Questões de Línguas Outras

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Considerando o quadro precedente, em que se apresenta um conjunto de configurações de mão, assinale a opção correta acerca da produção dos classificadores em LIBRAS.

  • A. PESSOAS-SE-APROXIMANDO pode ser representado pelas configurações de mão (49) ou (54).
  • B. PESSOA-CORRENDO e PESSOA-ANDANDO podem ser representados, respectivamente, pelas configurações de mão (39) e (42).
  • C. AVE-CAMINHANDO pode ser representado pelas configurações de mão (25), (33) ou (39).
  • D. PEIXE-NADANDO pode ser representado pelas configurações de mão (51), (52) ou (54).
  • E. PESSOA-SE-APROXIMANDO pode ser representado por qualquer uma das seguintes configurações de mão: (26), (27), (28), (29) ou (30).

Carlos Skliar propõe a redefinição do problema da surdez, rejeitando a ideia de que o surdo seja deficiente. Essa proposta

  • A. nega os estudos surdos, culturais e identitários, na busca de um modelo que, biologicamente, iguale os surdos aos ouvintes.
  • B. foi construída de forma condizente com as necessidades reais de uma minoria linguística e cultural, sendo considerada totalmente pronta.
  • C. aproxima-se mais do paradigma patológico da surdez.
  • D. concebe o paradigma socioantropológico como o mais adequado para lidar com questões relativas ao sujeito surdo.
  • E. distancia o surdo da construção histórica, linguística e cultural da qual faz parte.

“É melhor reinar no inferno do que servir no céu”. Esta é uma frase da epopeia Paraíso Perdido (Paradise Lost), do poeta inglês John Milton (1608-1674), publicada em 1667. A frase produz o ápice da sede de poder de Lúcifer, o denominado anjo caído, personagem principal do poema miltoniano. Anos mais tarde, William Blake (1757-1827) e Gustave Doré (1832-1883) realizaram algumas das mais importantes ilustrações dessa obra. Duas delas podem ser vistas abaixo.

Observando-se as ilustrações de William Blake e Gustave Doré, com base em Paraíso Perdido, é correto afirmar-se que, sob uma nova forma de representação semiótica, Paraíso Perdido compõe uma categoria específica de tradução, a qual os Estudos da Tradução chamam de

  • A. interlinguística.
  • B. transmutação.
  • C. reformulação.
  • D. decalque.
  • E. intralinguística.

No ensino de estudantes surdos, a abordagem bilíngue

  • A. envolve o ensino da LIBRAS, nas modalidades articulada e escrita, e da língua portuguesa, nas modalidades oral e escrita.
  • B. preconiza que o ensino da LIBRAS seja secundário em relação ao ensino da língua portuguesa.
  • C. parte do pressuposto de que os estudantes aprendem o conteúdo sozinhos e naturalmente.
  • D. implica mudanças na concepção de surdez e de surdo, nas metodologias de ensino e na postura pedagógica.
  • E. caracteriza-se pelo ensino da língua portuguesa como primeira língua para todos os estudantes surdos.

Poeta, ensaísta e tradutor literário, o brasileiro Haroldo de Campos (1929-2003) deixou importantes contribuições, não só para a literatura, mas também para os Estudos da Tradução. Traduziu nomes da literatura mundial, como Dante, Goethe, Homero, Maiakóvski e Mallarmé. Realizou traduções de textos bíblicos direto do hebraico para a língua portuguesa, como Qohélet – O-que-sabe (Eclesiastes), sem intenções teológicas ou religiosas. Na verdade, Haroldo de Campos oferece aos leitores uma tradução com ritmo e sonoridade poéticos, uma vez que o seu grande interesse esteve voltado para os textos estéticos. Isso o levou a desenvolver ideias inovadoras em tradução, e sua teoria, nessa área, é conhecida como Teoria

  • A. da Equivalência Dinâmica.
  • B. da Tradução Semântica.
  • C. do Escopo.
  • D. da Transcriação.
  • E. da Equivalência Formal.

Considerando a filosofia bilíngue de educação de surdos, assinale a opção correta.

  • A. A língua de sinais pressupõe a leitura labial.
  • B. O professor deve, preferencialmente, ser usuário da LIBRAS ou bilíngue.
  • C. O bilinguismo consiste na utilização simultânea da língua de sinais e da língua oral.
  • D. Na perspectiva do surdo, a língua de sinais é sua segunda língua, e o português escrito, a primeira.
  • E. A língua de sinais deve ser aprendida após a aquisição do português escrito.

O intérprete de Libras pode valer-se de diferentes estratégias, para interpretar um discurso. Melhor define a estratégia de interpretação consecutiva é

  • A. o intérprete observa a sinalização em Libras e realiza a interpretação para a modalidade escrita da língua oral-auditiva.
  • B. o intérprete observa a sinalização em Libras e realiza a interpretação para a modalidade escrita da língua oral-auditiva.
  • C. o intérprete lê um texto e realiza a sinalização para a Libras.
  • D. o intérprete observa/ouve o enunciado, processa a informação, e, esperando a pausa a ser realizada pelo enunciador, realiza a interpretação.
  • E. o intérprete ouve um enunciado em língua oral-auditiva e realiza uma interpretação sussurrada.

No Brasil, o ensino da LIBRAS

  • A. é ofertado, prioritariamente, à comunidade surda.
  • B. não está regulamentado.
  • C. deve ser ofertado em cursos de licenciaturas e de fonoaudiologia.
  • D. está em fase de discussão nas instâncias legislativas.
  • E. é ministrado, em caráter exclusivo, no nível superior de ensino.

Ao sistematizar as ideias de Hans Vermeer e de Katharina Reiss, Christiane Nord desenvolveu um modelo de análise textual a ser observado por tradutores. Para esses pesquisadores, a tradução é, sobretudo, um processo que envolve culturas. Como toda ação humana, a tradução também possui objetivos e intenções. A tradução está firmada sobre a óptica funcionalista. Não faz parte do pensamento funcionalista da tradução:

  • A. como o escopo das traduções é a equivalência linguística, uma vez que as culturas esperam uma fidelidade do profissional, o tradutor deve ter em mãos um modelo de análise textual que o guie nas tomadas de decisões, para que essa equivalência ocorra.
  • B. tanto fatores extratextuais (tempo e local da comunicação, por exemplo) como intratextuais (léxico e estrutura frasal, por exemplo) fazem parte de um modelo funcionalista para a tradução.
  • C. mesmo a tradução de textos literários pode ser guiada por propósitos funcionalistas. Afinal de contas, são textos com escopos.
  • D. fidelidade, em uma tradução funcionalista, está ligada à intenção do autor do texto-fonte, por isso é importante, para o tradutor, identificar a intenção do autor do texto de partida.
  • E. como a tradução envolve culturas, o tradutor precisa pensar em como o texto-fonte está representado na cultura de partida e em como o texto-alvo deve ser representado na cultura de chegada. Isso significa que elementos do texto-fonte (e da cultura-fonte) podem ser nulos no texto-alvo (e na cultura-alvo).

O planejamento do AEE em LIBRAS para alunos surdos deve contemplar o atendimento educacional especializado

  • A. em LIBRAS, para o ensino da LIBRAS e para o ensino da língua portuguesa.
  • B. em LIBRAS, para o ensino da LIBRAS e para as atividades de oralização/leitura labial.
  • C. em LIBRAS, para o ensino da LIBRAS e para o Letras-LIBRAS.
  • D. para o ensino da LIBRAS, para o ensino da língua portuguesa e para o Letras-LIBRAS.
  • E. para o ensino da língua portuguesa como segunda língua, da LIBRAS como primeira língua e de língua estrangeira, de forma complementar ao currículo.
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