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A respeito da síndrome nefrótica idiopática na infância é correto afirmar:
cursa geralmente com edema, hipertensão e hematúria na maioria dos casos
é mais comum em meninas do que em meninos na proporção de 3:1
a época de aparecimento em geral é durante o primeiro ano de vida
a lesão mais comum que as crianças apresentam é a proliferação mesangial
a resposta à corticoterapia ocorre em 95% dos casos com lesão mínima
A doença que cursa na fase aguda com febre baixa, cefaléia, "rash" característico que confere a fácies chamada de "esbofeteada", causada pelo parvovírus B19, chama-se:
eritema infeccioso
rubéola
exantema súbito
sarampo
mononucleose
Um pré-escolar do sexo masculino de 3 anos e meio apresenta quadro de palidez cutâneo-mucosa de 3+/4+, acompanhado de febre de 38,5 graus. O quadro tem duração de 72h até chegar ao atendimento médico. Ao ser examinado, apresenta tosse e dispnéia leve (FR: 36 ipm), queda do estado geral, além de edema do tornozelo esquerdo, doloroso e com calor local. A palpação abdominal mostra moderada hepatoesplenomegalia. Na história patológica pregressa havia história de quadro de dor e edema em ambas as mãos quando a criança tinha 6 meses de idade. Avaliado como inflamação das mãos, foram prescritos antiinflamatórios com melhora. A ausculta cardíaca mostrou sopro sistólico de 1+/6+, pancardíaco, sem irradiação específica avaliado como sopro funcional. O diagnóstico mais provável da doença de base é:
artrite reumatóide juvenil
anemia falciforme
cardite reumática
púrpura de Henoch Schönlein
lúpus eritematoso sistêmico
Um escolar de 8 anos apresenta quadro de febre, anorexia, dor abdominal. Após as primeiras horas surgem vômitos e diarréia com muco de pequena intensidade. Após 24 horas, o escolar procurou setor de emergência que prescreveu medicação sintomática. A dor abdominal, inicialmente periumbilical, passa a ocorrer na região de fossa ilíaca direita, a partir do terceiro dia do quadro. Ao exame a dor é mais intensa no quadrante inferior direito e a descompressão é dolorosa, não havendo massas palpáveis. A ausculta pulmonar é normal e o restante do exame é normal a não ser pela adinamia e febre (38,5º C). A radiografia de abdômen simples mostra imagem de fecalito no quadrante inferior do abdome. O hemograma mostra sinais de infecção bacteriana e os outros exames (EAS da urina e bioquímica do sangue) são normais. Diante do quadro e exames complementares apresentados, o diagnóstico da criança é:
gastroenterite aguda
infecção urinária alta
apendicite aguda
invaginação intestinal
gastrite hemorrágica
Qual das parasitoses abaixo não costuma desencadear infiltrado pulmonar com eosinofilia? (Síndrome de Löffler):
ascaridíase
estrongiloidíase
ancilostomíase
necatoríase
giardíase
A hepatite pelo vírus A ocorre em todo o mundo com maior prevalência nos países em desenvolvimento. Em relação a essa infecção é correto afirmar:
é um vírus RNA da família Flaviviridae de transmissão principal pela via parenteral
as crianças geralmente são pouco sintomáticas e não há tratamento específico
o fígado só retorna ao normal por volta de seis meses após o início do quadro agudo
a soroconversão após a vacinação é baixa sendo indicada apenas nos imunodeprimidos
o período de contágio é de 30 dias após o início da icterícia, mas o afastamento é inútil
Em relação à diarréia aguda e terapia de reidratação oral (TRO), assinale a alternativa correta:
a diarréia resulta em grandes perdas de água e eletrólitos, especialmente cloro e magnésio
calcula-se a TRO na desidratação leve, visando administrar 150mL/kg nas primeiras 4h
os vômitos contra-indicam a TRO, até quando a solução é oferecida lentamente com colher
em 70 a 80% dos pacientes com intensa diarréia, caso ocorra a desidratação, ela é isotônica
a TRO reduziu a mortalidade na diarréia crônica e não alterou na diarréia aguda
Na fase inicial do tratamento da criança com desnutrição protéico-calórica, gravemente enferma, a medida mais importante é:
tratamento do edema com diuréticos e albumina venosa até a regressão do mesmo
início da alimentação enteral ou parenteral para manutenção da homeostase nutricional
avaliação e tratamento dos distúrbios hidroeletro-líticos e da infecção, quando presentes
tratamento da deficiência de ferro através da administração de ferro oral ou parenteral
profilaxia das deficiências vitamínicas com o uso destas em doses orais ou parenterais
Um paciente internado há 1 mês com quadro de broncoespasmo e em uso de corticóide é submetido a uma cirurgia de urgência. No pós operatório imediato, apresenta hiponatremia e choque refretário ao uso de aminas vasoativas e expansão com líquido. O diagnóstico mais provável é choque do tipo:
Séptico
Adrenal
Hipovolêmico
Anafilático
Neurogênico
Você está passando visita em um RN com 24 horas de vida, a termo, em alojamento conjunto. A mãe iniciou tratamento para sífilis 26 dias antes do parto. Você solicita VDRL, hemograma, RX de ossos longos e punção lombar do bebe. Ao receber os resultados, verifica que a proteína no líquor não foi feita. Sua opção de tratamento será:
Penicilina procaína – 50.000 UI/Kg/dose – IM – 12/12h – 10 dias
Penicilina G cristalina – 50.000 UI/kg/dose – EV - 12/12 – 10 dias
Penicilina procraina – 50.000 UI/Kg/dose – IM – 24/24h – 10 dias
Penicilina G cristalina – 50.000 UI/Kg/dose – EV – 4/4h – 10 dias
Penicilina G benzatina – 50.000 UI/Kg/dose – IM – 12/12h – 10 dias
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