrigação de divulgação de balanços de grandes empresas, ainda que fechadas, também é um grande passo, pois diminui a transparência, além de facilitar a decisão de muitas delas em abrir o capital.
A iniciativa de criar um órgão independente para criar novos padrões contábeis é excelente, pois permite um maior dinamismo às regras contábeis, e, portanto, melhor adaptação a realidade das empresas.
(Mauro Rodrigues da Cunha, "A revolução dos contadores (III)", Valor Econômico, 25/02/2002, com modificações)
Assinale a opção em que o trecho do texto foi transcrito com erro gramatical.
Na realidade, a administração de empresas não é uma ciência. Do mesmo modo que a medicina e a engenharia, ela é uma arte, o que significa que ela enfrenta uma problemática tão variada que suas soluções desafiam qualquer generalização.
A prática da administração de empresas, no capitalismo, é um exercício de liderança, legitimado pela delegação de poderes dada pelo proprietário.
Mas, apesar da legitimação, a autoridade do gestor é constantemente desafiada por subordinados, a cujos direitos legais os resguardam de represálias imediatas, pois a ruptura do contrato de trabalho representa um custo não desprezível para a firma.
Não são apenas os trabalhadores que apresentam, conforme as circunstâncias, diferentes modalidades de resistência às ordens que vêm de cima.
Também os outros gestores, em diferentes níveis hierárquicos, defendem interesses seccionais que, uma vez ou outra, colidem com as decisões que a cúpula gerencial considera como do interesse da empresa.
Nas questões de 12 a 14, assinale a opção que corresponde a erro gramatical ou de grafia das palavras.
Diferentemente das(1) experiências de produção associada e, em especial, dos(2) conselhos operários nas primeiras décadas do século XX, o fenômeno dos empreendimentos gerenciados pelos trabalhadores não têm(3) a sociedade dos produtores livres associados como ponto de referência ou horizonte, mas é o resultado da própria excrescência(4) dos processos de exclusão social — processos esses mais intensificados nos países do chamado Terceiro Mundo. Nesse sentido, não podemos pensar nos pressupostos de uma nova cultura do trabalho como se estivéssemos vivendo atualmente em um processo revolucionário. Temos que analisar os elementos embrionários de um novo sentido do trabalho, a partir das condições concretas de espaço e tempo em que vivemos, buscando(5) apreender suas mediações.
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