Questões de Língua Portuguesa da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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O referente de “naquele livro capital” é o seguinte romance de Machado de Assis:

  • A. Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).
  • B. Quincas Borba (1892).
  • C. Dom Casmurro (1900).
  • D. Esaú e Jacó (1904).
  • E. Relíquias da Casa Velha (1906).

Quanto à concordância e à articulação entre tempos e modos, está plenamente correto o emprego das formas verbais na frase:

  • A. Por que haveria de ser uma humilhação caso ficarem demonstradas toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes?
  • B. Ao assumirmos que são aceitáveis, nas ideias em debate, a argumentação alheia, não haveria por que não as acolhêssemos.
  • C. É quando entra em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer.
  • D. Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação.
  • E. Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que acatariam cada um dos contendores.

Criamos a nossa civilização e atribuímos à nossa civilização o papel de dirimir nossos sofrimentos, fazendo da nossa civilização uma espécie de escudo contra o furor dos nossos instintos, para que não reconheçamos os nossos instintos como forças que não podem ser controladas.

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima, substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

  • A. lhe atribuímos − fazendo dela − os reconheçamos
  • B. a atribuímos − fazendo com ela − reconheçamos-lhes
  • C. atribuímo-la − fazendo dela − lhes reconheçamos
  • D. a ela atribuímos − fazendo-a − reconheçamo-los
  • E. lhe atribuímos − fazendo-lhe − os reconheçamos

Com relação ao parnasianismo brasileiro, avalie as afirmações abaixo.

I. É na convergência de ideais antirromânticos, como a objetividade no trato dos temas e o culto da forma, que se situa a poética do Parnasianismo.

II. A primeira corrente do Parnasianismo se amparava, sobretudo, na pesquisa lírica de intenção psicológica; procurava a beleza na expressão de estados inefáveis, por meio de tonalidades raras ou delicadas.

III. O parnasiano típico acaba por se deleitar na nomeação de alfaias, vasos e leques chineses, flautas gregas, taças de coral, ídolos de gesso em túmulos de mármore... e exaurindo-se na sensação de um detalhe ou na memória de um fragmento narrativo.

IV. Ao contrário do Naturalismo, que trouxe um vigoroso impulso de análise social, o Parnasianismo pouco trouxe de essencial sobre o tema.

Está correto sobre a poética parnasiana o que se afirma APENAS em

  • A. I e II.
  • B. I e IV.
  • C. II e III.
  • D. I, III e IV.
  • E. II, III e IV.

A frase escrita corretamente, de acordo com a norma-padrão, é:

  • A. É provavel que desenhos de outros animais sejam benvindos nos livros que o autor se refere.
  • B. O autor expressou o desejo que os livros mantessem margens estensas e páginas em branco.
  • C. Os desenhos que as crianças virem a fazer nos livros deverão ser acrecidos aos poemas.
  • D. As páginas em branco serveriam ao proposito de oferecer às crianças espaço para desenhar.
  • E. As crianças terão a liberdade de expor os desenhos que julgarem mais apropriados ao livro.

Está corretamente flexionada na voz passiva a forma verbal sublinhada em:

  • A. Se não vir a ser respeitada, a posição do outro jamais fortalecerá a nossa.
  • B. Tendo sido respeitada nossa argumentação, como não respeitar a do outro?
  • C. Ele tinha submisso o outro pela força de seu preconceito, e não de sua razão.
  • D. Quando havermos de ser tolerantes, o outro será efetivamente considerado.
  • E. As razões que conter nossa argumentação devem ser claras e abertas.

Do texto, infere-se sobre o “Barroco mineiro” que a partir da

  • A. segunda metade do século XVII, é marcado um estilo colonial-barroco nas artes plásticas e na música, que só se tornou uma realidade quando a exploração cultural das minas permitiu o florescimento de núcleos como Vila Rica.
  • B. segunda metade do século XVIII, transfigura-se a literatura brasileira, substituindo a simplicidade documentária de muitos cronistas por uma linguagem hipertrofiada, que embelezou e deu valor simbólico à flora e à fauna.
  • C. metade do século XVII, ocorre uma significativa ampliação de âmbito da literatura, com a descoberta das minas de ouro e de diamantes em regiões do Sul, e a necessidade de definir as fronteiras meridionais.
  • D. segunda metade do século XVIII, vê surgir na Capitania das Minas Gerais manifestações importantes na arquitetura, na escultura, na música e na literatura, marcando um momento de densidade cultural.
  • E. segunda metade do século XVII, o movimento das Academias estabeleceu os primeiros laços visíveis entre intelectuais dos diversos pontos da Colônia, ajudando a formar-se o sentimento de uma atividade literária comum.

A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade [...] e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples.

Sem prejuízo para o sentido e para a correção da frase acima, os elementos sublinhados podem ser substituídos, na ordem dada, por

  • A. passaram a se diversificar − imbuídas do mesmo prazer
  • B. provieram de igual diversidade − com igual sofreguidão
  • C. originaram de fatores vários − através de fome semelhante
  • D. principiaram-se diferentes − de tal modo desejosas
  • E. iniciaram-se semelhantes − de tamanha obsessão

O contraditório de classificação de Canaã, de Graça Aranha, é reiterado em:

  • A. Grande parte das análises feitas da obra prefere caracterizá-la pela relevância temática, pelo debruçar sobre os problemas sociais e morais do país, o qual é apresentado sob uma perspectiva de antecipação ao movimento Modernista na medida em que se observa o interesse pela realidade.
  • B. Aproveitando criaturas e fatos reais, pondo em cena colonos e caboclos, não fez, contudo um livro realista e ainda menos regionalista. Não interessava ao autor o pitoresco nem se sentia inclinado a submeter-se passivamente a observação, um e outro entram na obra, mas no seu lugar como elementos de construção e nunca como fim.
  • C. Na historiografia Literária brasileira o nome de Graça Aranha costuma abrir com todo o direito o capítulo do movimento de 1922, pela adesão entusiasta, determinante que essa grande personalidade, antes mesmo de grandes escritores, iria dar aos jovens de São Paulo na revolta contra as instituições.
  • D. Canaã reflete sobre situações novas como a imigração alemã no Espírito Santo, desembocando em discussões raciais, sociais e morais, prelúdio inequívoco ao Modernismo.
  • E. Embora estejam presentes na obra ideias pessimistas quanto ao Brasil e tons idílicos da colônia alemã, não há nenhuma tendência a provar a superioridade do colono branco sobre o mestiço.

A colocação de ambas as vírgulas está plenamente adequada na frase:

  • A. Não é indispensável tanto na ciência, como na religião que haja uma teoria unificada, para fortalecer o nosso espírito.
  • B. Mesmo que nosso esforço lograsse chegar, a uma teoria unificada, muitos ainda continuariam a duvidar de tudo.
  • C. Uma teoria unificada, que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas, viria a eliminar muitas ansiedades.
  • D. Como se sabe, as teologias humanas, constituem a teoria unificada a que chegaram os pensadores religiosos.
  • E. A desobrigação de pensar é de todos os atrativos, aquele que mais nos seduz, entre os acenados pela teoria unificada.
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