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Medicina - Clínica Cirúrgica - FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO) - 2007
No seu consutório você fez o diagnóstico clinico de hiperparatireoidismo primário. Durante a anamnese e o exame físico, estatisticamente, quais foram os sinais e sintomas que com maior freqüência contribuíram para o diagnóstico?
debilidade muscular, artralgia, mialgia e constipação intestinal
pancreatite, poliúrina, doença ucerosa péptica e doença óssea
constipação intestinal, distúrbios psíquicos, poliúrina e pancreatite
doença óssea, poliúrina, doença ulcerosa péptica e mialgia
nefrolitíase, doença óssea, constipação intestinal e pancreatite
Medicina - Clínica Cirúrgica - FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO) - 2007
Qual é o objetivo principal do uso de antiinflamatórios em pacientes submetidos a cirurgia de grande porte?
reduzir a liberação de interleucinas 12 e 18
ativação da ciclooxigenase nos linfócitos
aumentar e ativar a produção enzimática da Cox - 2
inibir a produção de interleucinas 4, 10 e 13
bloquear a liberação de fator de necrose tumoral e interleucina 1
Paciente de 17 anos dá entrada na emergência após acidente automobilístico. Foi submetido a laparotomia exploradora onde foi encontrada laceração de 50% da primeira porção do duodeno que foi tratada com sutura primária. No quarto dia de pós-operatório foi diagnosticada fístula duodenal. A conduta mais adequada para esse paciente é:
Duodenopancreatectomia com preservação do piloro.
Laparotomia exploradora para orientação da fístula.
Ressutura da lesão e nutrição enteral.
Duodenojejunostomia e nutrição parenteral.
Antrectomia a BII, nutrição enteral.
Em relação ao tratamento de um pseudocisto de Pâncreas de 8 cm em seu maior diâmetro e 8 semanas de evolução, em paciente assintomático, dá-se preferência a:
Drenagem externa.
Plicatura da parede.
Drenagem interna.
Marsupialização.
Pancreatectomia.
Um homem de 68 anos com história clínica de vários episódios leves de diverticulite de sigmóide apresentase com quadro de dor abdominal progressivamente maior e febre por 4 dias. O exame físico revela um abdômen difusamente doloroso, pior no quadrante inferior esquerdo. A tomografia computadorizada de abdômen revela um abscesso na goteira parietocólica esquerda, moderada quantidade de líquido livre intraabdominal e pneumoperitôneo. Além do tratamento antibiótico, a estratégia mais indicada é:
Drenagem percutânea do abscesso.
Drenagem do abscesso em 36 horas se não houver melhora até lá.
Ressecção do cólon sigmóide, drenagem do abscesso e colostomia terminal no ângulo esplênico, com fechamento do coto retal distal.
Ressecção do cólon sigmóide com anastomose primária.
Manutenção do tratamento conservador.
Paciente do sexo feminino, 58 anos, sem comorbidades, submetida a hemicolectomia direita por adenocarcinoma do ceco, sem intercorrências, evolui no 2º dia de pós-operatório com sinais de disfunção neurológica e desorientação. O diagnóstico mais provável e a conduta terapêutica recomendada são respectivamente:
Embolia pulmonar e heparinização plena.
Infarto do miocárdio e nitroglicerina.
Hipocalcemia e gluconato de cálcio.
Hiponatremia e soro fisiológico.
Um paciente de 45 anos que foi submetido a uma cirurgia de longa duração para ressecção de um volumoso tumor retroperitonial desenvolve, nas primeiras 24 horas do pós-operatório, um quadro progressivo de hipoventilação, necessitando de prótese ventilatória, acompanhado de oligúria com pequena resposta à infusão de volume. A causa provável que exigiria cirurgia de urgência é:
Síndrome de compartimento abdominal.
Embolia pulmonar maciça.
Infarto entero-mesentérico.
Colecistite aguda alitiásica.
Pancreatite necro-hemorrágica
Uma paciente de 70 anos está internada com colecistite aguda e vem sendo tratada com antibioticoterapia parenteral. Em seu terceiro dia de hospitalização apresenta aumento da dor no quadrante superior direito, com massa palpável. Sua temperatura chega a 40 °C e a pressão arterial cai a 80/60 mmHg. Evolui com hematêmese e melena e observam-se petéquias. Estudos laboratoriais revelam trombocitopenia, tempo de protrombina prolongado e diminuição do nível de fibrinogênio. A conduta mais importante para se corrigir a coagulopatia da paciente é:
Administração de heparina.
Administração de plasma fresco congelado.
Administração de sangue.
Laparotomia exploradora.
Administração de ácido aminocapróico.
Todas as afirmativas a seguir sobre atelectasia são verdadeiras, exceto uma. Assinale-a:
É mais comum nas cirurgias de andar superior do abdômen do que nas de andar inferior.
Constitui metade dos casos de complicações pulmonares pós-operatórias.
É geralmente associada com febre e taquicardia.
Pode ser causada por obstrução dos brônquios ou hipoventilação.
Manifesta-se normalmente nas primeiras 24 horas após a cirurgia.
Um jovem de 27 anos, submetido a herniorrafia umbilical de emergência devido a estrangulamento do conteúdo, teve necessidade de abertura da cavidade abdominal para ressecção de parte do grande epíplon, o qual apresentava sinais de sofrimento. Cerca de 4 horas após o término do efeito da anestesia peridural, nota o aparecimento de dor constante em região hipogástrica, a qual, posteriormente, se localiza em fossa ilíaca direita. Ocorreram dois episódios de vômitos. No dia seguinte, o hemograma mostra leucocitose (< 15000) com aumento dos neutrófilos. A rotina radiológica de abdome agudo acusa discreto pneumoperitônio. Apresenta hipertermia de 37,9°C. Baseado nos dados acima, o diagnóstico mais provável é:
Perfuração de víscera oca, não detectada ao ato cirúrgico.
Reação pós-operatória normal.
Apendicite aguda com pneumoperitônio residual.
Atelectasia de base.
Úlcera péptica perfurada no pós-operatório.
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