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Um paciente de 45 anos, com diagnóstico de diabetes há 5 anos, queixa-se de poliúria e polidipsia intensas há 2 meses. Vinha em uso de carbolítio há 6 meses e metformina há 3 meses. A avaliação laboratorial evidenciou glicemias de 95 mg/dl em jejum e 110 mg/dl pós-prandial. A glicohemoglobina era de 6,5% e a densidade urinária de 1003. Após teste de restrição hídrica e uso de desmopressina, observou-se elevação de 5% da osmolalidade urinária. Indique a hipótese diagnóstica para esse paciente.
Diurese osmótica pelo controle inadequado do diabetes melito.
Polidipsia psicogênica.
Diabetes insípidus nefrogênico.
Nefropatia diabética.
Nefrite causada provavelmente pela metformina.
A Síndrome Plurimetabólica cursa com as seguintes características, exceto
hipertrigliceridemia.
baixos níveis de HDL colesterol.
aumento do depósito de gordura visceral.
hipouricemia.
presença de partículas LDL colesterol pequenas e densas.
Em um paciente diabético obeso foi iniciado tratamento com sibutramina. Indique qual dos seguintes efeitos observados não se relaciona ao uso dessa medicação.
Melhora dos níveis tensionais.
Melhora dos perfis lipídico e glicêmico.
Boca seca.
Taquicardia.
Distúrios do sono.
Uma paciente de 47 anos de idade, obesa, procura o Ambulatório de Endocrinologia com história de diabetes melito diagnosticado há 6 meses. Submeteu-se a tratamento dietético por 4 meses, apresentando perda ponderal de 7 kg, com redução da glicemia de jejum de 320 mg/dl para 187 mg/dl. A avaliação bioquímica atual demonstrou HbA1C=8,8%, Glicose pós-prandial=350 mg/dl, creatinina=1,9 mg/dl, uréia=60 mg/dl, colesterol total=290 mg/dl, triglicerídeos=350 mg/dl.
Introdução das sulfoniluréias de primeira geração representa a melhor alternativa terapêutica, pois a meia vida prolongada garante a manutenção de níveis elevados de insulina ao longo do dia, além de facilitar a perda de peso.
Níveis de HBA1C superiores a 7,5% indicam a necessidade da introdução imediata de insulina.
A pioglitazona é uma opção terapêutica interessante, pois além de reduzir a glicemia, tem efeito sobre o controle dos níveis de triglicerídeos séricos.
Administração de insulina glargina deve ser considerada, pois apresenta maior eficácia sobre o controle da glicemia pós-prandial.
A dislipidemia que ocorre nos pacientes diabéticos caracteriza-se por um padrão não-aterogênico pois predomina a hipertrigliceridemia.
Em relação às complicações crônicas que podem ocorrer em pacientes diabéticos, assinale a opção incorreta.
A retinopatia, nefropatia e neuropatia podem já estar presentes na época do diagnóstico do diabetes tipo 1.
A isquemia miocárdica silenciosa é mais comum em diabéticos do que na população geral.
A sintomatologia da polineuropatia distal simétrica é mais intensa à noite.
O exame de fundo de olho deve ser feito anualmente nos pacientes diabéticos do tipo 2.
O clearence de creatinina em geral encontra-se elevado na fase inicial do diabetes tipo 1.
Um paciente de 19 anos de idade, com diagnóstico de Diabetes Tipo1 diagnosticado desde os 10 anos, vem em uso de insulina NPH associada à insulina regular antes do café da manhã e do jantar. O perfil glicêmico mostra glicose de jejum 230 mg/dl, 11 horas= 110 mg/dl, 17 horas= 210 mg/dl e 22 horas= 115 mg/dl. Indique o melhor ajuste terapêutico para esse paciente.
Aumentar a dose da insulina NPH pela manhã e à noite e manter as doses da insulina regular.
Aumentar apenas a dose de insulina NPH pela manhã.
Aumentar as doses de insulina regular e NPH antes do jantar.
Introduzir metformina antes do almoço e jantar.
Manter as doses de insulina NPH e elevar as doses de insulina regular no café da manhã e jantar.
Em relação às opções no tratamento ambulatorial do Diabetes Tipo 2, assinale a opção incorreta.
A acarbose e as metiglinidas são mais eficazes no controle da hiperglicemia pós-prandial do que na de jejum.
A clorpropamida pode provocar hiponatremia e rubor facial se houver ingestão concomitante com álcool.
As glitazonas propiciam um imediato controle da glicemia.
Alguns pacientes diabéticos tipo 2 beneficiam-se do tratamento com insulina de ação intermediária ou prolongada antes de dormir.
A metformina deve ser evitada em pacientes hepatopatas.
Segundo a proposta de diagnóstico e classificação do diabetes da American Diabetes Association (ADA–1997), assinale a opção incorreta.
Classifica a doença de acordo com a etiopatogenia e não de acordo com o tipo de tratamento instituído.
Determina diagnóstico de diabetes com glicemia de jejum >126 mg/dl, se confirmada por uma segunda dosagem com mesmo valor ou glicemia casual ao longo do dia >200 mg/dl.
Visa a minimizar as discrepâncias entre os valores de glicose encontrados no teste oral de tolerância à glicose e na glicemia de jejum.
Define os pacientes com glicemias entre 110 e 126 mg/dl, após 120 minutos do teste oral de tolerância à glicose, como intolerantes à glicose.
Sugere que pacientes que apresentem glicose de jejum entre 110 - 126 mg/dl sejam classificados como intolerantes à glicose em jejum.
Indique a anormalidade mais freqüente, na fase inicial precoce da glomeruloesclerose difusa do diabetes mellitus.
Filtração glomerular diminuída.
Hipertensão paroxística.
Hipoalbuminúria e edema.
Hematúria.
Microalbuminúria no exercício.
Um paciente diabético de 48 anos, em tratamento apenas dietético, refere que há cerca de 2 meses, vem apresentando sintomas compatíveis com hipoglicemia, sem relação com os horários das refeições. Refere discreto ganho ponderal nesse período e nega uso de qualquer medicação. Os exames realizados no momento dos sintomas, em duas ocasiões diferentes, demonstraram, respectivamente, glicose 36 e 45 mg/dl (valor normal- 80 a 100 mg/dl), insulinemias 17 e 23 μ U/ml (valor normal - até 15 em jejum). Assinale a opção incorreta.
A relação de insulina plasmática em jejum superior a 6 μ U/ml e glicose inferior a 45 mg/dl, sugere hiperinsulinemia.
A nesidioblastose é uma importante causa de hipoglicemia, que freqüentemente se manifesta em adultos.
A hipoglicemia de origem auto-imune deve ser considerada e ocorre devido à presença de anticorpos anti-insulina ou anti-receptor de insulina.
A dosagem plasmática do peptídeo C pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre hiperinsulinemia endógena ou factícia.
Os insulinomas predominam no sexo feminino, geralmente são tumores de tamanho pequeno e podem co-secretar outros peptídeos.
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